Durante o exercício naval para afundamento do navio tanque ex-ARA “Ingeniero Krause”, um destructor classe MEKO 360, efetuou o lançamento de um míssil Selenia Aspide, mas não contra um alvo aéreo e sim contra o “Krause”, obtendo um impacto direto contra o mesmo e sendo a primeira vez que esta arma antiaérea é utilizada contra um navio.
FONTE: Fuerzas de Defensa Argentinas
FOTO: Juan C. Cicalesi
Pesquisando mais a fundo, os MM38 lançados pela ARA faziam parte de um teste devido a repotencialização destes, assim como o Aspide, que parece que além de ter sido repotencializado, teve o incremento de poder ter uso dual, como um Sea Dart.
Então ao que parece, 6 MM38 foram lançados. Dois acertaram o Krause assim como um Aspide.
Assim não conheço muito sobre a guerra naval, mas soa no mínimo estranho o porque utilizar um artefato que foi desenvolvido com outra finalidade sendo utilizado para este fim.
Padilha, se possível você poderia dar uma luz do que potencialmente poderia ser feito, e se mais alguma marinha já fez algo do tipo ou até mesmo o emprego em um conflito.
Saudações.
Eu desconheço, até porque o efeito de um míssil AA em um navio costuma ser pequeno. Mas acho que eles devem estar com mísseis quase vencendo, logo, melhor disparar do que perder a chance. E se eles não tinham um drone no momento para testar, foi em cima do navio mesmo.
Padilha, alguns mísseis antiaéreos podem ser usados contra navios tendo em vista que sua alta velocidade, as vezes superior à Mach 4, diminui bastante o tempo de reação das defesas. Basta ver que agora os EUA estão usando o SM-6 para a tarefa
Uma nova forma de utilização desta arma ou a total incapacidade dos exocet da armada. Ou será os dois?