Há boas notícias para os países que queriam comprar armamentos mais modernos da China exibidos na parada militar em 3 de setembro, porque a China está preste a exportar um dos seus helicópteros militares, informa o jornal chinês People’s Daily.
“O governo aprovou as exportações do helicóptero WZ-19. Com efeito, alguns consumidores estrangeiros estão negociando a hipótese de obter este helicóptero”, disse Wu Ximing, designer sênior de helicópteros da Corporação Industrial de Aviação da China.
Wu Ximing deu entrevista à China Daily à margem da terceira exposição China Helicopter Expo.
“Ajustaremos equipamento ou armamentos tendo em conta as exigências específicas. De fato, alguns consumidores potenciais foram envolvidos no processo da elaboração do exemplar do WZ-19”, disse.
Wu se recusou de revelar as identidades dos consumidores potenciais, mas fez saber que são os que tradicionalmente utilizam veículos aéreos chineses.
“Comparando com os seus adversários no mercado, o WZ-19E é mais fácil em termos de manejo e manutenção. Tem boas capacidades técnicas e o seu preço é competitivo”, frisou Wu Ximing.
Na exposição, que durará cinco dias, o gigante na construção de veículos aéreos está exibindo a versão de exportação do helicóptero de combate WZ-19, que é chamado de WZ-19E. A placa de informações diz que é um helicóptero militar ligeiro usado para realizar ataques ar-superfície contra tanques, veículos blindados e fortificações. Também pode transportar mísseis ar-ar para combater helicópteros do adversário, diz o quadro.
30 helicópteros WZ-19s que fazem parte das forças aéreas das tropas terrestres do Exército de Libertação Popular chinês participaram da parada militar da semana passada voando sobre a praça de Tianamen em conjunto com dois helicópteros doutro tipo, o WZ-10 e o WZ-9.
O design do WZ-19 tem como base o WZ-9, com origem no helicóptero francês Eurocopter AS365 Dauphin e trabalhará com o helicóptero de combate WZ-10 nas operações militares, dizem fontes.
Elaborado pelo Harbin Aircraft Industry Group (Grupo de Insdústria Aeronáutica de Harbin, subsidiário da AVIC — Corporação de Indústria Aeronáutica da China), o helicóptero tem uma roda de quarto palhetas propulsada por uma turbo-hélice.
Pode atingir a velocidade máxima estabilizada de 245 km por hora e tem o peso máximo de decolagem de 4,51 toneladas métricas e a distância de voo de 700 km, segundo o the Show Daily, o diário sobre indústria publicado pela AVIC durante a exposição.
O helicóptero pode transportar 8 mísseis e 2 lançadores de mísseis. A proteção de pilotos é assegurada pelas placas blindadas e assentos equipados com o sistema de proteção contra choques.
“Será atraente para muitos países em desenvolvimento que não têm grande orçamento militar, mas querem obter um bom helicóptero de combate”, afirmou Wu Peixin, especialista da área de aviação.
Na semana passada, a China realizou uma parada militar em Pequim marcando o 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial onde exibiu a parte dos seus armamentos mais modernos. Líderes e altos funcionários de quase 50 países, incluindo o presidente russo, Vladimir Putin, participaram das solenidades.
FONTE :Sputniknews.com
Amigo Samuca, perfeito. Eu nem perco mais o meu tempo, mas também eles foram criados com as “informações” lhes passada pelo grande informativo o JN da globo, aí não tem jeito. Alguns ainda acham que comunista come criancinha e que nas indústrias de alta tecnologia Chinesas existe trabalho escravo .Aí eu choro rsssssss
Na falta de conhecimento…dê-lhe preconceitos, como uma que vira e mexe aparece na mídia, acerca de uma suposta falta de ‘criatividade’ por parte dos chineses, porque eles vivem em ditadura e que isso lhes suprimiu a ‘criatividade’ (sic) e que por causa da ‘malvadeza’ dos seus governantes, eles só são incentivados a copiar.
