A Rússia está aumentado a sua presença nos mares e oceanos, possuindo submarinos melhor armados e mais silenciosos, contestando o domínio da frota submarina ocidental, declaram militares americanos.
Segundo eles, os submarinos russos manifestam mais atividade, o que pode significar que Moscou tenta desafiar o domínio dos submarinos dos EUA e da OTAN, escreve o The New York Times.
Assinala-se que a Rússia possui agora submarinos absolutamente modernos, a diesel e nucleares, que são bastante mais bem armados, mais silenciosos e com tripulações competentes.
Segundo o almirante Marc Ferguson, os submarinos russos patrulham os mares com mais frequência e isto pode representar um problema real para os EUA e a OTAN.
“Voltamos à competição entre os dois impérios”, disse o almirante John M. Richardson, chefe das operações navais.
Magnus Nordenman, analista americano da OTAN, destaca que os submarinos sempre têm sido “a pérola dos combates navais” na frota russa, enquanto o Ocidente não tem prestado muita atenção às operações antisubmarinas nos últimos anos, perdendo competências nesta área. Isto permitiu à Rússia um rápido ressurgimento, dizem oficiais ocidentais.
Por outro lado, o NYT destaca que a Rússia e os EUA estão longe da paridade na frota submarina, pois os EUA têm mais submarinos, que superam os da Rússia e podem ser usados longe do litoral americano. Mas, na opinião dos EUA, em caso de um conflito, a Rússia pode atacar os cabos submarinos que asseguram praticamente toda a comunicação mundial de Internet. Os militares americanos também afirmam que Moscou está trabalhando em um drone com armas nucleares a bordo.
Na resposta, o Pentágono propõe gastar $8.1 bilhões para comprar 9 submarinos da classe Virgínia, armados com mísseis de cruzeiro Tomahawk, e $20 milhões para modernizar a base de Keflavik, na Islândia, deslocando para lá um novo avião antinavio P-8A Poseidon. O Pentágono também está elaborando novas tecnologias para interceptar as comunicações codificadas dos submarinos russos.
Para além disso, outros países integrantes da OTAN também estão comprando submarinos, pensando no reforço da sua frota.
“Ainda não voltamos à guerra fria, mas já podemos ver o início dela”, disse James G. Stavridis, almirante aposentado, ex-comandante das forças do OTAN na Europa.
FONTE: Sputniknews.com
Acho que essa competição só existe pros EUA. Sempre que a Russia lança algo novo os Estados Unidos já falam que os russos querem “Desafiar o domínio dos EUA”, ou que estão preocupados com o poder da Russia, já a Russia fica quieta no canto dela e quase nunca conspiram contra EUA, só falam verdades como o fato de que a OTAN está ficando cada vez mas nas fronteiras russas e tal’s. O EUA falam que não querem uma corrida armamentista, mas ficam “cercando” a Russia cada vez mais pelas fronteiras e enviando navios e submarinos ao longo das fronteiras marítimas da Russia, é claro que vai haver uma resposta da Russia e é claro que eles vão se armar para se defender. Se os EUA já estão folgados como estão hoje eu imagino se não tivesse algum pais com o poder da Russia ou da china por exemplo, eles iriam literalmente quererem “mandar no mundo”, já que não existia outro pais com poder equivalente e que são a maioria com a OTAN.
Bingo… na mosca.
Os EUA possuem boas relações com várias nações que fazem fronteira com a Rússia e muitas delas já passaram o diabo nas
mãos dos russos no passado e como não podem defender-se sozinhas foi criada a OTAN…a OTAN precisa dos EUA, mas o inverso também é verdadeiro.
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Já os EUA fazem fronteira apenas com o Canadá e o México e como o isolacionismo dos EUA no passado já provou ser catastrófico tanto para eles como para nações aliadas, devido à enorme distância e um isolamento geográfico os EUA adotaram uma doutrina de presença avançada que necessita que forças militares sejam baseadas em países aliados.
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Como a maior parte e também a melhor parte das forças militares dos EUA encontram-se no Pacífico os EUA dependem cada vez
mais de seus aliados para dissuadir a Rússia na Europa.
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Recentemente como mostrado aqui no DAN aeronaves russas sobrevoaram irresponsavelmente o USS Donald Cook que estava
visitando nações aliadas no Báltico e é justamente a Rússia que detém menor extensão territorial lá só tendo acesso a ele pelo Golfo da Finlândia e todas as nações lá, sem exceção, são no mínimo suspeitosas dos russos, Alemanha, Polônia, Lituânia,
Letônia, Estônia, Finlândia e Suécia e um único navio de guerra não é ameaça para ninguém.
