Por Luiz Padilha
Acompanhados de uma chuva fina e o céu nublado, chegaram ao Rio de Janeiro hoje pela manhã, os navios que compõem a Missão Jeanne d’Arc 2014.
São eles, o BPC Mistral L 9013 e a Fragata La Fayette F 710. Os navios estão atracados no Pier da Praça Mauá e os mesmos deverão realizar exercícios com navios da Marinha do Brasil.
A Missão Jeanne d’Arc 2014 deverá terminar em julho próximo, quando, após visitarem 8 países, os navios retornarão a França.
Abaixo algumas fotos da chegada dos navios a cidade do Rio de Janeiro.
Parabéns pelas fotos! Como CMG da Reserva, acompanho, com entusiasmo, os “posts” dos Senhores neste blog. Seria desejável que toda a sociedade tivesse idêntico entusiasmo que os Senhores demonstram por assuntos que dizem respeito às nossas Forças Armadas e consequente Soberania e Defesa da Nação. Permitam-me uma contribuição. Todas as idéias aqui comentadas são válidas. No entanto, a implementação das mesmas, seja a obtenção de um novo meio, a construção de uma nova Base, a formulação de nova política de pessoal ou a sua alteração, enfim, qualquer assunto relativo ao emprego do poder militar brasileiro, passa, em tese, por três critérios – um técnico [o trinômio “cenário-ameaça-tarefa], o critério político e o econômnico-financeiro. Os militares coletam os dados, estudam, analisam, buscam realizar uma previsão acurada e planejam. Ao final, cabe ao poder político, ao qual os militares são subordnados, DECIDIR. Aí, entram outras condições no processo decisório: recursos financeiros, interesse da sociedade, Comissão da (IN)verdade, descaso da midia.
etc.
Vejam que, quando há comoção na opinião pública, como greve do aparelho policial, grandes eventos como a Copa, UPPs no Rio de Janeiro, interessa à midia alardear a necessidade da participação dos militares, através de atividades subsidiárias, como as operações de GLO. Aí, não se pensa nos meios que serão empregados nas atividades de polícia, se o militar está preparado, se ele vai dormir no chão, se ele vai ganhar diárias [claro, como ele vai viver em outro local, já que a PF ganha…], se vai comer de marmita. Bem, isso não é problema, porque tem-se a idéia de que o militar tudo pode, tudo ele dá jeito. Afinal, ele é treinado para a guerra, tem de sobreviver.
E assim tb ocorre no nosso dia-a-dia. Em que pese a firme disposição dos Chefes em fazer com que as Forças evoluam, vamos sobrevivendo, nos meios, no armamento, nos sistemas, nos hospitais endividados, mas funcionando, graças ao esforço do médico, na atenção ao pessoal.
Bem, vão me perguntar: e o tal trinômio que foi comentado anteriormente? Exposto nos documentos, causa uma boa impressão. Mas não vivemos só de impressão, assim como não se vive de passado, nem de sonhos.
Falando em sonhos, é melhor parar por aqui, porque não quero desmotivá-los. Eu tb sonhava, vi muitos serem realizados. E ainda sonho. Então vamos continuar sonhando, comentando e brigando. Parabéns a todos!!! De Luca, Vicente Roberto.
Verdade mesmo colega De Luca, mas mesmo assim vamos prosseguir desejando e criando a nossa estratégia de Defesa Aérea e Naval de um futuro e poderoso BRASIL !
A marinha do Brasil possui os melhores helicópteros com armamento anti navio e anti submarino (Sea Hawk, Super Lynx, EC-725) e sua estratégia de defesa se baseia cada vez mais nesses maios então já está mais que na hora de adquirir um Navio de Assalto Anfíbio Porta Helicópteros para compor e dar mais peso a esquadra.
Eu simpatizo com a ideia de usar navios menores para essa função, como o LST Endurance, de Singapura.
Com o mesmo dinheiro, dá para ter uma maior quantidade ou, com menos dinheiro, dá para ter uns dois, pelo menos.
Aliás, se dotado de mísseis antiaéreos, poderia ser mais útil do que fragatas de mesmo peso (6000 toneladas), ainda que sejam mais lentos.
Se for pra seguir esse caminho acho que seria melhor aproveitar que o Japão tá pra retirar a autoimposição de não exportar equipamento militar e negociar uns DDG da classe Hyuga ou até mesmo quem sabe a classe Izumo. São mais caros, porém matam 2 coelhos com uma cajadada só.
O Hyuga é do porte do Mistral e creio que o preço seja próximo também.
Minha ideia era ter dois (ou mais) navios pelo preço de um. Ou matar dois coelhos com dois cajados e duas cajadadas, rsrs.
