Diante da ameaça do “ressurgimento de tanques russos”, a Alemanha deu início a um programa para desenvolver um novo carro de combate “letal”, que alguns chama de Leopard 3, relata Dave Majumdar, editor da The National Interest.
De acordo com o analista, esse movimento vem com um atraso muito grande e, “vem depois que Berlim ignorou o Bundeswehr (Exército alemão), por mais de duas décadas após o fim da Guerra Fria”.
Majumdar diz que a Alemanha vai se concentrar no curto e médio prazo na melhoria do tanque Leopard 2A7 “para combater o T-14 Armata, tanque russo de nova geração”. “No longo prazo, a Alemanha admite que na década de 2030 terá de substituir os Leopard 2 com um novo modelo”, escreve publicação oficial defesa. “Berlin iniciou o desenvolvimento de uma série de combate terrestre (MGCS, por sua sigla em Inglês), juntamente com a França”, observa ele.
Segundo o diretor executivo da empresa Rheinmetall, Armin Pepperger o projeto MGCS “já começou” e centra-se sobre a substituição do cano do tanque alemão com um mais poderoso, na esteira do programa russo do tanque Armata. E nisso a atenção recai sobre o sistema de proteção ativa (EPA, por sua sigla em Inglês).
Majumdar observa que, embora atualmente a Alemanha tenha apenas a França como parceiro neste projeto, Berlim está esperando que, eventualmente, outros países europeus também participem. “A fase de desenvolvimento conceito deve ser concluída até 2017”, o colunista.
“Embora a Alemanha tenha sido tradicionalmente um dos líderes no campo de veículos blindados, Berlim nos últimos anos tem negligenciado com o Bundeswehr. Só o tempo dirá se a Alemanha será capaz de implementar com sucesso seus planos”, diz Majumdar.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: RT
Será que o nome Tiger ficou guardado em um altar sagrado, onde é idolatrado e de lá não pode sair?
Muita gente diz que o Armata é uma revolução, o supra-sumo, o alvo a ser batido. Eu penso que os Russos fizeram uma bela de uma burrada, com o T-14 (já o T-15 é maravilhoso). Os americanos já testaram este conceito sobre a plataforma de um M1, o M1 TTB (Tank Test Bed). Montaram seu protótipo, fizeram analises e chegaram a conclusão de que não era vantagem nenhuma em questões de custo x benefício produzir este tipo de MBT, e se fosse eficiente, os novos projetos teriam seguido esta linha e não o Leopard e M1.
A estudos que comprovam que o principal local onde um MBT é atingido, durante o disparo do inimigo é a Torre. E a história mostra ao longo dos conflitos e consequentes upgrades que a torre é onde devesse concentrar o maior nível de proteção de um tanque, Merkava, Leopard, Leclerc, Challenger , M1 e demais tanques que surgiram demonstram isso em suas evoluções. Os que tentaram fazer algo diferente, se renderam a esta tendencia ao longo do tempo, como por exemplo a família Merkava 1. E mais, o carregamento manual, até hoje, é insuperável quando comparado ao autoloader, quando o assunto é MBT, e isso é por n motivos. A variedade de munições que se tem dentro de um tanque é relativamente grande, dependendo da munição escolhida, um autoloader pode ser mais lento do que um tripulante para carregar o petardo. Até angulação especifica para carregamento existe! Outro ponto é que com o carramento manual, pode-se colocar a munição em um compartimento blindado, dando mais proteção a tripulação se o CC for penetrado. Um exemplo clássico é a guerra do golfo, onde os M1, quando atingiam os T-72 na torre, ela voava pelos ares matando a tripulação instantaneamente, pois quando se tem um autoloader, não se tem uma separação entre canhão e munição, estão todos no mesmo espaço. O Armata concentra toda sua munição no centro do tanque, se a torre for penetrada, vai tudo pelos ares. Não vai existir plug and play se algo penetrar a torre.