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O USS Donald Cook é um dos 4 DDGs baseados na base espanhola de Rota compartilhada com os EUA justamente porque os
EUA não possuem navios em números suficientes e assim economizam as semanas de viagem de trânsito e podem chegar
às áreas de patrulha muito mais rapidamente.
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Já os russos tem fortes contingentes militares em todas as suas fronteiras e estão muito próximos mesmo de nações com as quais não fazem fronteira, ou seja, ao mesmo tempo que os russos estão cercados eles também cercam !
O que ocorre na verdade é um jogo de interesses, veja que todos os países que tinham ou poderiam ter contratos com a industria bélica russa (Egito, Líbia, Iraque, Argélia e Síria) sofreram algum tipo de intervenção ou guerra civil, o jogo é bem mais embaixo do que a gente pensa isso sem falar na Ucrânia, só acredita no que é dito pela imprensa que olha só para frente temos que olhar para todos os lados para conseguir ver a verdade, não que eu estou dizendo que os russos são uns santos ou os EUA um bicho ruim; mas tem uma verdadeira guerra na nossa frente muitos não enxergam, repare bem quem não é aliado ou é suspeito esta com a corda no pescoço.
Tem um jogo geopolítico, os 2 lados não são éticos, (sendo que os russos tem um passado mais sujo) mas no final das contas é que nem futebol tem as 2 torcidas, mas o jogo mesmo já foi comprado, a industria bélica dos EUA precisa de um ou dois inimigos para ter seus grandes projetos aprovados, sem inimigos não tem necessidade e se a necessidade for para guerras de guerrilha (como o EL) então as verbas são poucas e os sistemas mais simples etc
No entanto os EUA tem que tomar cuidado para a massa não sair para fora da assadeira e é ai que a porca torce o rabo.
Negativo… está longe de ser uma nova guerra fria, na verdade a Rússia está pelejando para manter pelo menos 50% do que o império soviético já foi um dia, os novos submarinos que estão sendo incorporados são muito melhores é verdade porém a maioria dos que estão entrando em serviço são os diesel elétricos do projeto 636 exclusivos para operações no Mar Negro e Mediterrâneo… apesar de excelentes continuam tendo as limitações de um submarino convencional.
Poderíamos dizer que a guerra fria voltou se os russos já estivessem com 10 novos Yasen nucleares prontos, uns 8 Borei, com pelo menos 2 Porta aviões classe Storm navegando por aí, se os novos Destroyers classe Líder ja tivessem saído do papel pelo menos uns 6 unidades, se o PAK-DA estivesse ja fazendo voos “secretos” e a produção do TU-160 modernizado estivesse a todo vapor, se já houvesse pelo menos 24 caças SU-50 operacionais, se os novos batalhões de S-500 já estivessem substituindo os antigos A-135, se as brigadas terrestres já estivessem todos equipados com os blindados da família Armata, aí sim poderíamos dizer que seria um retorno a guerra fria, mas por enquanto não, quem sabe daqui a 10 anos.
Topol…
a Guerra Fria começou antes mesmo dos russos(soviéticos) terem a bomba atômica e antes mesmo deles terem uma marinha à altura da US Navy o que eles conseguiram no início dos anos 70, então para se iniciar uma nova guerra fria não há necessidade de se tentar uma equiparação em termos de armas até porque a maior e melhor parte das forças militares dos EUA encontra-se no Oceano Pacífico enquanto a maior e melhor parte das forças militares russas encontra-se na Rússia europeia.
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Você pode até citar que a OTAN compensa a fraqueza dos EUA no continente europeu, mas, apenas em parte porque a Rússia
tem a vantagem de já estar no “local” em peso e poder atuar mais rapidamente enquanto uma eventual escalada do poderio dos EUA no continente levaria tempo e exporia os EUA a um enfraquecimento em outras áreas como no Mar Arábico por exemplo.
Como eu sempre costumo dizer existem sistemas que realmente farão a diferença e outros que existem para gerar lucro para as industrias na ultima guerra naval moderna (Malvinas) vimos a diferença entre os sistemas para o lucro e os sistemas que realmente funcionam, apesar das falhas dos argentinos vimos os Exocet em pequena quantidade fazer um estrago (imagine se os argentinos tivessem 30 deles ao invés de apenas 5) vimos os subs britânicos espantarem os navios argentinos vimos também um sub argentino conseguir sondar a frota britânica sem ser notado e se não fosse a falta de treinamento teria feito um grande estrago (talvez mudado o rumo da guerra e da industria bélica ) por isso eu acho em minha humilde opinião que os misseis e os subs são armas para guerra e o resto são armas para a industria.