O mais caro, secreto e poderoso caça do arsenal americano teve, na segunda-feira à noite, seu batismo de fogo, atacando alvos do Estado Islâmico na Síria. O F-22 Raptor voou pela primeira vez há 17 anos e cada um dos 187 caças tem preço de venda estimado em US$ 361 milhões.
Divulgação
O projeto, executado pela Lockheed-Martin e pela Boeing Defense, vale US$ 62 bilhões. Não é a única estreia: foram empregadas novas bombas de alta precisão, as SDB, de pequeno diâmetro e baixo peso, desenhadas para percorrer maiores distâncias (até 74 km) em busca do ponto de impacto, e de reduzir danos secundários.
Contrariando o procedimento habitual do Pentágono nesse tipo de situação, as informações do bombardeio foram restritas, pouco detalhadas. Contra prováveis 68 alvos em 3 diferentes regiões e ao longo da madrugada, a Força Aérea lançou supersônicos F-15 E, F-16, F-18, e F-22, além do bombardeiro B-1 Lancer, com capacidade para despejar 34 toneladas de carga de combate sobre múltiplos objetivos.
Também participaram os drones Reaper, versão armada da aeronave remotamente pilotada Predator, de vigilância.
É apenas parte do aparato militar empregado. Dois destroieres da Marinha, navegando no Mar Vermelho, lançaram 47 Tomahawks, mísseis de cruzeiro capazes de levar 450 quilos de alto explosivo a até 1.300 km, com erro máximo de poucos metros.
O F-22 Raptor demorou muito para ser usado em uma operação real. Houve certo cuidado em colocar sob risco as caras e avançadas máquinas de guerra – tão avançadas que a Casa Branca desconsidera a possibilidade de exportá-las, expondo as tecnologias da aeronave. Cada um desses caças é dotado de um sistema de autodestruição, para o caso de ser abatido ou de sofrer um acidente em território hostil.
O que faz do Raptor um produto especial é o conjunto de recursos únicos incorporados ao avião. Ele é da classe Stealth, furtivo à detecção eletrônica. As turbinas, duas, emitem pouco calor. O armamento – mísseis, bombas e um canhão de 20 mm – é acomodado internamente. A velocidade é de 2,4 mil km/h.
Na cabine, o piloto voa cercado por seis telas de alta resolução. O designador de alvos produz imagens holográficas e o radar cobre 193 quilômetros.
FONTE: Estado de São Paulo – Roberto Godoy
E mesmo que esse caça não tenha sido usado no Iraque ou no Afeganistão devido esses países serem uma ameaça “insuficiente” para sua utilização, isso não o torna um fiasco.
Quanto aos problemas com o canopi e o oxigenio, foram pontuais e groundearam a frota por certos períodos de tempo mas não foram jamais os responsáveis pela sua “não utilização”.
Quanto ao F-22 estar sendo usado agora nos ataques contra o EI pode ser por inúmeros motivos: Treinamento e especialização de pilotos e aprimoramento de doutrina de utilização, pode estar sendo usado para marcar os alvos para os mísseis Tomahawk como dito pelo Dalton como pode também estar sendo usado sim para justificar sua cara manutenção, por que não? Eles tem o F-22 disponível, o inimigo considerado equivalente não apareceu então coloca para voar para não enferrujar as turbinas.
Os amigos tem razão.
O F-22 ficou 10 anos groundeado para estrear agora contra o ISIS que não tem NENHUM tipo de defesa antiaérea, faz todo sentido.
E no caso dos outros países que tinham alguma capacidade antiaérea, os F-22 não foram enviados porque os pilotos dos F-18SH e dos F-15 gostam de emoções.
Abraços,
Olá,
Parece que os amigos ainda não entenderam algumas coisas:
1. O F-22 não pode ser exportador para nenhum país, e nem comprado pelos próprio EUA porque ele foi descontinuado.
2. O F-35 é o projeto militar mais caro da história, não o F-22. E este tem sua tecnologia dividida para inúmeras nações participantes do projeto. Embora eu considere o F-22 mais robusto que o F-35, em termos de tecnologia o F-35 é muito mais avançado, e está tecnologia esta sendo repartida com várias nações.
3. O F-22 é um fiasco alado. Fazem quase 10 anos que ele foi entregue comercialmente e quem faz o serviço de verdade até hoje são F-15, F-18 SH, etc.
O F-22 não deu certo.
Abraços,
Merck, não é bem assim, Não houve até hoje cenário plausível para o F-22 tivesse sido colocado a prova, ele é um caça de superioridade aérea sem precedentes e foi concebido para se sobrepor aos novos projetos da era soviética que vinham demonstrando novidades até então nunca ousadas pelos engenheiros norte americanos, como aplicação de materiais RAM e baia de armas interna, como é o caso do SU-47 Berkut e do MiG-1.44.
E outra, o F-22 é um caça puro, sem equivalentes para combate aéreo, essa é a sua especialidade, já o F-35 é mais bombardeiro, um avião especializado para interdição aérea, apesar de ambos serem de 5ª geração temos que saber diferenciar as utilizações para que as duas aeronaves foram concebidas.
O F-22 não é fiasco alado, simplesmente nunca houve nesses dez anos necessidade para que ele tenha sido utilizado, todos os cenários em que os norte americanos se envolveram foram praticamente assimétricos, o que não justificaria o emprego da bala de prata do arsenal, coisa que os F-16 e os F/A 18 poderiam muito bem dar conta sozinhos.
Ele foi descontinuado após 187 unidades produzidas devido ao distanciamento conseguido pelos EUA na corrida armamentista tendo em vista que só agora, ou seja, depois de mais de dez anos é que a Rússia está fazendo os testes com o seu equivalente o T-50 e também pelo seu custo assombroso que chegou aos 400 milhões de dólares a unidade, quase o preço de uma fragata novinha para a US NAVY.
