Os caças F-35A estão no solo na Base Aérea de Eglin, Florida, um dia depois de um “incêndio significativo” que danificou uma das aeronaves durante a decolagem.
Os aviões estão em solo enquanto os técnicos investigam as causas do incêndio. A base espera que a investigação inicial tenha duração de um dia, e que a aeronave seja liberada para retomar os voos a partir de quarta-feira.
Outras variantes da aeronave, o F-35B e F-35C, não estão voando desde terça-feira, mas isso é devido ao “clima hostil”, na Flórida, em vez de preocupações com a aeronave, disse o porta-voz da base de Eglin, o primeiro tenente Cronin.
Por volta das 09:15 da última segunda-feira, um incêndio eclodiu na extremidade traseira de um F-35A, pilotado por um piloto instrutor, que estava decolando como parte de uma missão de formação contínua. O piloto foi capaz de parar o jato, desligar o motor e sair com segurança. Não houve feridos e as equipes de emergência conseguiram extinguir o fogo.
As equipes de terra de Eglin não tem mais informações sobre a natureza ou a extensão dos danos às aeronaves. “Como a investigação está em curso e seria prematuro especular sobre esses itens neste momento”, disse Cronin.
A base também não divulgou o número de série da aeronave afetada.
FONTE: AirForcesTimes
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Agradeço muito às explicações TÉCNICAS do prezado _RR_! Estou mais para jornalista curioso do que para engenheiro aeronáutico. De fato, o F35 tem tudo par ser corrigido, mas, isto custará caro demais para a maioria das forças armadas do mundo. Países como Japão e Coréia do Sul estão dispostos a bancar o desenvolvimento do projeto a qualquer custo, mas, governos europeus são fortemente pressionados pelos contribuintes, já que não há ameaças iminentes. Parece que os Estados Unidos também estão com dificuldade em bancar sozinhos com esta conta! A questão F35 é mais política do que técnica!
Caro Nelson Lima,
Realmente.
O programa F-35 tenderá a aumentar substancialmente os custos. Mas isso é uma “quase regra” atualmente…
Uma aeronave, embora possa aplicar algumas técnicas que já possam ser experimentadas e conhecidas de outros tipos anteriores ( sejam de construção, aerodinâmica ou eletrônica ), nunca deixará de ser uma caixinha de surpresas. E quanto mais complexo, maior é o risco potencial de problemas. E o fato é que até hoje absolutamente nada tão complexo como o F-35 foi tentado.
Me arrisco a dizer que o desenvolvimento desse caça está até “tranquilo”, haja visto não ter ocorrido nenhum incidente que fosse realmente de monta… Outros tipos, como o Tomcat e Mig-31, embora fossem aeronaves soberbas, apresentaram problemas que duraram durante boa parte de sua operacionalidade, inclusive com perdas de equipamento.
Sobre financiamento, é uma tendência que a complexidade das aeronaves torne seu desenvolvimento cada vez mais caro, mesmo que se possa compensar ao longo da vida útil da aeronave com um custo operacional reduzido. A rigor, praticamente todos os países pelo mundo buscam alternativas; e uma delas é o desenvolvimento conjunto de produtos aeronáuticos militares, numa tentativa de dividir o custo entre os participantes.
A propósito, também acredito que o Brasil acertou na mosca com o Gripen NG e o risco mínimo que ele trás em seu desenvolvimento, risco esse menor justamente pelo fato de se utilizar de componentes de mercado, que já estão consolidados, ficando apenas o desenvolvimento de sistemas mais específicos.
É uma ótima aeronave para todos os tipos de tarefas esperadas de um caça MULTIROLE (fighter/stryker)
Os defeitos serão corrigidos e ele se provará, nem que for na marra, não tem mais como voltar atrás, nos próximos 40 anos o F-35 vai comandar.
Discordo de você. O Starfighter era para ser um caça-padrão e virou um fazedor de viúvas. Existem muitos erros e acertos na história da aviação!
Não tem mais jeito Nelson, você acha que eles vão descontinuar o F-35? Sem chance, é ele mesmo meu chapa. Vai ter que me engolir, ou vai ou vai, aos trancos e barrancos eles vão corrigir os defeitos e aplumar a máquina.
