Como relatou o jornal alemão “Süddeutsche Zeitung” em um artigo de 11 de dezembro de 2016 escrito por Christoph Hickmann e entitulado “Deutsche Panzer für das Königreich”, na presença da Ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, foi realizada em Amã uma cerimônia para a entrega às forças armadas da Jordânia dos primeiros 16 veículos de combate de infantaria Marder 1A3, anteriormente desmobilizados do Bundeswehr (exército alemão).
No total a Jordânia receberá 50 veículos de combate de infantaria alemão Marder 1A3, de forma gratuita, como assistência do Governo da Alemanha. No total, o governo alemão concedeu assistência militar para a Jordânia no valor de 32 milhões de euros, pelo qual os jordanianos receberão, além dos 16 BMP Marder 1A3 enviados já recebidos, 70 caminhões militares, 56 vans, meios de comunicação, e vários outros ativos. Os 34 BMP Marder 1A3 restantes serão transferidos para a Jordânia até o final de 2017.
É relatado que durante a sua estada na Jordânia, Ursula von der Leyen, entre outras coisas, teria vindo a negociar a possibilidade de deslocamento para a Jordânia de aviões de reconhecimento Tornado ECR alemães, envolvidos em operações contra o Estado Islâmico e hoje baseados na base aérea turca de Incirlik. A possível remoção dos Tornado ECR de Incirlik,para a Jordânia estaria associada com as relações cada vez piores da Alemanha com o regime do presidente Erdogan da Turquia.
O Bundeswehr recebeu entre 1969-1975, ainda na época da Alemanha Ocidental, 2136 veículos de combate de infantaria Marder, que hoje estão sendo desmobilizados em favor do novo VBCI Puma. Anteriormente, o exército alemão se desfez em 2008 de 237 Marder, vendidos para o Chile, e em 2015, 51 foram para a Indonésia. Em 2016, houve relatos sobre planos do governo alemão de alguns Marder em estoque serem entregues para a Tunísia.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Junker
FONTE: BMPD
Lucas, o Marder foi feito justamente para acompanhar MBT’s, como os nossos Leopard, função hoje desempenhada no EB pelos M-113 modernizados. O Marder, em suas últimas versões, possui proteção balística muito superior aos M-113. E o Guarani é um veículo sobre rodas, apto para Cavalaria Mecanizada, acompanhando veículos de reconhecimento, como o Cascavel e a futura versão de reconhecimento do próprio Guarani. Para acompanhar MBT’s, que sempre são sobre lagartas, deve ser um veículo também sobre lagartas, tanto que o Guarani não vai substituir o M-113 e sim, os Urutus. São veículos com concepções, funções e missões diferentes.
Lucas Schmitt,
O ‘Marder’ é um autêntico IFV, projetado exatamente para compor cavalarias blindadas; isto é, ir imediatamente a retaguarda dos carros de combate e despejar os infantes na zona de combate.
Salvo melhor juízo, as ultimas variantes podem resistir a impactos diretos de munição perfurante calibre 30mm, o que está dentro do que se espera para esse tipo de veículo…
Nenhum IFV foi pensado para atacar outros carros de combate. Na teoria, eles apenas entram após a cavalaria adversária já ter sido engajada e estar em posição de desvantagem. Ficam um pouco atrás do ponto de atrito entre as forças oponentes, expondo-se o mínimo possível e dando cobertura a certa distância, atacando posições adversárias com suas armas de cano para permitir o avanço dos soldados ( que já estarão desembarcados ). Evidente que pode acontecer de um carro de combate inimigo ultrapassar a “rede” de carros aliados, e justamente por isso são normalmente dotados de mísseis anti-carro ( no caso do ‘Marder’, este é armado com o míssil ‘Milan’ ).
Marder pra acompanhar MBT? Esses veículos não foram feitos pra ficar na frente do combate, mas sim pra combate urbano ou contra insurgentes. Se duvidar até tiro de 7,62 perfurante passa a blindagem dele, quem dirá .50, 20mm, 30mm, usados na maioria dos blindados leves de reconhecimento. O que esse veículo faz o Guaraní também faz, por isso foram adquiridos aos milhares.
Kkkkk, é cada um q aparece por aqui…
O Brasil precisaria de pelo menos uns 50 desses para acompanhar os Leos Br que nós temos , a meu ver melhoria e muito deslocamento de nossos soldados .