Por Santiago Rivas
O ministro da Defesa argentino, Julio Martínez, anunciou em 1º de fevereiro que, após discussões com o presidente Mauricio Macri, o governo decidiu suspender a compra de um novo avião de caça para substituir os Lockheed Martin (McDonnell Douglas) A-4AR Fightinghawks.
A força aérea argentina (Fuerza Aérea Argentina: FAA) Fightinghawks planeja aposentar seus caças antes de 2018 devido à falta de peças sobressalentes e sua idade. A frota Dassault Mirage da FAA foi aposentada em novembro de 2015 sem um substituto.
A decisão foi tomada devido aos problemas econômicos da Argentina e, de acordo com Martínez, não haverá novas aquisições de aeronaves no curto prazo, pelo menos até que a situação fiscal melhore.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: IHS Jane’s
Gilberto Rezende, “a corja de direita” na Argentina extinguiu o programa de compra de um novo caça? Hummm…..mesma coisa que um certo presidente fez, em 2003, no primeiro mês de seu governo. Ah, vc vai dizer: “Mas depois compraram!” Sim, compraram, 10 anos depois! E quem disse que a “corja” de Macri e seus seguidores não pode fazer o mesmo daqui algum tempo?
Marco…
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quando se trata de Falklands/Malvinas, você enxerga a situação sempre apenas do lado argentino…é como se os argentinos não tivessem tido problemas e os britânicos não tivessem tido méritos…aeronaves argentinas estavam sendo derrubadas e danificadas ou seja o atrito estava se fazendo sentir, por exemplo.
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Quanto à ajuda da OTAN foi até um equalizador…pense na dificuldade de se trazer toda uma força naval do hemisfério norte , algo que por si só já foi um grande feito e os argentinos também contaram com ajuda, principalmente dos próprios britânicos que
não guarneceram às Falklands adequadamente…apenas algumas poucas dezenas de soldados mal armados e a proximidade das Falklands do continente facilitou à invasão…os argentinos jamais teriam invadido com a atual força britânica que encontra-se lá hoje, portanto a junta argentina teria que ter inventado alguma outra coisa para tentar se manter mais alguns anos no poder..
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Quanto à situação econômica argentina, um casal argentino amigo nosso que vive no Brasil há vários anos, mas, que viaja para lá todo ano continua nos contando sobre problemas e não há nenhuma razão para exagerarem ou mentirem, mas, vamos supor
que o governo argentino levasse à frente à compra de digamos 20 aeronaves caça/ataque de segunda mão em bom estado mesmo que afetando, mesmo pouco, outras áreas como saúde, educação, programas sociais, exército, marinha ,etc.
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Se hipoteticamente atribuirmos US$ 25 milhões para cada aeronave já incluído treinamento para pilotos e mecânicos, peças
de reposição e armas se teria algo como meio bilhão de dólares, não é pouca coisa e acredito que seja um cálculo até otimista, sem falar nas horas de voo…talvez uns 5 mil dólares por hora de voo e acredito que cada piloto teria que voar umas 8 horas por mês no mínimo ou seja algo como 40 mil dólares por mês para uma única aeronave ou 400 mil dólares por mês supondo 10 aeronaves e sendo aeronaves de segunda mão provavelmente necessitariam mais manutenção e a taxa de disponibilidade seria mais baixa.
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As 20 aeronaves que devido à manutenção, treinamento, seriam na realidade até menos, não tirariam o sono dos britânicos,
pois à Argentina não tem os meios para invadir às Falklands e ter apenas algumas aeronaves capazes de bombardeio seria
apenas como uma forma de prestígio fútil
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Argentina e Brasil , possuem outras prioridades e não é preciso acreditar nas “mentiras” que a Rede Globo conta é só olhar
e ouvir tudo que se passa à nossa volta, não há espaço para se investir pesadamente nem mesmo medianamente em defesa no momento e isso não é falta de visão ou falta de patriotismo e sim pragmatismo.
