A empresa Denel Dynamics espera realizar o primeiro teste de voo de seu míssil anti-aéreo guiado por radar de 100 km de alcance, Marlin, no início do próximo ano.
O primeiro lançamento será realizado a partir do solo em Overberg Teste Range, e será um teste balístico de verificar os sistemas básicos de voo do míssil.
Testes balísticos bem sucedidos devem levar a testes programados, nos quais os sistemas de orientação e controle de vôo de curso médio do míssil, são usados para controlar a rota de vôo do míssil. A fase final de testes será de circuito fechado totalmente guiadas, com o seeker do míssil assumindo o controle para a seção de orientação. Nesse meio tempo, a Denel Dynamics irá realizar testes em solo e teste de ar cativo da última versão do seeker.
O que hoje é conhecido como Marlin, foi um projeto da Denel Dynamics para desenvolver um míssil ativo por radar há cerca de 10 anos. O míssil tem evoluído para que seja capaz de satisfazer aplicações de terra, mar e ar, e seu projeto foi cuidadosamente elaborado para atender às exigências de lançamento de superfície e aéreo.
O míssil emprega um grau de modularidade que permite incorporar elementos dos programas bem sucedidos A-Darter e Umkhonto, tais como a tecnologia do motor e da espoleta. O míssil invoca o mesmo motor para todas as suas aplicações, eliminando a necessidade de desenvolver.
Durante o desenvolvimento do míssil, o seeker tem sofrido uma evolução para absorver os avanços tecnológicos. Por exemplo, as funções originais do cinco cartas de processamento de sinais digitais foram compactados para caber em um cartão, por sua vez, a liberando capacidade significativa para processamento adicional.
Isto permitiu que o seeker seja capaz de rastreamento simultâneo multi-alvo. Outras vantagens são a possibilidade de quatro canais a serem processados em paralelo, em vez de sequencialmente. Um resultado operacional é o aumento do desempenho da eletrônica de contra-medidas, com o seeker sendo capaz de discriminar entre chaff, jamming e o verdadeiro alvo.
O Marlin está sendo desenvolvido pela Denel Dynamics como um programa de demonstração de tecnologia para o Departamento de Defesa/Armscor, através de contrato. Foi revelado na feira de defesa LAAD, no Rio de Janeiro, no ano passado, e o Brasil está sendo cortejado como provável parceiro.
O Brasil já é um parceiro no programa de mísseis ar-ar de guiagem infravermelho, A-Darter, e espera-se estender essa parceria para o Marlin e outros projetos.
Se o A-Darter já está integrado no caça Saab Gripen usado pela África do Sul e selecionado pelo Brasil. A produção está prevista para começar no próximo ano com entrada em serviço em 2016. A integração do míssil no treinador Hawker da SAAF está em andamento.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Jane’s
Calma gente, isso é mesmo demorado, pelo menos este governo já fez e faz algo o pior será se a Marina( Não Marinha) vier a vencer as eleições, aí sim tudo isso irá para “a cucuia”.
Já li muitos caras que se dizem entendidos do assunto com comentários negativos aq e em outros sites é que eles não entendem do assunto mesmo com certeza o BR precisa deste tipo de míssil,vamos aproveitar que somos parceiros BRICS e em vários outros acordos de defesa armas.
Caso confirme a nossa participação nesse projeto o míssil já teríamos bastaria a AVIBRAS desenvolver um sistema para lançar os misseis baseado no SPYDER israelense.
Mesmo que seja um investimento em armamento para não ser usado, que não dará lucro, além de ser uma apólice de seguro para a segurança do país ele também pode gerar bastante lucro quando estiver operacional, as FFAA brasileiras fazendo e divulgando vídeos dos treinamentos e testes, os vizinhos todos correndo atrás de informações e perguntando quanto é…
Guiado por radar com 100 km de alcance, é disso que precisamos, tanto versão terrestre quanto naval, e ainda nos oferecem parceria. Ta esperando o que Celso Amorin, fica aí de braços cruzados, corre atrás camarada, esperneia lá no planalto, cumpra seu papel e defenda nossos interesses !!! As oportunidades estão aparecendo mas parece que falta alguém no meio campo para fazer os políticos (totalmente leigos e despreocupados com defesa) entenderem a necessidade, enxergarem a oportunidade e viabilizarem as parcerias.
Ta ai uma outra oportunidade!!1
Misseis anti aereos deveriam ser prioridades nas nossas armas. Quem controla o seu controla a guerra.
Uma opção?
Já era, perdemos a oportunidade.