Outro ponto importante: espaço interno. O Armata com o espaço interno que tem, provavelmente será estressante para a tropa se manter em operação por longos períodos. Não há como realizar grandes alternâncias de posição e até mesmo a troca de posição dentro do tanque é irrelevante. É preciso lembrar que durante a campanha, a tropa não vai estar 100% em posição de combate. Com espaço interno, como o que o Merkava mk4 apresenta, posições podem ser alternadas, o tanque permite alongamentos, e apesar de um Merkava mk4 possuir mais tripulantes, pode-se fazer sempre uma rotação, em que um fique descaçando, comendo ou alongando-se.
E ter um tripulante a menos, como no caso do T-14, pode ser até um ponto negativo, haja visto que, por ser um autoloader, o tanque requer mais manutenções e cuidados, e para as manutenções básicas, possui-se uma pessoa a menos para ajudar. A questão da operação de armamento externos também tem de ser levada em conta. O que o T-14 apresenta é mais caro, arriscado e menos redundante do que os tanques ocidentais. Enquanto o Merkava mk4 tem o 120mm, um lança granadas 60mm, uma .50 e duas 7,62. O Armata tem apenas o 125mm e uma torreta remotamente controlada de 7,62. É muito pouco!
Merkava mk4 e Armata são tanques extremamente difentes, com propostas diferentes. E pra mim, o T-14 se tornou um tanque para missões muito especificas, e em essência o assalto, para combater diretamente outros tanques. O Merkava mk4 é algo muito mais abrangente, para ficar na defesa, mas se necessário ao ataque é extremamente rápido no cross country, bem armado para bater de longe e até mesmo para bater de frente com colunas blindadas, sendo pra mim muito mais útil e muito mais tanque que um T-14.
Bardini,
Perfeito!
Penso que o Armata em si, no mundo dos MBT não é nada de outro mundo, apresenta uma bela de uma proteção e blindagem na base, mas um ponto que não se toca é que a torreta dele aparenta ser mais vulnerável ao impacto de um petardo do que a torreta de uma Leopard 2A7+, por exemplo. Carros Ocidentais como o Leopard 2 tem torretas pesando na faixa das 20 tons, enquanto a do Armata não aparenta passar das 8-10 tons, e há imagens na internet que destacam algumas partes com espessuras relativamente pequenas nas laterais.
Eu penso que a torreta que esta montada no Armata hoje é apenas um ‘tampão’ para o que virá a ser a definitiva, com um maior calibre, talvez o tão falado 152 mm. E isso é o que pode estar sendo levado em conta no novo projeto do Leopard 3 (tanto que parece que o Leopard 3 calçará 130 mm), pois o Armata como está, não é imbatível para os grandes MBTs que se tem hoje. A família representa uma tremenda revolução, mas verdade seja dita, o maior problemas para Alemães e Franceses, bem como europeus em geral ainda são os numerosos T-72 e T-80, que serão a base do exército Russo por muitos anos ainda.
Quanto a um Leopard 3 por aqui… Se dermos muita sorte teremos os Leopard 2 que sobrarem deles, ou sonhando alto, um MBT nacional, mas bem mais modesto…
Enfim, pra mim, o melhor ainda é o Merkava mk4 🙂
Não entendo muito de MBTs mas concordo com você, Gosto muito do Merkava.
Baldini,
Concordo contigo em gênero número e grau.
MERKAVA IV um excelente MBT, pena que muito caro até mesmo o MERKAVA I, imagine então se o IV estivesse disponível no mercado…
Nosso MBT nacional penso que não saí antes de 2030-35 até lá iremos de Leopard II, pelo menos é a lógica isto se não ficarmos somente com o Guarani 105mm.
