Caças russos Su-24 do Frota do mar Negro forçaram o destróier USS Ross a afastar-se para águas neutras na parte oriental do mar Negro, porque a tripulação do navio agiu de forma provocatória, disse à agência russa RIA Novosti uma fonte nas estruturas da defesa da Crimeia.
Segundo a fonte, após a saída do porto romeno de Constança o navio americano foi em direção às águas da Rússia.
“A tripulação se comportou de forma provocatória e agressiva, o que suscitou a preocupação dos operadores das estações de monitoramento e das tripulações dos navios da Frota do mar Negro. Os Su-24 demonstraram à tripulação americana a prontidão de coibir a invasão e defender os interesses do país. O destróier mudou de direção e se afastou para águas neutras na parte oriental do mar Negro”, disse a fonte.
Ele acrescentou que, provavelmente, os militares norte-americanos ainda não se esqueceram do incidente de abril de 2014, quando um caça Su-24 neutralizou de fato todos os equipamentos de última geração do destróier da Marinha americana Donald Cook, incluindo os sistemas de defesa antimísseis.*
Além disso, a fonte observou que aviões e navios da Frota do mar Negro estão monitorando constantemente as águas territoriais da Rússia e, se for necessário, prevenirão quaisquer incursões. De acordo com fontes abertas, o navio de guerra Ross está equipado com sistema de controle de informações de combate Aegis, lançadores de mísseis de cruzeiro Tomahawk, mísseis antiaéreos RIM-156 SM-2 ou mísseis antissubmarinos RUM-139 VL-Asroc. O navio pode transportar um helicóptero Sikorsky SH-60 Seahawk.
FONTE:Sputniknews
*Informação não confirmada pela US Navy
…………interessante o fato de todos saberem de sistemas e características de radares estadunidenses entretanto não descrevem da mesma maneira os sistemas de radares russos….ficam nos “entretanto” sem nunca chegar aos “finalmente”….. ……é….hummm
Fica aí a dica! Especializa-te em sistemas de armas russas.
Um DDG-51 tem 6 sistemas de radares diferentes, distribuídos em 14 unidades de radar.
Quatro para o sistema 3D SPY-1 de varredura eletrônica (banda S), 3 radares iluminadores SPG-62 (banda X), 2 SPS-73 (banda x) 2D de busca de superfície/navegação (banda X), 1 SPS-67 (banda C) 2D de busca de superfície/navegação, 2 radares 2D de busca aérea nos CIWS Phalanx (banda Ku), 2 radares de controle de tiro (banda Ku) dos CIWS Phalanx.
Ainda tem 5 sistema EO, dotados de Flir e laser: 1 alça eletroóptica Mk-46, 2 sistemas EO associados aos dois CIWS Phalanx Block IB, 2 sistemas eletroópticos associados aos dois canhões Mk-38 mod 2.
Senhores,
os EUA estão jogando um jogo muito perigoso com os russos, e muitos americanos e americanófilos são falsamente levados a acreditar já há muito tempo que a “tecnologia” americana é superior a qualquer coisa que os russos são capaz de produzir.
De acordo com informações que eu tenho o sistema utilizado para jammear o USS Donald Cook foi o dispositivo de guerra eletrônica chamado Khibiny.
E o ponto nevrálgico do sistema de combate Aegis seria o fraco desempenho da antena do seu radar de varredura no modo ppi. Para solucionar este problema eles terão de equipar todos os cruzadores Aegis com um mastro auxiliar montando a antena de radar com verredura ppi mecânico para solucionar o problema.
Para quem acha que é “risível” que os russos de fato tenham posto fora de combate o sistema Aegis do destroier americano, acho bom ir mudando de idéia…
Grato.
PRAEFECTUS,
Não se trata de defasagem tecnológica em si… O que ocorre é que a situação, tal foi descrita, simplesmente não encontra fundamento na lógica…!
Segundo o que foi publicado, os russos ligaram seu sistema, “desligam” o AEGIS, fizeram 12 passagens sobre o destróier simulando um ataque e pronto…
Convenhamos que isso gera muitas perguntas…
Primeiro, um sistema AEGIS não conta só com o SPY. Há também, salvo melhor juízo, o sistema SPG-62 para direção de tiro ( tal como nos Ticonderogas ), que opera em banda e frequência diferentes, e pode ser utilizado independentemente. Os sistemas ESM e ECM também são controlados pelo AEGIS, além de haver o radar do CIWS ( que também opera em frequências e banda distintas do SPY ). Ele engloba praticamente todos os sistemas de combate do navio e seus sensores distintos, de modo que não é possível simplesmente inibi-lo, e ainda mais “desliga-lo”… E, como já disse acima, há ainda técnicas específicas, como o salto de frequências, o que dificulta o trabalho de qualquer jammer.
Dito isso, até é possível que o SPY sofra alguma interferência. E quanto mais distante do navio, é evidente que ela é mais eficaz… Contudo, a partir do momento em que a onda ( do radar ) que retorna superar em potencia a do pod ECM, ele deixa de ser efetivo… Isto é, a potencia do radar do navio simplesmente anula o ECM… E também é ainda mais difícil jammear vários radares ao mesmo tempo…
Por fim, há a lógica do ato em si… Não faz sentido uma atitude dessas da parte dos russos, posto que exporia seu sistema de guerra eletrônica aos sistemas ESM americanos, que poderiam medir o potencial do sistema russo, cujas ondas podem até mesmo serem utilizadas para determinar a posição do emissor… E, claro, um ato como esse é algo bastante hostil, e poderia provocar uma reação do navio americano…
Bom sou leigo, nem sei o que significa jammear! Mas ouvi dizer que a arma embarcada no Su 24 é um emissor de pulso eletromagnético que só não afetaria a própria aernonave quando em uso devido ao funcionamento valvulado e antigo de seu sistema! Bom, me esclareçam se isso procede!
