O governo argentino anunciou oficialmente hoje a aquisição de quatro barcos de patrulha costeira israelenses, fortemente armados, com grande potência e aceleração e sistemas integrados de vigilância nas fronteiras.
O Governo publicou hoje nas decisões administrativas Diário Oficial de 1589 e 1591 que aprovam os acordos assinados entre o Ministério da Segurança e do governo de Israel em 15 de dezembro.
Alegadamente, os quatro barcos adquiridos têm um valor total de 49 milhões de dólares, enquanto o Sistema de Vigilância das Fronteiras vai custar 35 milhões.
Tal como anunciado por La Nacion 5 de Dezembro, os barcos serão utilizados para patrulhar o rio Paraná, uma das principais portas de entrada de maconha na Argentina.
Os quatro barcos são o tipo Shaldag, fortemente equipados com artilharia e capaz de aceleração quase imediata de 40 nós (75 km/h) de acordo com o fabricante. Eles são equipados com armamento na proa e na popa com um canhão Typhoon de 25 mm, um sistema Oerlikon de 20mm e duas metralhadoras calibre 50.
As resoluções levam as assinaturas do Chefe de Gabinete, Marcos Peña, e da ministra de Segurança Patricia Bullrich.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: LA NACION
É Operacional seus profissionais acho que não deram conta do recado não ,,será que agora que tá piorando vão ficar com vergonha na cara e resolver os problemas ;; esse antigoooo costume de tapar o sol com peneira ,,,? Vão correr atrás de lanchas velozes com os museus enferrujados ? Matar de tétano né,,, entendi ,,, Essa estratégia é meia velha,,,assim como doutrinas e pensamentos arcaicos que vejo por ai…..
Solução! posicionar as baterias Astros na fronteira dos países fabricantes de drogas e sentar o dedo! simples assim. Pode acrescentar bombardeios com os A1-M.
Se conseguir alocar o Anhatomirim nos rios do Prata, com certeza mesmo com seu casco de madeira e calado ainda não aderente as condições operacionais do ToT, mesmo sendo um elemento de grande longevidade, ainda assim este meio ultrapassado e aquém das necessidades, com seus recursos dimensionados para outra atividade, será pelo custo/benefício mais talhado a atender as necessidades do local que as dispendiosos meios apontados, embora, claro que se houvessem recursos e infra, seriam mais “eficientes”. Forte abraço ao DAN e que mais 30 anos venham nos brindar com suas matérias. E mais 30…rs
Operacional, tenho pleno entendimento de tudo que você disse. Acompanho e estudo assuntos militares há 30 anos. Eu apenas afirmei que seriam meios muito úteis e necessários para utilização onde citado. Quanto à possibilidade de utilização e manutenção quero acreditar que, falando especificamente em MB, visto ser o assunto abordado no tópico, os profissionias dessa Força devam saber o que é melhor. Mas qualquer pessoa pode perceber que, para manter os meios em operação hoje na Amazônia e pantanal, os custos com certeza são elevados, devido à idade avançada dos navios e a variedade de classes e modelos. Obviamente que o exemplo que usarei não seria substituído por esses navios israelenses, mas ilustra o que quero dizer: o navio Parnaíba, U-17, maior navio da MB na região do pantanal, possui aproximadamente 70 anos de idade. Li que se encontra em boas condições e passou por revitalização há pouco. Mas se fosse substituído por outro meio novo, mesmo que pouco menor, com certeza, na curva de tempo de operação estimada se tornaria mais barato.
Sou um dos que mais defende o “pé no chão” em termos de verba disponível e meios possíveis de operar e manter. Mas, pelos valores de aquisição divulgados, o custo de operação dos navios isralenses não deve ser algo proibitivo. Tanto que estão sendo adquiridos pela Argentina, que está mais falida que o Brasil.
Caros blogueiros, existe uma equação básica sobre a sustentabilidade de um sistema, seja de qualquer forma ou objetivo. Custo operacional. Ou seja, nada adianta formar um grande aparato se na realidade os objetivos não estejam bem claros e recursos alocados de maneira coerente. Seria maravilhoso alocar todo uma gama de equipamentos em cada ponto estratégico da fronteira com estes paises bolivarianos e nossa amazônia azul, mas a que preço e que efetiva eficiência de real ganho destas configurações? Sejamos lúcidos o bastante para entender que diuturnamente, profissionais muito mais capacitados e imbuídos de total visão deste panorama, estão analisando e pesando as condições de operacionalidade dos meios, sustentáveis, possíveis. Se é para elocubrar, prefiro os F-15E strikeeagle, prefiro as FREEM, prefiro os AIP, prefiro os leo II, e assim por diante. O entendimento tem que ser compatível com a condição de mante-los… Forte abraço ao DAN. Padilha tentei te adicionar no Linkedin, assim como o Guilherme mas meu nike é outro neste sítio…
Esta aquisição significa que em breve os Kfir’s pousarão na Argentina, ao menos estão se reequipando como podem.
Concordo que esse é o tipo de embarcação que a Marinha do Brasil deveria já ter adquirido para patrulhar os rios que fazem fronteira com outros países. Digo que até poderiam fabricar embarcações semelhantes para termos a propriedade delas e desenvolver de acordo com as necessidades brasileiras. Oito desses ainda seria pouco, deveria ter uns 30 para combater tráfico de drogas, armas e outras “cositas” que atravessam pelos rios.
Operacional, você sabe que existem flotilhas da MB na Amazônia e no Pantanal, subordinadas aos respectivos DN dessas regiões? Sabe também que essas flotilhas são compostas, em quase sua totalidade, de navios com idade avançada e que nenhum deles tem capacidade semelhante, no que se refere à poder de fogo e mobilidade combinados em um único navio? Sabe também que em ambos locais a quantidade de navios são insuficientes para as grandes extensões sob sua responsabilidade? Eu, particularmente, realmente não sou profissional, mas qualquer pessoa que entenda um mínimo do assunto percebe que navios desse tipo seriam um grande incremento nas capacidades de patrulha fluvial da MB.
Patrulhar as imensas fronteiras e os rios do pantanal e bacia Amazônica …para de ter uma noção o fluxo de drogas transportadas no rio Solimões e no rio Negro são estimados em 1 Bilhão de reais ano segundo os telejornais do SBT E Record …eu modéstia a parte conheço muito toda essas regiões ….faça um teste operacional ,vá em loco ver o descaso dos seus profissionais ..pode ver a mudança das facções paulistas para Manaus (AM) e Ponta Porã(MS),,,Viu a rebelião em Manaus e morte de Arafat …a muito a patrulhar .basta querer
Patrulhar o que? Será que sabemos mais que profissionais?
Sds DAN.
Concordo. Seriam muito bem-vindos para patrulha fluvial, principalmente no pantanal e bacia amazônica. Bela aquisição dos argentinos. Poderíamos adquirir umas oito unidades, sendo três para Ladário e cinco para a Amazônia.
Parabéns a Prefectura Naval Argentina pela aquisição , isso é dissuasão ,,,no meus posts venho cobrando principalmente da Marinha do Brasil a compra ou construção de *meios* como este para atuar nos rios Paraná , no pantanal (MT) ,(MS) e principalmente no alto Solimões que sabemos que é a maior e a mais abandonada Rota da Cocaína do BRASIL . Essa rota do Solimões é conhecida como Letícia , onde a Marinha não aparece ….chegando ao ponto de abandono total de centenas de Km sem vigilância e controle,, Vamos M.B, Vamos ,,tirar os pés do chão ……….seu lugar ´e nas aguas