Pra aqueles que não se contentam em formar seus conhecimentos com base em ‘informações’ preconceituosas, sugiro o livro ‘O homem que amava a China’, baseado na vida do biólogo inglês Joseph Needham (sim, o cara é um dos fundadores da UNESCO), que viveu na China nos anos 40 e que ajudou muito as universidades de lá a se transferirem pra fora das zonas de guerra durante a Segunda Guerra. No livro, ele arrola algumas invenções chinesas, tais como: acupuntura, alambique, alto-forno, amianto, ampulheta, balão, baralho, bombas de ferro fundido, bússola, cadeira dobrável, carrinhos de mão, catapulta, aproveitamento do carvão como combustível, catavento, chá, aparelho p/ medição de chuva e neve, cítara, cortina de fumaça, rotação de cultura na agricultura, cunhagem de moedas, diques como forma de prevenção de inundação, escova de dentes, espelho de superfície translúcida, esterilização com uso de vapor, ferro fundido, fogos de artifício, fertilizantes, forno de cerâmica, fósforos, fumigação, glúten de trigo, guarda-chuva com cabo dobrável, hodômetro, janela basculante, macarrão, lança-chamas, mapas topográficos, molinete de vara de pescar, impressão de livros, panelas, operação com números negativos, papel de parede, papel higiênico, pasteurização de vinho, pontes (móveis, arco, suspensas por correntes e pênseis), teoria da circulação do sangue, prospecção geológica, rolamento de esferas, sismógrafo, etc., etc.
Kkkkkkk, imagina se esses chineses fossem criativos, kkkkkkkk
O Brasil deveria esquecer esse Pantsir e focar somente nos Helis Russos, já que o foco e balancear o mercado entre os dois países o melhor pro Brasil é um lote de Mi-28 com manutenção local… nada contra o pantsir más é muito pesado (12 misseis por veiculo) se projetassem algo de 4 a 6 misseis por caminhão daria pra adaptar no chassi Iveco 6×6 já em uso.
Um abraço.
Esse Heli é bem mais leve que nosso MI-35. Derivado do Douphin deve ser bem silencioso, rotor carenado, na operação noturna e com um bom míssil deve ficar bom, não esquecendo de um canhão direcionado pelo capacete que não vi. Realmente uma opção para o EB.
um helicoptero partilhado com a Africa do Sul seria uma boa…. com a Turquia…tenho dúvidas……….
O Topol citou um ponto importante que é suficiente para explicar o “porque” de países como Índia, China e Africa do sul terem tantos projetos próprios enquanto o Brasil pouco tem. Além de vários outros fatores, a mão de obra é um ponto extremamente importante. O custo de produção no Brasil é altíssimo. Além da carga tributária altíssima, temos encargos trabalhistas avassaladores. Soma-se a isso a falta de mão de.obra qualificada e chegamos à conclusão de que não vale a.pena produzir. Infelizmente essa política de “TOT” não pode ser aplicada em tudo e os gestores precisam entender isso. Estamos gastando mundos de dinheiro, sem capacidade de absorver esses conhecimentos e sem capacidade de produzir em quantidade em razão dos custos envolvidos. Na minha opinião, os helicópteros de ataque são um desses casos. Por mim, iríamos de Mi 28 ou Viper, de prateleira mesmo, com um bom estoque de mísseis. Mais interessante que isso seria projetar um novo helicóptero em parceria com a Turquia ou África do Sul. Mas aí teríamos algo para daqui 10-15 anos, no mínimo.
Felipe
Além dessas razões citadas pelo colega e das que eu próprio citei mais acima para explicar o motivo de países como China, Índia e África do Sul terem tantos bons projetos em andamento e tantos outros produtos de defesa já operacionais e até prontos para exportação, enfim, terem uma indústria de defesa aperfeiçoada e amadurecida:
Inimigos
A Índia vive um armistício com o Paquistão por conta das disputas sobre os territórios da Caxemira, a China ídem, além de constantes escaramuças com o Japão e de suas ambições expansionistas que a forçam a uma gigantesca militarização. Já a África do Sul vem de um recente embate que durou de 65 a 88 contra Angola que culminou na independencia da Namíbia e mesmo com o acordo de paz assinado a prudencia exige que o país mantenha uma força altamente capaz e herdou essa cultura de seu próprio passado que exigiu que o país estivesse preparado para a guerra.
E quanto a nós ? que ameaças diretas temos? muitas é verdade, mas não é assim que nossos políticos enxergam a situação (pelo menos a maioria)… infelizmente esse conceito só vai existir depois que estivermos claramente sob ameaça, o que pode ser tarde demais…
Colega Felipe,
Some a esta conta não produzirmos nem 30% dos materiais que seriam empregados ao tal helicóptero, tendo-se que importar estes a um preço estratosférico.
Outro ponto importante é a papelada corporativa que tem de ser paga e preparada para fabricar tal equipamento, que consome muito tempo e preciosos recursos.
Gostaria de fazer um ultimo adendo: a Turquia já esta envolvida na produção local de sua versão do Mangusta.
