Por Gabriel Porfilio
A Adidância do Exército argentino em Washington, DC, está em negociação para a compra direta, de 27 canhões sem recuo Carl Gustaf e radares de vigilância terrestre.
No primeiro caso, embora a descrição do modelo de ordem não esteja especificada, a descrição corresponde ao sistema Carl Gustaf de 84mm. Nesse sentido, foram solicitadas 27 unidades com 27 adaptadores de redução de calibre para 7,62 milímetros para prática, 5.000 tiros calibre 7,62 milímetros traçantes para o sistema subcalibre e 5.000 unidades de cápsulas iniciadoras também de calibre reduzido. Junto com isso, o sistema deve ter uma taxa mínima de cinco tiros por minuto, com uma vida útil mínima de 1.000 tiros, capacidade de disparar minas, munição antitanque giroestabilizada, antipessoal, munições com temporizador, iluminada e fumigena.
Deverá possuir uma mira inteligente com um sistema secundário e backup resistente, com uma mira com ponto vermelho. Enfatiza-se que o sistema deve ser especialmente adequado para utilização em qualquer tipo ambiente geográfico, mas, principalmente, em áreas desérticas com ventos cruzados, sem afetar o desempenho da arma para distâncias maiores.
Radar de vigilância
No segundo caso, estão procurando um radar de vigilância terrestre com alcance de 80 quilômetros instrumentado, capacidade de detecção de uma pessoa exposta (0,5 m²) em uma distância igual ou superior a 24 quilômetros, veículos ligeiros (dois m²) a 34 quilômetros ou mais, veículos pesados (dez m²) a 49 quilômetros ou mais, helicópteros (5 m²) para 46 quilômetros ou mais, embarcações (50 m²), a 72 quilômetros ou mais e um alcance máximo de 80 quilômetros instrumentado com resolução de células de 40 metros.
O sistema deve operar dentro da banda X, com uma resolução de alcance de 2.000 células, protocolo de Asterix e cor verde. Embora qualquer marca ou modelo mencionado, a descrição é muito semelhante em desempenho ao sistema Thales GO 80.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
TÍTULO ORIGINAL “Argentina adquiere cañones sin retroceso Carl Gustaf y un radar de vigilancia terrestre”.
FONTE: Infodefensa
Obrigado Marcos… é isso mesmo, verificando melhor aqui pude averiguar que as forças armadas do Brasil utilizam sim o Carl Gustaf também e em diversos setores… brigada de infantaria para-quedista, brigada de infantaria leve aeromóvel, brigada de operações especiais, entre outros comandos como caatinga, selva, montanha e pantanal !
Caro Topol, se não me engano, o EB usa sim o Carl Gustav M3.
O Exército Brasileiro optou pela utilização do “primo” do Carl Gustaf, o AT-4 que usa o mesmo conceito CSR (canhão sem recuo) porém é descartável… é construído com materiais mais leves e mais baratos, não tem alma raiada como o Carl Gustaf, possui uma ampla variedade de cargas para diferentes utilizações. Além disso o CTEx recentemente disponibilizou o seu próprio canhão sem recuo, que convenhamos, é uma mera cópia do AT-4, denominada ALAC (arma leve anti carro) a qual poderia virtualmente equipar as brigadas de infantaria com esta arma em grande número, em bora até agora, pelo que eu saiba apenas um pequeno lote piloto foi adquirido pelo Exército.
Se fosse aqui comprando ficaria ou abaixo disso ou a diferença acima não ficaria muito distante uns 100 já seria uma boa compra.
O Carl Gustaf é canhão? Fiquei confuso quando li, pensei que fosse um lança-rojão. 27 é uma quantidade minúscula, é incrível como na América do Sul, exceto Chile, os países compram a conta-gotas. Quanto ao radar, é indispensável, todo exército deve ter, principalmente montado sobre veículos blindados de alta mobilidade, bela compra.
No titulo original está canhão, mas ele é um rifle/lança rojão/lança foguete sem recuo , o que acabou me confundindo. Corrigido. OK?
Na verdade é um canhão sem recuo. Ele usa munição em cartucho e uma pessoa ligada ao fabricante acabou de passar a info. Portanto, desculpem a minha confusão.