Meu caro Marco, mais uma vez você traz aqui a versão romanceada e fantasiosa contada pelos argentinos para tentar diminuir a dor pela derrota sofrida na guerra que se seguiu à agressão perpetrada pela junta corrupta e genocida contra a coroa britânica. “Sem o apoio da OTAN a frota inglesa não teria aguentado”? Porque? Algum país da aliança mandou navios para reforçar a força tarefa da Marinha Real? No mais, e a despeito da bravura dos pilotos argentinos, apenas conseguiram afundar alguns navios pela ausência de aeronaves AEW nas forças de Sua Majestade, algo que felizmente não mais ocorre. O verdadeiro retrato das forças argentinas no conflito deu-se quando o Capitão Garcia Cuerva apareceu sobre as ilhas com seu Mirage III em formação cerrada com seu ala, o que deixou incrédulo o Sqn Leader Paul Barton ao constatar que estavam voando com “asas soldadas”…..
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E não há o que se falar em “desmalvinização” pois essas ilhas nunca pertenceram à Argentina…..
Marco,
O apoio fornecido pelos EUA e outros membros foi de ordem logística ( algo bem limitado, na verdade ) e de inteligência, e nada mais… A Royal Navy e os demais membros envolvidos as outras forças combateram praticamente sozinhos.
Digo OTAN
Que eh isso? Uma nova Desmalvinizacao? Esses mesmos cockpits ja foram ocupados por pilotos que fizeram tremer a Marinha Inglesa, sem o apoio da OTAM naqueles dias de Maio e Junho de 82 a.frota Inglesa nao teria aguentado. Agora os herois de 82 tem que amargar, os que tudo deram por seu pais, tem que ver mais de 3 decadas depois seu pais continuar desprezando.seus legados….
A pior coisa que aconteceu com a Argentina foi ter justamente os Kirtchners antes do Macri. A verdadeira ordem histórica expõe a (des)ordem financeira. A Lógica do tempo aponta para o futuro, não o inverso.
Será que a situação fiscal lá está tão ruim ou é falta de interesse mesmo?
Se fosse pensar só em dinheiro país nenhum teria forças armadas.
Muito embora, como um colega falou, ter apenas alguns poucos e caríssimos aviões podem não resolver nada.
Para mim, o ideal seria qualquer país ter pelo menos uns 12 a 30 aviões de primeira linha.
De nada adianta ter 200 aviões meia boca…
eu já falei o único avião vara a e Pampa 2 já ta bom tamanho
Discordo do amigo acima Grippenbr ,qualquer pais precisa e necessita de uma força aerea consideravel para defender o territorio ,o caso da Argentina é unicamente abondono ,ingerencia por um elevado tempo ,e não nenhuma tendencia mundial como você afirma.E quanto a afirmação do amigo Adriano acho que não é possivel haver um cenario de guerra nos proximos pelo simples fato da incapacidade e falta de interesse dos paises regionais da america do sul que mal são capazes de se defender ,quanto mais atacar,no mais isso é uma situação de momento em algum momento a Argentina vai buscar algum grande vetor para sua FAA.
Esse desgoverno Macri instalado na Argentina é a pior coisa que lhes poderiam ter acontecido depois dos Kichners!
Por ele e sua equipe desmantela-se as Forças Armadas Argentina, e fica-se apenas as forças de vigilância interior (sobre seu povo). A Argentina teve a sorte de sobreviver pois os seus dois grandes vizinhos (Brasil e Chile) respeitam-lhe e até esta momento não havia um interesse muito grande das agencias de inteligencia americana no cone sul.
Mas as coisas mudaram, mostrado pelas novas bases construida pelos gringos, na Argentina e Peru.
A América do Sul está caminhando para guerras novamente, devido aos cortes na segurança civil e militar.
Muitos países do mundo parecem esta rumando para Foças Aéreas pequenas com muito poucos ou nenhum caça. Nova Zelandia, Uruguai, Áustria República Tcheca e Estônia por exemplo. Acredito que valor dos vetores e sua manutenção e armamento são demasiadamente caros. E empiricamente falando na hipótese de conflito a capacidade de defesa frente a um inimigo considerável é irreal no campo do combate aéreo. Algumas nações descobriram que 10 ou 40 aeronaves de combate limitadas em quantidade e qualidade de armamento não representam real poder de dissuasão frente a uma potência bélica. Não da para brincar de guerra! Então não brincam! No máximo mantém a doutrina.
