A empresa brasileira Flight Tech anunciou a primeira venda de exportação do seu Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Horus FT-100 para uma nação do continente africano não revelada. Trata-se da primeira operação do tipo na história da Indústria Brasileira de Defesa, e seu significado geopolítico tem maior importância até que os valores envolvidos na negociação.
O Horus FT-100, desenvolvido pelo Exército Brasileiro por intermédio do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), é um VANT elétrico de curto alcance do tipo “Uma Mochila Um VANT” de alta portabilidade utilizado como “olhos da tropa” em pelotões, companhias ou mesmo batalhões, auxiliando na aquisição de alvos, reconhecimento, segurança de perímetro, apoio às ações de infiltração e exfiltração, etc.
Seu uso dual civil como meio para para aerolevantamentos em diferentes setores (agrícola, mineração, controle ambiental, entre outros), atendendo usuários que exigem flexibilidade e mobilidade para as operações em curtas distâncias, fazem do tipo um importante auxílio no desenvolvimento econômico e no reforço da segurança pública do país operador. A Flight Tech é certificada pelo Ministério da Defesa do Brasil como uma Empresa Estratégica de Defesa (EED) e atua no desenvolvimento, produção e suporte a VANTs Táticos Leves.
FONTE: Infodefensa
FOTOS: Defence24
A venda por si só pode não representar muita coisa, mas os testes que poderão ser realizados nesse ” novo laboratório ” podem representar um excelente negócio para a empresa brasileira detentora da tecnologia, pois estará tendo a liberdade de testar o aparelho possivelmente até em área de conflito. O que seria de estratégica importância para avaliação e melhoria ou correção de alguns conceitos e ferramentas empregados no modelo.
No Brasil, assim como em outros países mais desenvolvidos politica e tecnologicamente ainda existem muitas restrições quanto ao uso de VANTs, e a fiscalização em torno do emprego nos mais diversos aspectos( civil e militar ) desses veículos só tem aumentado e carece de legislação e regulamentação específica. Portanto, acredito que em certos territórios, pela fragilidade dos aspectos aqui aludidos, dentre outros, facilitem as aquisições e o emprego dessas aeronaves.
Boa notícia realmente, exportar sempre é bom, e se o produto passar no teste o comprador faz publicidade e gera mais exportações. Pena o EB não comprar, caberia adquirir pelo menos 2 dúzias de unidades.
Não sabia desse VANT do exército, excelente e ideal para adquirir alvos para o ASTROS e para os M-109
Eu acredito que para as unidades de artilharia o vant deva ser de maior porte como o Hermes 450 ou 900 ou até o nacional da Avibras o Falcão esse Vant Horus FT-100 deva apenas ser para emprego em Forças Armadas para uso como observador para pequenas frações de tropas pelotões, companhias,comandos especiais ou até batalhões, dificilmente deva ser utilizado para designar artilharia de grande porte para um ataque.
Que bom e uma boa notícia,só que o exército desenvolve e não comprou por que até agora não foi adquirido pelo mesmo não entendo os militares as vezes.