Projetos para a construção de uma embarcação de dez mil toneladas surgem numa altura em que a tensão regional no Mar da China tem subido de tom.
Os planos, noticiados pelos media estatais nos últimos dias, preveem a construção de um navio patrulha na ordem das dez mil toneladas, que irá ultrapassar a envergadura do japonês Shikishima, que com 7.175 toneladas é o maior do mundo. A construção ficará a cargo do Instituto 704, uma empresa subsidiária da estatal China State Shipbuilding Corporation (CSSC), que assinou um contrato no valor de 280 milhões de yuan (33,8 milhões de euros).
Atualmente, o maior navio de vigilância chinês é o Haijian 50, de quatro mil toneladas, que patrulha o leste do Mar da China, região onde se situam as ilhas Senkaku (Diaoyu para a China), disputadas pelo Japão e pela China.
A notícia da construção do navio é apenas mais um episódio a juntar à crescente tensão entre a China e o Japão por causa das disputas territoriais. Esta semana, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, comparou a situação entre os dois países àquela que era vivida entre a Alemanha e a Inglaterra antes da Primeira Guerra Mundial.
Os fortes laços comerciais que uniam os dois países não impediu que um conflito deflagrasse entre eles, notou Abe, citado pelo Financial Times, à margem do Fórum Econômico Mundial em Davos (Suíça). Um porta-voz do primeiro-ministro precisou mais tarde que Abe foi mal interpretado, quando na verdade queria ter dito que “tudo devia ser feito para que algo do gênero não acontecesse.”
Em Novembro, a China estabeleceu uma zona de identificação aérea que abrange as ilhas disputadas, obrigando a que qualquer aeronave que a sobrevoe tenha de comunicar às autoridades chinesas.
Abe respondeu em Dezembro com uma visita ao santuário xintoísta de Yasukuni, local de homenagem aos mortos japoneses na Segunda Guerra Mundial. A visita, que não acontecia desde 2006, encolerizou Pequim e Seul, que entenderam o ato como a tentativa de “amplificar a história da agressão militarista e do domínio colonial” do Japão.
Ainda nesta sexta-feira, a China enviou uma patrulha para vigiar a zona de identificação aérea e lançou avisos às aeronaves estrangeiras, segundo um artigo publicado num jornal oficial do Governo.
Fonte: publico.pt
Hehehehe… Eu acho que estes dois primos asiáticos estão disputando pra ver qual deles continuam com a má fama criada pelos ocidentais… “- … Nós chineses temos “um” bem maior que o dos japoneses!…”… 😉
Se não frearem os caras agora, sinto muito, a realidade seja dita.
No futuro ninguém mais para os Chinas.
Será uma espécie de URSS más com capacidade muito maior em todos os sentidos, sejam econômicos, militares, geopolíticos ou sei lá o que….
Os caras estão jogando certinho. Enquanto o Tio Sam se afunda em guerras, eles avançam a passos largos.
E ainda contam com uma “parceria” com a Rússia.
É um novo Exército Vermelho se erguendo no mundo.
Para que 10.000 toneladas para um navio patrulha? Seria um cruzador, não?