Ele foi criado para enfrentar um inimigo que não apareceu, e talvez não tenha parecido por causa de sua existência, sendo assim, só pelo fato de ter espantado uma guerra, ou dissuadido um ataque seu preço já valeu a pena e muito.
Olá amigo,
Muito obrigado por sua resposta, porém tenho que discordar.
O F-22 nunca foi utilizado porque ele sempre teve algum motivo para estar groundeado, sempre algum problema técnico que fazia o avião não estar preparado, o principal foi sempre a questão do oxigênio.
Uma outra coisa, quando o amigo diz que nesses 10 anos o F-22 nunca foi utilizado porque não houveram motivos que justificassem, eu também discordo, porque as guerras do Iraque, Afeganistão e outras intervenções como Líbia tinham muito mais risco que atacar o EI que nem defesa aérea básica possui.
O que mais vi nesses anos todos – e isto por parte dos EUA – foram notícias de que o F-22 ficaria mais tanto tempo parado, e isto se repetiu inúmeras vezes… sendo o avião utilizado apenas agora, num cenário aonde um Super Tucano faria o serviço.
Abraços,
O Super Tucano não tem alcance a partir de bases onde
aeronaves estão operando muito menos do NAe que a
US Navy está mantendo no chamado Golfo Pérsico.
Uma operação como esta envolve aeronaves que precisam
localizar os alvos primeiro, aeronaves de reabastecimento
aéreo e o F-22 agora ao menos parcialmente capaz de
outras missões como bombardeio com armas de precisão
guerra eletronica , clarificação de alvos e até mesmo contra
uma possível intervenção da Força Aérea Siria ou qualquer
ameaça contra as demais aeronaves da coalizão.
Parece ser um bom caça de infiltração.
Ei discordo de todos vcs o brasil não precisa de F22 nós já temos os nossos o 14 bis qud é de madeira não pode ser identificado por nenhum radar + precisa ser aprimirado p/ os dias de hoje . FIM
Um ano atrás foi dito que o F-22 forneceria identificação de alvos para
tomahawks lançados por navios e submarinos…é possível que já tenha
tal capacidade agora.
Quanto a capacidade de ataques a alvos terrestres já foi implementado
além da capacidade de guerra eletrônica usando o radar APG-77.
Há sérias dúvidas se esta participação possa ser considerada um batismo de FOGO do Raptor.
Não há oposição aérea do EI e de acordo com as informações anteriores a capacidade de ataque ao solo do F-22 ainda não estava implementada.
Participar apenas como patrulha aérea para cobrir as aeronaves atacantes que EFETIVAMENTE bombardearam algum alvo de algum eventual ataque de aeronaves Sírias ou Iranianas regulares me parece uma piada de contingência pois nem uma nem outra força aérea sairia em defesa do EI.
Até prova que o F-22 Raptor recebeu capacidade de ataque ao solo e vídeo ou prova não americana que este modelo de aeronave foi visto perto do solo em área hostil e atacando efetivamente alvos militares esta história de BATISMO DE FOGO é no MÍNIMO discutível…
Parece coisa da Relações Públicas da USAF/Pentágono para ALIVIAR A PRESSÃO que o programa JSF está colocando nas forças americanas…
PODE ser um factóide militar.
depois do fiasco na Líbia tinha que servir pra alguma coisa, mesmo que seja contra insurgência…
É um caça incrível!
Esses ataques contra o Estado Islamico estão mais parecendo é propaganda de material bélico, uma oportunidade de testar as ultimas engenhocas e dar-lhes o tão sonhado carimbo “testado em combate”
Se tivesse entrado em combate com um MIG ai sim seria batismo de fogo,
Jogar bombas nas cabeças ocas desses retardados,até nosso GRANDE tucano faria…..
Só que Dilma é contra a violência,no máximo jogaria flores a esses miseráveis,desde que não tivessem espinhos.é claro.
Vasconcelos,
Os EUA só mandaram os F-22 , porque o teatro de operações é de baixíssima intensidade. Até os nossos Super Tucanos , com bombas inteligentes, fariam a festa. O EI , não defesa aérea, nem antiaérea . Aí fica fácil !!!
Pode ser considerado uma das maiores balas de prata da história da defesa mundial, há quase 10 anos entrou em serviço e só agora vai fazer algo de útil.
Ele poderá ser vendido quando ? Bem que o b asil poderia comprar ums 44 caças f-22
Clayson, Brasil comprar 44 caças f-22 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk melhor piada que já li por aqui, kkkkkkkkk
kkkkk, como foi dito no post acima, ele nunca será vendido: “tão avançadas que a Casa Branca desconsidera a possibilidade de exportá-las, expondo as tecnologias da aeronave.” Está é uma máquina de superioridade aérea, ou seja, na forla área dos estados unidades mais a frente irá substituir os F15. Se formos colocar a risca, dentro das aeronaves furtivas que foram desenvolvidas nesta década, somente o F22 foi usado em combate real, o restante tanto o F35, como o projeto Russo e Chinês ainda estão em fase de desenvolvimento. No caso do Brasil será muito dificil possuirmos tal aparato tecnologico, como está no post acima carece de muita renda para se manter uma aeronave dete porte, coisa que o Brasil não possui devido aos cortes orçamentários e por conseguinte ao atraso tecnologico que vivemos. Já é dificil voarmos com F5, quanto mais F22. Utopia amigo clayson, Utopia….
F-22 não está a venda, o Japão e a Inglaterra tentaram mas os EUA negaram o pedido. É o ás na manga do velhote de cartola, ele não quer arriscar vendê-lo a ninguém.
Vlw aew a todos eu acho que o t-50 não e difícil do brasil participar do projeto