Então meu caro Giba, explica para a gente por que a corja de esquerda que desmandou na Argentina por 13 anos, a quadrilha Kirchner, nada fez para reequipar a FAA?
Segundo alguns devemos voltar a época da lança, espada e mosquete. Um tercio resolveria o problema (dos outros). Macri é outro entreguista. Eu como brasileiro prefiro uma nação soberana a fLsos problemas econômicos.
pelo que eu leio a Inglaterra não está com essa bola toda não.
Eis uma boa oportunidade para estreitar laços com os Hermanos: vender, preços módicos, os A-1 da MN, com os equipamentos adquiridos para sua modernização (paralisada) e sobressalentes, livrando-a do “abacaxi” que se tornou ou VF-1, liberando o A12 para sucateamento, pois sem asa fixa sua existência não se justifica.
Bem que eu disse que com a corja de direita que lidera a Argentina aquele papo de compra de Migs parecia mesmo ficção…
Não deu outra e considerando que nem tão cedo o Brasil vai operar outra coisa que não o Forever Five e AMX a Argentina pode passar na cara dura sem NADA MESMO na sua acviação.
Brasil e Argentina inauguram uma era de dissuasão mútua por incompetência militar plena nos ares.
Só cuidado com os Chilenos…
Triste mas neste momento é a realidade que a FAA, sem um orçamento decente é muito difícil ver um futuro promissor qujanto a equipamentos.
Não me causa estranheza a falta de sobressalentes aliado a idade de uma aeronave completamente ultrapassada, a UAC pode ter o estoque que for mas qual será o custo disso? Um grande percentual dos sistemas do A-4 já estão descontinuados a muito tempo e realizar um overhaul para colocar em condições pode e deve ser economicamente dispendioso quando a recursos.
Menos aeronaves maior o custo.
Por que presente de grego Padilha?
Acho que vc acompanha há anos o DAN e deve ter lido que os M2000 além de serem os primeiros que a França usou, estavam com suas células com as horas de voo disponíveis já beirando o limite. Por esta razão, dar, oferecer para mim seria um presente de Grego.
Os habitantes das Falklands agradecem as boas noites de sono que virão daqui para a frente. A Rainha , Theresa May e Michael Fallon devem estar rindo à toa….
Já disse isso e não custa repetir: não é vergonha nenhuma deixar de ter capacidades, desde que isso implique na perfeita manutenção do que sobrar e o incremento de outras que seriam mais urgentes/necessárias.
O caça dos argentinos por esse período insalubre é o ‘Pampa III’… O melhor que poderia ser feito é manter a produção em baixa escala desse vetor ( impossível que não consigam manter ao menos a entrega de uma aeronave por bimestre… ) e substituir gradativamente os A-4 e outros modelos por ele.
T-6C se constitui na alternativa lógica para a substituição dos EMB-312 e ‘Pucará’, ao passo que o IA-100 e o Grob-120 possam substituir o que restou dos ‘Turbo Mentor’ e os ‘Sierra’.
Numa outra ponta, creio ser uma alternativa lógica encerrar as operações do Etendard de uma vez por todas, permitindo ao mesmo tempo reconstituir a força ASW e ASuW com um helicóptero especializado ( a USN desativou alguns ‘Sea Hawk’ recentemente ) e realocar recursos que sobrarem para a FAA.
O que causa estranheza é a afirmação de que não há peças de reposição, quando existe a UAC nos EUA (ver matéria aqui no DAN) que possui um estoque de peças para por a aviação de caça baseada nos A-4 voando por muito tempo ainda.
Para quem ainda não leu, entrem em nossa página de artigos e vejam: http://www.defesaaereanaval.com.br/united-aeronautical-corporation-mantendo-os-af-1-e-kc-2-da-marinha-voando-por-muitos-anos/
O Brasil poderia Doar, os Mirage 2000… para Argentina assim eles não ficam sem caças.
Presente de Grego.
a FAA acabou.