Seria muita ingenuidade esperar que os americanos reconhecessem que foram incapacitados pelos russos; ou que estes anunciassem que tiveram sucesso ou não. O que de fato ocorreu é classificado, e só será liberado daqui muito tempo. Óbvio que a Rússia tem todo o direito de patrulhar e proteger seu litoral, assim como os EUA fazem quando aviões russos se aproximam do Alasca. Bem que gostaríamos de poder contar com o mesmo nível de dissuasão.
José,
Não há como simplesmente incapacitar um AEGIS com um sistema de interferência eletrônica…
Hoje, qualquer sistema de radares que se preze, utiliza ondas em frequências e bandas diversas para localizar seus alvos e guiar as armas. Há também a utilização de radares AESA ( que trabalham emitindo pulsos em várias frequências ao mesmo tempo ) ou o salto de frequência, o que torna ainda mais difícil jammear.
Existem também sistemas passivos ( os quais são imunes a interferências eletrônicas ) pelos quais também é possível uma solução de tiro… E é possível justamente ter a posição de um atacante pela localização da origem própria interferência, que também pode proporcionar uma solução de tiro ( home on jam ).
Enfim, todos esses sistemas podem estar presentes em um navio, de modo que nunca é possível inibir um sistema defensivo totalmente. Não pra menos se pensa no ataque de saturação como único meio de se lograr êxito.
Se uma aeronave russa aciona seus sistemas ativos de guerra eletrônica, isso será prontamente percebido pelos sistemas de guerra eletrônica da embarcação… Seria um ato extremamente hostil. E ainda mais hostil seria se tivesse feito passagens sobre o navio nessa condição. Considerando que existem meios de defesa que não dependem propriamente dos radares, seria um ato perigoso aproximar-se do destróier nessas condições.
É por essas e outras que não há como dar fé nessa estória do Su-24…
Sempre o bom e velho SU-24 (rsrsrsrs) … Que arma misteriosa, já é o segundo AB que ele afugenta !!!
Topol,
Você realmente acredita que uma passagem baixa de um SU-24 seria capaz de afugentar o USS Ross? Menos Topol, menos….rsrsrsrs
Abs
Guilherme, estou sendo sarcástico… já expliquei o que penso a respeito das alegações russas sobre o super jammer do SU-24… não cabe.
Segundo o que dizem o Fencer seria quase uma Air fryer voadora… acho bem difícil, embora como nosso amigo Bosco nos alertou, os EUA estão com um projeto chamado CHAMP, mais ou menos nesse sentido… e pior, pretendem instalar a coisa em um míssil JASSM, portanto tire suas conclusões Guilherme…
Topol,
Se já tivesse ligado o modo sarcástico ON no primeiro comentário….rsrsrsr
Será que acabaram com os estoques de papel higiênico de novo….porque da outra vez, fontes russas disseram que ao ver o Su-24 foi uma correria para o banheiro….kkkkkk
Alguns comentários se referiram ao SU 25, mas acredito que seja o SU 24!
Nossa, acho q mais duas duzias de marujos entraram de novo em desespero porq alguns SU24 decolaram em direcao ao navio e tiveram que dar meia volta com medo que eles acabassem com o navio com seus ultras poderosos sistemas de janmer embarcados no aviao…de novo ficaram com medo de morrer e assim q o navio for para o porto desembaracao rapidamente e correrao para seus familiares e……… ….é brincadeiras a parte eu adoro ver esses tipos de provocacoes e o envio desses caças contra os navios americanos..ja imaginei um ATCHIMM de um operador de armamentos do navio e ver um SM2 ou 3 subindo na direcao desses caças……
Meus camaradas,
a Rússia só está defendendo o bife dela….nada demais. Os americanos fazem a mesma coisa.
Grato
Quem jammeou o destroyer foi um navio da marinha russa, os 2 su-25 acompanhavam o destroyer, um mais distante e o outro com passagens rasantes.
Será que a tripulação do USS Ross mostrou o dedo do meio
para os pilotos russos como atitude agressiva e provocatória
em águas internacionais ?
E só um reparo na informação, USS Ross é um Arleigh Burke I
sem hangares para helicópteros orgânicos apesar de poder
reabastece-los na plataforma de pouso existente e além do
SM-2 ele também embarca alguns SM-3s.
Ou seja, essa afirmação de que ele foi “saído” do local é propaganda. Como também não acredito na estória do Su-25 ter jammeado o Donald Cook.
Ficaram tranquilamente em águas internacionais filmando o SU-24 em vôo rotineiro . Nenhuma atitude agressiva de russos ou americanos Rsrsrsrsrs A velha e enferrujada máquina de propaganda sovietica… Nenhuma novidade…
Provavelmente o que aconteceu nesse incidente foi o mesmo que ocorreu no ano passado, o destroier americano se aproximou das aguas russas , e os russos mandaram o su 24 so pra mostrar a prontidao de coibir uma invasao, nao houve um fritar de aegis.
Exatamente como quando os russos mandam aviões bombardeiros e de reconhecimento testar a prontidão das defesas aéreas dos países da OTAN.
Nunca encontrei declaração oficial russa sobre o AEGIS.