CM
Caro Bardini,
Quanto a torre ( e todo o resto ), creio no seguinte:
Ainda não se chegou a um material que efetivamente resista a um petardo de urânio empobrecido vindo a mais de 1000 m/s que possa permitir montar um carro de combate dentro do peso e tamanho permissíveis para boa locomoção… Assim sendo, preferiram apostar em uma blindagem reativa associada a uma blindagem de materiais compostos mais leve, para ao menos propiciar proteção contra um acerto a longa distância, e proteção ativa contra mísseis similares… Tanto que o peso do carro, pelo que foi divulgado, está em torno de 48 toneladas… Se esse dado estiver correto, então fica claro que os russos privilegiaram a mobilidade e o poder de fogo ( como quase sempre fizeram )…
A torre não é tripulada. Assim sendo, não precisa ser necessariamente grande, visto que não vai acomodar tripulação e os sistemas necessários a ela; apenas os sistemas automatizados de recarga e tiro, além da munição…
Já um canhão de 152mm, não creio… Um canhão de 152mm de alta pressão seria algo monstruoso; seguramente maior que 7 metros e um peso provável de umas 5 toneladas ou mais, gerando um tranco daqueles… Outra: maior calibre é menos munição, a menos que se aumente o espaço para a mesma, com o consequente aumento do peso a ser levado… Enfim, o carro russo, tal como está, e ao menos que eu esteja muito equivocado, penso ser muito “pequeno” e “leve” pra isso… Um carro pra suportar isso teria que ser consideravelmente maior ( chegaria as 75 toneladas fácil… ). Logo, temo que não seria somente a torre a ser reprojetada… A menos, claro, que estejam pensando em um obuseiro pra substituir o MSTA. Aí a conversa é outra…
RR,
Não acho que o T-14 seja tão leve assim como o divulgado, mesmo tendo a torreta não tripulada. Pra mim ele tem fácil 55 tons, e se você analisar, existe uma foto superior, do Armata ao lado do T-90 (cujo qual não acho mais… Mas postarei abaixo se achar) que da pra ver claramente a diferença de robustez entre os CC, e olha que o T-90 é um carro que tem ~50t.
Por conta disso eu disse que essa base do T-14 pode servir para uma torreta mais robusta e “talvez até o tão falado 152mm” , embora eu concorde com você que um CC com 152mm é desnecessário no cenário atual.
Pessoalmente, não acho que vão chegar aos 152mm, mas… Acho que a torreta vai mudar.
Bardini,
Também desconfio desse dado, dadas as dimensões do carro ( ele chega a ser maior que o T-90 e é quase do tamanho do Abrams)… Mas é o que tem sido apresentado…
Vamos relevar que também é praticamente desconhecido o que os russos efetivamente fizeram com a blindagem… Pelo que pude observar, a maior parte dessa aparência “maciça” do Armata se deve as blindagens reativas espalhadas por tudo quanto é canto… E esse aparato, combinado com uma blindagem mais leve, poderia fazer o carro pesar menos, mesmo aparentando pesar mais…
Especula-se que a blindagem seja dividida em basicamente três camadas no Chassi, ficando a ERA por fora, aço 44S-sv-Sh, componentes e por fim a cápsula de sobrevivência que pode ser concebida em uma liga a base de titânio (que eu não acredito muito que seja pelo preço do titânio, embora a Rússia domine muito bem sua fabricação) .
Agora, o bicho é cheio de chapa mesmo… Não tiveram dó de gastar. Tem ERA até encima da torre.
Uma coisa a respeito do 152mm não pode ser esquecida, o Sheridan!!!
http://imgur.com/ZMIncYV.jpg
A tal imagem…
Sim mas a pegadinha é fazer uma torre não tripulada e SUBSTITUÍVEL em campo, de modo se tu acertar a torre num tiro direto de U238 mas não atingir a tripulação e a plataforma ainda puder se mover você vai para retaguarda e troca a torre por OUTRA….
Outra pergunta para os projetistas Russos, a partir que se tem uma torre automática, uma conexão sem restrição de giro mecânico e uma conexão torre-plataforma projetada para manutenção rápida há como desenvolver uma blindagem interna para aumentar a possibilidade de sobrevivência da plataforma no caso de um impacto direto na torre ???
Que eles não respondem nem amarrados sob tortura…
Gilberto…
Acho difícil um impacto direto na torre não incendiar as munições, que estarão no carregador pronta pra ir ao canhão ao invés de acondicionadas num compartimento anti chama ( e olha que nem isso representa lá muita proteção… ). Ainda mais se for urânio empobrecido…
E mesmo que a munição não exploda e o carro volte, já imaginou o tamanho da encrenca que é mover uma torre de mais de dez toneladas que estará danificada…?
