A produção em série e vendas do futuro avião russo-chinês de fuselagem larga podem começar já em 2025. A atual situação internacional fortaleceu significativamente a vontade política dos dois países em implementar o projeto.
O memorando de cooperação no programa de criação de tal avião foi assinado pela United Aircraft Corporation (UAC) russa e a empresa industrial de aviação COMAC (China Commercial Aircraft) chinesa em maio de 2014. A decisão de criar seu próprio avião de fuselagem larga, segundo consta das declarações dos líderes chineses, foi tomada irrevogavelmente, e este projeto está recebendo muita atenção. O interesse da Rússia nele também é grande.
A Rússia já hoje é forçada a operar em condições de guerra econômica com os países ocidentais que impuseram sanções contra a companhia aérea de baixo custo Dobrolet, empresa filial da aerotransportadora russa Aeroflot. Na sequência disso, a Dobrolet foi forçada a suspender suas operações devido ao cancelamento de contratos de locação. Não se pode excluir que as sanções afetarão também outras companhias aéreas russas. Por isso, os dirigentes do país estão se propondo a tarefa de aumentar a produção própria de aeronaves civis.
Embora a China não esteja em tais relações de confronto com o Ocidente, a observação dos atuais problemas da Rússia deve levar os chineses à conclusão de que é importante desenvolver sua própria indústria de aviação civil. Hoje estão sendo criados estímulos adicionais para o desenvolvimento da cooperação entre os dois países no domínio da construção de aeronaves.
Nos próximos dez anos, os nossos países terão programas independentes de produção de aviões de passageiros regionais (Superjet-100 e ARJ-21) e aviões de fuselagem estreita de longo curso (o russo MS-21 e o chinês C-919). O avião de fuselagem larga permitirá avançar para uma estreita integração das indústrias de aviação civil dos dois países e pela seguinte concorrência conjunta por novos mercados.
A cooperação com a Rússia pode ser útil à China porque a UAC tem uma experiência considerável na criação de aviões de todos os tipos. Além disso, a Rússia é o maior produtor mundial de titânio, e a empresa russa VSNPO-AVISMA já tem um contrato de fornecimento de peças de titânio para o avião chinês C-919. A produção completamente independente do Ocidente do avião de fuselagem larga vai abrir oportunidades para a exportação desses aviões para países que estão sob sanções ocidentais (por exemplo, o Irã). O uso militar da aeronave é também promissor.
Atualmente, tanto a Rússia como a China estão usando aviões de alerta aéreo antecipado e outros aviões especiais criados principalmente com base em aviões de transporte militar. No entanto, em países ocidentais, aviões de alerta aéreo antecipado, aviões-tanques e aviões de reconhecimento eletrônico são muitas vezes criados com base não em aviões de transporte militar, mas em aviões civis.
Aviões de transporte militar são projetados de forma a proporcionar o carregamento e descarregamento fácil de cargas, lançamento de pessoas e cargas com paraquedas, decolagem em pistas curtas. Para os aviões especiais essas qualidades não são muito importantes.
Aviões civis são mais econômicos e confortáveis, têm um maior alcance e velocidade e muitas vezes são convertidos em petroleiros e aviões de reconhecimento. Assim, a criação de um futuro avião de fuselagem larga tem também uma importância militar e estratégica. Será útil não só para as economias russa e chinesa, mas também para as Forças Aéreas dos dois países.
FONTE: VR via Notimp da FAB
Verdade.
No fundo, com todas estas sanções a Russia se fortalece e automaticamente fortalece a China como provedora de produtos e serviços aos Russos.
Se os EUA querem que a Russia saia da Ucrânia, então que primeiramente deixem o mundo em paz, literalmente e não neste estado de guerra constante e sem nenhuma justificativa lógica.
Também não sou a favor de os Russos invadirem a Crimeia pois os meios não justificam os fatos e todos os povos tem o direito de serem livres. Más assistir os donos da prepotência exigir algo de outros prepotentes é piada sem nenhuma graça.
Como disse, os Ucranianos, são problema dos Ucranianos, assim como os Sírios são problema dos Sírios ou como os Iraquianos eram problema do Iraque e nós brasileiros, somos problema NOSSO.
Vencemos uma ditadura e hoje estamos em uma democracia, ainda que um tanto conturbada e em fase constante de mutação.
Porque estes povos não podem alcançar este estágio por si próprios não é?
Tem que ter um BANDIDO enrustido de Mocinho que resolve sabe-se lá porque ou por quais interesses se intrometer em todos os Problemas do mundo.
Este EUA não é o que eu conheci anos atrás e que aprendi a admirar e me espelhar como perseverança, povo livre, de raça, inteligente etc….
Hoje vejo prepotência, nada além disso.
Amigo Topol.
Os EUA se esquecem que o mundo não são unicamente os EUA e que apesar de serem detentores de uma tecnologia sem igual, isso não é o suficiente para fazer com que o mundo seja dependente deles.
Existe vida fora dos EUA.
Concordo plenamente com você RL, apesar de serem o maior mercado consumidor do mundo, mandarem e desmandarem na União Européia e terem influencia forçada no Oriente Médio é um grande engano dos EUA achar que podem isolar a Rússia com sanções econômicas, essa aliança cada vez maior com a China mostra isso, uma potencia emergente e um mercado consumidor gigante e voraz e interesses em comum oferecerão a Rússia uma opção de manter sua economia baseada na relação bilateral com a China e ainda de quebra pressionar a UE a não obedecer cegamente as ordens dos EUA e virar as costas para ela simplesmente fechando o registro do gás que aquece suas residencias no inverno. A China já sinalizou que consome todo o gás que a Rússia puder fornecer então quem sairá mais prejudicado, a Rússia por perder um cliente e já ter arranjado outro? Ou a UE que vão bater o queixo de frio no inverno rigoroso do Hemisfério Norte?
“A atual situação internacional fortaleceu significativamente a vontade política dos dois países em implementar o projeto.”
Cada vez que crescem as sansões contra a Rússia cresce também a relação bilateral da mesma com a China em varios setores, seria um efeito colateral das punições econômicas impostas pelos EUA uma aproximação cada vez maior dos países do bloco vermelho, isso resulta em um abismo cada vez maior Ocidente capitalista x Oriente comunista e o resultado pode ser tornar um afastamento definitivo desse bloco ideológico político e econômico alimentado por ódio e indiferença em relação a outra parte e daí para um ataque nuclear visando eliminar o adversário é bem mais fácil do que muita gente pensa.