Sds ao colega.
O Mi 35 já é suficiente pra nossa realidade (AL), mais algumas, 36 ,unidades pra Fab e ou EB e já Ta bacana.
Eles aprendem rápido, fazem engenharia reversa de um equipamento só para pegar um atalho na fase de projeto e a partir daí colocam muitas inovações e tecnologias de ponta em cima do mesmo…
S
ome-se a isso um governo com muito dinheiro para gastar em defesa, uma mão de obra barata e abundante e uma indústria grande o bastante para produzir os equipamentos em massa e rapidamente se necessário e uma “fome” de se tornar uma potência militar cada vez mais poderosa.
Em breve se tornará impossível conter os chineses, mesmo para a potência dominante atual.
por isso os eua mantem os poodles sob sua saia,pq eles nw encaram nem a russia sozinhos,imagina futuramente a china ou as 2??
Esse helicóptero parece um híbrido, a frente dele é muito parecida com a do Tiger e a traseira dele parece muito, se não é idêntica a do Pantera. Interessante mesmo foi a concepção que eles apresentaram do helicóptero stealth de 4 geração nessa mesma feira.
Exatamente, os chinos fazem isso direto, não tem criatividade, copiam o que tem de melhor em cada projeto que conseguem roubar.
O mais importante e que muitos esquecem (e já querem logo abarrotar as forças com cada material novo que surge) é olhar todo o conjunto, no caso de um helicóptero de ataque, o seu míssil antitanque, que ao meu ver, parece-me inferior ao Russo Ataka, para não citar o Hellfire…
Pro Exército… 18 Super cobra e 600 Hellfire, pode fechar a conta e passar a régua… Tem héli pra 30 anos, com peças de sobra no mercado, operando desde a amazônia até os navios da MB e causaria pesadelos a qualquer coluna blindada da America Latina por muito tempo…
Sds aos colegas.
A prosa é a seguinte , quem sustenta o país é o agronegócio.
O Brasil tem um superavit na balança comercial com a Rússia de 800 milhões de dólares anuais e o produtor rural quer ampliar ainda mais as vendas para a Rússia(Elegemos o mercado russo como prioridade para esta década) , MAS os russos
impõe uma condição para que isso aconteça, eles querem que nós também importemos mais
deles produtos russos para balança não ficar tão desfavorável para eles….
Logo podemos concluir que comprar alguns armamentos russos é unir o útil ao agradável.
O chineses fizeram do limão uma limonada, não ficaram reclamando por não terem acesso ao melhor dos melhores helicópteros de ataque.
Controle da economia, fabricação de moeda com índices de inflação escamoteados, mão de obra barata (escrava), educação de primeira, e, por fim, pirataria com muitos hackers recebendo soldo do governo para invadir empresas duzamericanusmalvadus e dos eurobambis.
Também acho muito interessante que países como China, África do Sul e Índia tenham modelos de helicópteros de ataque e o Brasil não. Não há nenhuma iniciativa nacional nesse sentido. A HELIBRAS talvés no máximo poderia montar aqui o modelo tiger dos exércitos franco germânico, isso se ele fosse escolhido pelo EB, e se houvessem recursos.
interessante a africar do sul construin um de um modelo françes a china também só brasil que não conseguem?
Bom para quem ainda insiste em dizer que “solta pecinha” ai mais uma carta na manga da China com seus equipamentos militares e que vão ganhar mais espaço no mercado internacional nos próximos anos.
Quando disse a quase 10 anos atrás que a China viria a se tornar uma gigante no setor de defesa fui chamado de sonhador e até de maluco, bom agora os fatos começam a se concretizar e em alguns casos em ritmo acelerado. O WZ-19 pode vir a atender as necessidades dos clientes que precisam de um helicóptero de ataque leve mas com toda a capacidade de empregar armamentos modernos.
Suja concepção me parece de acordo com o que esta em operação no mundo e não duvido nada que em alguns aspectos possa levar vantagem perante seus concorrentes no mercado internacional. Os chineses vem a três décadas investindo de forma contínua na capacitação de sua indústria militar e agora os resultados começam a falar por si só.
Eles hoje tem uma gama de produtos muito atraente e que em muitos casos tem mais de uma opção na mesma categoria seja ela qual for, aos russos que foram perdendo força agora apareceu um concorrente a altura e que na próxima década pode superar eles com certa facilidade.
É uma questão de tempo!
Está ai uma excelente opção para o Exercito ….