Uma coisa que as pessoas ainda não entenderam é o conceito Armata de se ter uma torre não tripúlada.
As forças ocidentais nunca OUSARAM de projetar um tanque de torre automática porque não acreditam que ela seja confiável e isto decorre que as empresas ocidentais tendem a sofisticar DEMAIS os sistemas diminuindo a confiabilidade em combate.
O que os russos se propõe é usar sua engenharia reconhecidamente confiável e rústica para fazer sua torre automática.
Outra coisa que as pessoas não entendem é comparar a torre do Armata com as torres ocidentais e dizer que elas são similares em blindagem, a torre é automática portanto sem tripulante assim a sua blindagem pode manter as dimensões externas e quanto mais compacto for o mecanismo interno a blindagem pode “crescer para dentro do habitáculo” !!!
Nenhum especialista ocidental ou palpiteiro de blog yankee JAMAIS VIU o sistema interno do Armata e não tem noção de quanto a blindagem da “pequena torre” do T-14 pode se espessar internamente, mas é este o conceito de engenharia posto e os Russos são engenheiros militares competentíssimos ainda mais nos MBTs.
Outro detalhe muito importante do conceito Armata, O Armata é uma PLATAFORMA MÚLTIPLA TERRESTRE.
A torre além de automatizada é de conexão 100% elétrica e sem restrições mecânicas e isto já foi mostrado em vídeo onde um Armata progride girando sua torre constantemente para o mesmo lado SEM LIMITE mecânico ou de coneções elétricas por cabeação.
E aí qual a revolução ?
Os russos não falaram isto explicitamente mas eu não nasci ontem, se o Armata é uma plataforma, tem uma torre automática e ela é tão livre de conexão é ABSOLUTAMENTE impossível que os russos já não tenham projetado esta conexão da torre com a plataforma customizada para retirada e substituição rápida no campo de batalha. Afinal não dá para confiar 100% numa torre automática mesmo com a tecnologia russo.
Por isso APOSTO que no futuro que atrás das colunas russas de T-14 seguirão giga-caminhões-oficina com 3 ou 4 torretas reservas do T-14 para trocá-las em batalha e fazer manutenção nas avariadas e manter as plataformas em combate.
ISTO sim seria uma revolução de borrar as calças dos planejadores militares ocidentais; mas por hora é só uma sacada, eu apenas ACHO que é isto que os Russos querem atingir com o que até aqui divulgado do T-14 Armata…
Pessoalmente… Acho que você está “endeusando” demais o Armata T-14, que nada mais é do que um M1 TTB repaginado… Coisa que as “Forças ocidentais” ousaram projetar nos anos 80…
Quer dizer então que os Alemães já pensam em desenvolver um substituto para os seus Leopard, mesmo após a introdução desse Leopard 3 que fará com que o projeto alcance o seu ápice, que certamente permanecerá eficiente e letal por muitas décadas mas mesmo assim inevitavelmente abrirá as portas a necessidade de um substituto, assim como aconteceu com a Rússia que evoluiu um mesmo modelo básico de veículo desde o T-55 passando pelo T-62, pelo T-64, implantou melhorias significativas no T-72 e no T-80 e atingiu o ápice operacional do projeto com o T-90… A partir daí surgiu a necessidade de desenvolver um conceito totalmente novo, elitista e de vanguarda que ditará as regras para toda uma nova geração de MBTs…
Esse é o caminho natural da evolução, principalmente para países que tem uma forte indústria bélica implantada gerando milhares de empregos e com relativas “ameaças” iminentes a sua segurança e ou “interesses” e “aliados” para defender…
E aí está a maior prova aos que criticam o desenvolvimento do T-14 como supérfluo de que não são apenas os russos que pensam assim e que evoluir é preciso pois é uma necessidade do ser humano, seja na paz ou seja na guerra, além de todos os aspectos comerciais envolvidos.
