Após oito meses na Força-Tarefa Marítima no Líbano aeronave Super Lynx retorna a São Pedro da Aldeia.
No próximo sábado, dia 31 de agosto, às 8h, retorna ao Complexo Aeronaval de São Pedro da Aldeia o Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) do 1°Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (HA-1) que esteve em missão por mais de 8 meses na Costa do Líbano.
Enviados pelo Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), os 14 militares embarcados na Fragata Constituição (F 42), integraram o 3º contingente brasileiro na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) com a aeronave AH-11A Super Lynx, iniciando seu regresso ao Brasil no dia 2 de agosto.
A participação é um marco na História da Aviação Naval, visto que é a terceira vez que um helicóptero da Marinha do Brasil participa da missão da ONU. A aeronave, embarcada na Fragata Constituição e armada com torpedos, mísseis e metralhadoras, contribuiu expressivamente para o sucesso da missão brasileira.
Com cerca de 130 horas voadas a aeronave AH-11A Super Lynx retorna ao HA-1 tendo contribuído, sobremaneira, para elevar o nome do Brasil no cenário mundial.
UNIFIL – A OPERAÇÃO DE PAZ NO ORIENTE MÉDIO
A Fragata Constituição retornará ao Rio de Janeiro, no dia no dia 31 de agosto, após a realização da Operação de Paz no Líbano. O Navio integrou, desde janeiro de 2013, a Força Tarefa-Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).
A FTM-UNIFIL foi criada em 2006 de acordo com Resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em atendimento à solicitação do Governo Libanês. É a primeira Missão de Paz da ONU que conta com uma Força-Tarefa Marítima, atualmente comandada pela Marinha do Brasil. O dia 14 de novembro de 2011 ficou registrado, na história naval brasileira, como o dia em que o primeiro navio de guerra da Marinha do Brasil foi incorporado a uma missão de paz da ONU (Fragata União F 45). A Fragata Constituição foi o terceiro Navio a cumprir essa missão, tendo sido substituída pela Fragata União, na Área de Operação, antes do início de seu retorno ao Brasil.
A Fragata Constituição participou de um grupo multinacional de oito navios, que contava também com dois navios alemães; dois de Bangladesh; um da Grécia; um da Indonésia; e um da Turquia. A principal tarefa da Fragata brasileira no Líbano, em conjunto com os demais meios, foi impedir a entrada de armamento não autorizado pelo Governo Libanês em seu território, por meio de Operações de Interdição Marítima.
Paralelamente, o Brasil contribuiu com a formação e o treinamento de pessoal da Marinha Libanesa para ser capaz de exercer o domínio e o controle de suas águas jurisdicionais.
A Fragata Constituição suspendeu do Rio de Janeiro em 4 de dezembro de 2012, com uma tripulação, composta de 250 militares, incluindo, 210 oriundos do navio; 14 do Destacamento Aéreo Embarcado (DAE); 18 Fuzileiros Navais, do Grupo de Reação contra Ameaças Assimétricas (GRAA); e 8 Mergulhadores de Combate (DstMeC).
FONTE: Comando da Força Aeronaval