Nelson Lima,
O F-104 nunca foi padrão e creio que jamais poderia ser considerado como tal… Naquela época, a aviação a jato ainda estava amadurecendo, e se apostava em tudo que pudesse resultar em algum ganho. Assim nasceu a série “century” de caças, com interceptadores e aeronaves de ataque, da qual o F-104 faz parte.
Se for comparado com outros caças da série “century”, o F-104 foi adotado em número consideravelmente reduzido ( salvo engano, quase trezentos caças para a USAF ). Ficou em serviço com a Força Aérea Americana pouco mais de 10 anos; e a Air National Guard o dispensou em 1975…
Se a USAF teve um “caça padrão” nesse período, foi o F-4 Phantom, desenvolvido praticamente ao mesmo tempo que o F-104, entrando em serviço apenas dois anos depois deste ultimo…
Pra uma pessoa que mora em um país com uma força aérea de nosso tipo, não tem-se o luxo e ou o direito de fazer qualquer critica ao F35… mas que esse caça aí parece um roubada mesmo!!
Eu tenho direito de criticar qualquer coisa no Planeta Terra ou em Marte!
O F35 é um caça RUIM, mal-feito! A potência de seu reator é desproporcional ao seu tamanho. Não sou anti-americano. O F22, sim, é um primor de engenharia aeronáutica, assim como o F15 e o F16. Em uma campanha no deserto, até a velha de Bagé vai escutar seus motores. Suas emissões IR são tão fortes que descompensam o RCS baixo e o perfil pseudo-steath, pois, deveriam ter a barriga chata para serem steath. Este projeto sção bilhões jogados fora, felizmente por nações ricas. Deste modo, o Brasil acertou na mosca com o Gripen NG!
Nelson Lima,
O motor potente está lá para uma razão: dar potencia extra para o peso que essa aeronave carregará. Ele também compensará qualquer perda aerodinâmica decorrente do perfil stealth.
O F-35 reúne basicamente todas as características conhecidas de uma aeronave stealth, tais como os contornos facetados do bico, o perfil mais “achatado”, bordas das tomadas de ar serrilhadas, a baía interna de lançamento, ocultamento das pás do motor, além da cobertura de material RAM.
Compare as silhuetas e verá que as semelhanças são notórias entre o F-22 e o F-35…
http://www.jsf.mil/images/f35/f35_variant_ctol.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-UJRzGs0ZaNs/T-3BRLu2g5I/AAAAAAAABKk/oTnLjR0BWos/s1600/F-22+designe.gif2.jpg
Apenas pode-se dizer que foi dada mais atenção ao perfil frontal da aeronave, ao passo que no F-22 buscou-se uma redução total em todos os setores. Mas independente disso, é uma aeronave de baixíssimo RCS.
Quanto a assinatura térmica, basta observar a baía interna e o ocultamento do motor pela tomada de ar para se perceber que a assinatura térmica é bastante reduzida ( principalmente no setor frontal )… Uma vez que não há pilones com armamento, o atrito com o ar é consideravelmente menor, e consequentemente existe menos calor.
Mas seja como for, o F-35, diferente do F-22, foi projetado para ser uma aeronave multi-missão, mas com enfase na capacidade de ataque, lançando armas “standoff”. Isso significa que ele não entrará na camada da baixa altura das defesas AAA, atacando da média altura. Por tanto, a assinatura térmica é menos relevante, pois a tendência é enfrentar uma maioria de mísseis guiados por radar ativo ou por rádio, e uma quantidade muito menor de armas guiadas por IR ( não são muitos tipos de mísseis IR que operam a média altura ).
E quanto aos sensores rastreadores de IR, dificilmente se terá alguma precisão acima dos 60km para um alvo do tamanho de um caça no setor frontal, por mais que se diga que os IRST por aí tenham mais de 100km de alcance…
Dias atras o caça russo pegou fogo os americanos devem ter achado graça tá vendo a tecnologia russa é ultrapassada sabendo eles que a sua batata estava assando.