Teríamos a vantagem de ter mais navios e poderíamos espalhá-los conforme a necessidade e não ter a força concentrada em um único local.
E se tivéssemos 2 Hyugas, poderíamos ter 4 ou 6 Endurance 140 pelo mesmo preço.
Verdade, sem dúvida, por melhor que um navio possa ser não vai cobrir tanto mar quanto 2. Porém vale lembrar que 2 navios no final das contas vão demandar mais recursos do que 1, mesmo sendo menores. Mas a minha ideia era de ter ao mesmo tempo um DDG e um Navio de Assalto Anfíbio. Pois apesar de um Hyuga ser mais caro ele demandaria bem menos escolta, já que pode executar muito bem a tarefa antiaérea. No final das contas, acho que o preço superior dele compensa pois estaria executando duas tarefas, e quando em um Grupo de Batalha poderia ao mesmo tempo ser um poderoso meio de defesa contra aeronaves ao mesmo tempo que usa suas asas rotativas para caçar submarinos.
Com a Crise na Ucrania a França não tinha desistido de vender os dois Porta Helicopteros para a Russia?, quem sabe não sobra um para a MB.
Bem, eu já havia dito isso e repito, gostaria muito de ver pelo menos um desses na marinha do Brasil, com os Caracals e Sea Hawks embarcados e fazendo um desembarque aéreo e anfíbio com nossos CLANFs novos. Será que vamos ver esse BPC Mistral operando com os nossos EC-725 no convés? Padilha e Wiltgen , vcs já tem o cronograma do exercício , que tipo de missões serão realizadas e a duração do mesmo?
Topol-M,
Nós já recebemos o cronograma enviado pela a MB, mas ainda não está definido. Haverá uma fase naval, com a Fragata La Fayette e uma Fragata da MB, e a fase anfíbia com o Mistral, na Ilha da Marambaia. A intenção da MB é de participar com aproximadamente 200 FN, 06 CLANF’s, 01 EDCG e 01 aeronave, que pode ser o UH-14 ou o UH-15, não tenho esta info ainda mas, assim que a conseguir, posto aqui.
FA
Ok, muito obrigado Sr. Wiltgen, estarei acompanhando !
Alguém sabe que fim levou aquela sondagem do governo francês com o Brasil sobre os mistrais russos.
Segundo soube todos eles vão ficar com a França.
Creio que hoje para o Brasil seria mais interessante a fragata La Fayette que o navio Mistral… Sou modesto 🙂
E realmente o pessoal tem razão as fotos estão excelente.
Não mesmo. A fragata La Fayette é pouco equipada. A MB precisa de Escoltas mais parrudos, com mais dentes na boca. 🙂
É verdade que é uma fragata pequena, mas para trabalhar ao lado das corvetas Barroso e da Barroso “2” patrulhando AMAZÔNIA AZUL seriam bastante interessantes, uma vez que não devem ser tão caras.
Mas concordo, a MB precisa de Escoltas mais poderosas, La Fayette aparenta ser boa para funções mais simples.
Armamento: 1 canhão DCN de 100mm, 2 canhões GIAT M-20 F2 de 20 mm, 1 lançador de mísseis Crotale anti aéreo (acredito que poderiam ser substituído por lançadores verticais do míssil ASTER, MICA ou outro), 2 lançadores de mísseis MBDA MM-40 Exocet., 2 lançadores de torpedos ECAN L5.
digo: blog
No caso essa fragata já ta com os lançadores de ASTER?
Dizem que vão colocar 16 Aster na frente, não fica melhor não?
Com certeza fica melhor, mas minha duvida é se esse já ta com os lançadores de ASTER.
No que está escalada no lugar da George Leygues, acredito que justamente a La fayette, não receberá mais nenhuma modernização em armamentos.
Gostaria muito de ver esses navios no prosuper!! A última foto postada ficou ótima com a Lafaiete no centro, o A-12 no fundo e aquela barca de pescador com a bandeira bem bonita e bem pintada!!!
Desculpe, da Marinha!
não sei se eh exatamente o navio que a MB precisa, mas eu adoro este BPC Mistral, no ultimo exercício com a MB este demonstrou uma bela capacidade.
parabéns pelas fotos….tiradas do cantinho do gragoatá?
Positivo. A Fortaleza de Sta Cruz onde eu fazia as fotos antes, resolveu dificultar. Então resolvi de outra forma e não me aborreço.
Amigo PADILHA como sempre a cobertura fotográfica ficou um SHOW.
Mais uma vez, parabéns ao DAN! Excelentes imagens.
Belo registro fotográfico, principalmente a última, o SP e a LF, várias gerações que se reencontram bem distante de casa e em momentos e condições bem distintas.
Parabéns pelas imagens DAN.