Caro Topol,
Observe o texto… Leopard 3 é como se chamaria esse novo carro de combate, que seria o substituto do Leopard 2… E isso seria só pra depois de 2030… Ou seja, estão pensando em um novo carro para quando os Leopard 2 mais antigos começarem a abrir o bico… Aí realmente vai compensar um carro novo… Até lá, os próprios alemães já deram a dica: um cano melhor para o canhão e defesas ativas…
Evoluir é preciso, mas nessa época ela não precisa ser necessariamente em chassis e carroçaria. Novamente, recordo o exemplo israelense… E a rigor, todos os carros nascidos dos anos 70 pra cá podem passar por processo similar. A menos, claro, que os russos considerassem o T-90 um carro totalmente inadequado, de modo a não compensar um investimento maior ( o que não parece ser o caso )…
“Aspectos comerciais”, você diz… Até posso concordar com a questão da “imagem”; passar a ideia de uma industria pujante e que continua a crescer, além de manter empregos e uma matriz de profissionais desenvolvendo novas tecnologias… Mas quanto a essência em si, que é a venda, ou os russos baixam o preço ao nível de um T-90, ou vão correr o risco de ficar só na propaganda e vender só pra eles mesmos… Lembre-se que o maior adversário da nova geração é nada menos que a geração anterior, cujos exemplares ainda em bom estado podem ser restaurados e modernizados por uma fração do custo do Armata; e farão basicamente o mesmo com desempenho similar na esmagadora maioria das situações…
1) O Armata está entrando em serviço, portanto até o Leopard 3 ser desenvolvido os alemães estão de calças curtas;
2) os alemães se querem realmente contrapor algo ao Armata vai ter que mudar sua política de NÃO USAR munição de urânio empobrecido ou descobrir uma tecnologia nova (que não existe) para ter uma munição equivalente em poder e CUSTO;
3) Quando se diz que a Alemanha espera contar com outros parceiros além da França, abre-se um convite explícito ao Brasil que vai inaugurar em Março uma filial em Santa Maria/RS da produtora alemã dos Leopard;
Os russos devem estar rindo do pavor que tocaram com o tal de Armata…..
Eles podem rir, fizeram a lição de casa.
Pintar de cores vivas as armas do “inimigo” para assim amealhar maiores recursos orçamentários para enfrentar a “ameaça” – esse jogo é mais velho que andar para a frente. Conheço o MBT Revolution em detalhes desde 2012, quando estava na Eurosatory, e considerando a larga experiência dos alemães com hard kills protection de uso naval, ponto de partida do hard kill blindado, só posso inferir que o MBT Revolution oferecia boa parte das capacidade previstas para o Armata em 2010/2012, aproximadamente.
Um upgrade com defesas soft/hard kill para esses carros de combate, mais os sensores adicionados como radares AESA em miniatura, a torre com recarregador automático e não tripulada, as novas blindagens compostas e montagens externas de proteção, o novo tipo de suspensão, sapatas e trem de tração, e uma nova motorização mais potente, tudo isso vai significar carros pesando entre 60 a 70 toneladas pelo menos.
O Armata é algo novo? Sim, ele é a cristalização de uma nova era. Mas permanece o fato, dois soldados de infantaria com um Javelin, Eryx, MSS 1.2 ou qualquer outro ATGM são o inferno na terra para esses trambolhos. Aí vc investe milhões em carros que podem ser derrotados por mísseis que custam uma fração do preço. E como fica? Quanto a desenvolver MBT no Brasil, a KMW está em Santa Maria exatamente para isso.
Caiafamaster,
Bacana o comentário.
Além das armas anti carro, colocaria na sua lista os IEDs, outra verdadeira “praga” nesses tempos…
E apenas complementando:
Por hoje, praticamente qualquer carro de combate concebido dos anos 60 pra cá e acima das 40 toneladas é passível de receber proteção ativa, blindagem ERA, novos sistemas e sensores e, na maioria dos casos, um novo canhão mais potente… E isso os aproximaria muito dos desenvolvimentos mais recentes.
Essas medidas acima só não compensariam se o estado do carro de combate em si não compensasse o investimento…
Gilberto,
1 ) Os alemães estão de calças curtas pelos seus números… Eles tem hoje uma força de carros de combate menor que a do Brasil…
2 ) Não sei como um Armata vai tirar o sono de um tripulante de Leopard 2A7 ou Merkava IV… Não há nada no Armata que o torne absolutamente invulnerável a atual geração…
Caro _RR_ estás inteiramente MAL informado no caso dos MBT.
