Por Júlia Campos
O comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da América (Southcom), almirante de esquadra Craig Faller, esteve no Ministério da Defesa na manhã dessa segunda-feira (11). O objetivo da visita foi promover a cooperação no âmbito da defesa entre o Brasil e os EUA, além de fortalecer os laços de amizades entre as duas nações.
Recebido pelo Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília, o almirante Faller teve audiência com o comandante da Marinha do Brasil, almirante Ilques Barbosa Júnior. Na ocasião, foi apresentada a missão da Força, as operações desenvolvidas, no Brasil e no exterior, e os projetos estratégicos como o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
Em seguida, o comandante americano esteve com o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), brigadeiro Raul Botelho, para reunião bilateral. Na oportunidade, eles abordaram possíveis tratativas entre os dois países. “É bom saber sobre todos esses assuntos. Desta forma, podemos ver o melhor jeito de fortalecer essa relação e deixa-la mais robusta. É importante trabalharmos mais próximos”, destacou o almirante Faller.
Parceria
Em palestra para os oficiais do Ministério da Defesa, com o tema “Parceria entre Brasil – EUA e Liderança Militar”, o comandante americano apresentou as linhas de ação do Southcom e o marco da estratégia, que deve estar pronto no próximo mês. Ele adiantou que vai apresentar o trabalho aos demais países parceiros e espera a avaliação brasileira sobre o tema. “Construímos juntos quando escrevemos nossa estratégia. Tenho uma experiência profissional de 36 anos e acredito no trabalho em conjunto”, apontou.
O almirante Feller defendeu que por mais que ocorram mudanças em nível político, o importante é manter a coesão entre as lideranças. “Independentemente de alterações, que tenhamos uma base”, analisou. Também participaram da reunião o chefe de assuntos estratégicos, almirante Cláudio Portugal de Viveiros, o chefe de Logística e Mobilização, general Laerte de Souza Santos, o de chefe Operações Conjuntas, brigadeiro Carlos Baptista Junior, e o subchefe de Política e Estratégia, general Pedro Paulo de Mello Braga.
Nesta terça-feira, o comandante da Southcom segue para Rio de Janeiro onde conclui sua agenda no Brasil. Entre outras atividades, visita ao completo de Itaguaí e o Comando da Brigada Paraquedista.
Fotos: Tereza Sobreira/MD
Bom dia sr Padilha!
O sr falou sobre os P3. Soube que a aviaçao de patrulha passaria para a MB, os P3, bandeirulha e outros meios. Isso é so boato ou houveram rumores da MB operar a aviação de patrulha?
Realmente houveram rumores de algo neste sentido, porém, isso não se confirmou e os P3 e Bandeirulhas continuam com a FAB.
Padilha, houvesse rumores em parras a aviação de patrulha da FAB para a MB, isso ainda pode ocorrer? Os P3 orion e bandeirulhas para a MB. Sabe sobre algo? Pois toda semana vejo os P3 orions aqui na BAENSPA
Senhores, sugiro a leitura do artigo do O Globo do link abaixo, sobre o programa secreto de sabotagem do Programa Espacial, de Mísseis e Nuclear Iraniano.
Vou posta um trecho abaixo, qualquer semelhança deve ser mera coincidência:
“…Ao menos uma vez, um foguete iraniano explodiu na plataforma de lançamento, deixando uma destruição tão vasta que podia ser vista de um satélite. Autoridades iranianas mantiveram silêncio sobre o desastre, em 2012.”
https://m.oglobo.globo.com/mundo/eua-ressuscitam-programa-para-sabotar-misseis-foguetes-iranianos-23450928
Padilha, conforme disse, segurar o pouco dinheiro que temos, por que a MB investiu para adquirir avoes antigos tipos o trader traker? Sera que se esperasse mais, conseguiariamos algo melhor?
Bruno, quando a MB fez esta opção o NAe SP era viável, ou seja, não se imaginava a baixa dele. Cancelar o contrato hoje sairia mais caro do que receber as aeronaves, então vamos em frente, lembrando que os P3 da FAB estão aí para mostrar que retrofits são viáveis.
Prezado Souto,
Não há na MB qualquer estudo para obtenção de fragatas da classe OHP. A única vistoria feita em navios dessa classe feita pela DEN data de 2001.
Grande abraço
Padilha o que podera vir para MB dos EUA ?? OHP?
Fabio, em que pese eu admirar as OHPs, elas não virão para a MB. Entenda da seguinte forma: É colocar dinheiro bom em navio ruim!
Você dirá, mas você acabou de dizer que admira as OHPs. Eu respondo que admiro pelo que vi elas fazendo enquanto operativas na US Navy e na Armada Espanhola, pois eu embarquei na fragata Santa Maria que é uma OHP espanhola. Só que esses navios necessitam de uma atualização muito extensa para poderem oferecer o mínimo operacionalmente falando. A turbinas LM 2500 que utilizam são de versões antigas, e devem estar com suas revisões atrasadas. Saiu na internet que bastaria 35.000 dólares para por esses navios a navegar outra vez. Ora, temos aqui no DAN leitores que são da Marinha e que conhecem muito bem quanto custa trazer de volta a vida um navio “morto”.
Não é isso que a Marinha do Brasil precisa. Vamos segurar o pouco dinheiro que há, para poder investir em novos meios, os quais terão uma vida longa operacionalmente falando.
Portanto Fábio, eu não creio em OHPs para a MB.