A grande diferença do Armata para os tanques ocidentais que ele parte de um canhão TOTALMENTE automatizado de altíssima cadência e de 125 mm (mas há especulações que os russos estariam desenvolvendo uma torre automática de 152 mm baseada no 2A83 de 152 mm que foi desenvolvida em 2000 para uma versão especial de protótipo do T-95).
Sendo muito otimista a blindagem do T-14 é só equivalente aos tanques ocidentais o que tira o sono dos tanquistas ocidentais (principalmente os alemães que não podem usar munições de peso molecular pesado baseado em Urânio 238) é que o canhão russo já sai com 5 mm de calibre de vantagem e adiciona-se a isso que o projetil russo é MAIOR, portanto tem mais massa de U238 que os dois tanques ocidentais que citaste que possuem originalmente canhões de 120 mm.
São os Ocidentais que tem de se preocupar com a sua blindagem FRACA para as munições de 125 mm de urânio 238 dos MTBs russos…
E não o contrário meu jovem…
Gilberto…
Uma tripulação bem adestrada pode propiciar grande cadencia; logo até a um ponto em que o custo/benefício de um sistema automático simplesmente não compensa…
O projétil russo pode ser maior. Mas isso não significa necessariamente que a flecha seja muito mais potente… Se esse aumento de calibre não for acompanhado dos meios que lhe dê velocidade adequada ( um canhão decente ), acaba dando no mesmo ou o rendimento é até pior, com velocidade abaixo de necessário…
Ademais, a menos de 2500 metros ( que é onde se dá a esmagadora maioria dos combates carro a carro ), todo o gato é pardo… É improvável que qualquer blindagem resista intacta a um petardo de tungstênio oriundo de uma munição de 115mm a 125mm vindo a mais ou menos 1000m/s a até essa distância.
Por isso sempre bato na tecla dos números… O que os russos pretendem com o Armata, podem muito bem conseguir com o T-90 mesmo, que custa a metade de monstro tecnológico…
Reinventar a roda em tempo de crise seria mas que burrice e desperdício de recursos.
O Brasil deveria pegar esta carona junto com Alemanha e França e então partirmos para um MBT que supra as necessidades de todos.
Temos pátio para isso e mão de obra qualificada. O que nos falta é recursos de investimento e demanda.
CM
Cláudio, boa noite. Já vi dizerem que o Leopard 2 é muito pesado para o solo brasileiro. O 3 deve ser ainda mais pesado. Concorda com essa questão da incompatibilidade?
E a reportagem fala que a Alemanha procura outros parceiros europeus. Será que aceitariam o Brasil compartilhando todos os sistemas e conhecimentos empregados? Sem dúvida seria excelente, chega desse papo de Osório nós por nós mesmos.
Quanto ao novo tanque russo, não seria interessantes adquirimos o T90 russo em razão do peso e do preço? Quem sabe não sobre alguns de 2º mão com o emprego do armata daqui alguns anos. Na AL estaríamos atrás só dos chilenos em matéria de CC.
Felipe boa tarde !
O MBT Leopard 2 têm em média 62.3T claro que algo próximo ao peso do Osório OU dos MBT Leopard 1A5BR é desejável mas não se trata de impeditivo.
Criou-se este mito de que nada acima de 45t não é viável, não é o ideal, somente isto.
Infelizmente os Leopard 1A5 estarão chegando ao fim da vida útil por volta de 2025, a janela do tempo está demasiada estreita para o desenvolvimento do zero e sozinhos. Necessitamos de um parceiro experiente a Alemanha é tal parceiro. O fato de colocarem uma unidade da KMW aqui demonstra sua aposta no mercado brasileiro e nos demais que temos acesso.
CM
Melhor seria uma parceira com os coreanos para montar o K2 Black Panther aqui no Brasil , o sistema já está pronto e é só customizar para as necessidades do EB
O Black Pather é um monstro, mas o que tem de bom tem de caro.