A Força Aérea do Peru (FAP) continua interessada em adquirir de 10 a 12 aeronaves de ataque leve Embraer A- 29 Super Tucano, para sua utilização no combate assimétrico contra elementos narcoterroristas na área do VRAEM (Vale dos rios Apurimac, Ene e Mantaro).
De acordo com informações publicadas em vários meios de imprensa locais, a estes aviões se somariam um número não especificado de sistemas aéreos não tripulados e cerca de duas dezenas de helicópteros, provavelmente do tipo Mi-171Sh, de origem russa.
Cabe lembrar que desde o governo anterior, o Poder Executivo peruano declarou a intenção de adquirir uma aeronave de alerta antecipado, guerra eletrônica e de controle do espaço aéreo (AEW&C), plataforma fundamental para a interdição independente de vôos irregulares nas áreas de fronteira com o Brasil e a Colômbia.
Inclusive, na oportunidade, assinalou o interesse por um sistema dual como o Airbus Military C -295 AEWC . Sem levar em conta programações periódicas de manutenção (que deixam imobilizadas as aeronaves), o tamanho da área em questão requer a aquisição de mais de uma aeronave deste tipo, complemento ideal dos radares baseados em terra.
Assim mesmo, a FAP executa um contrato de co- produção de aviões turbo-hélice KT- 1P, uma variante dos quais é capaz de realizar missões de ataque ao solo em cenários assimétricos de baixa intensidade como o VRAEM, para o qual as capacidades do Super Tucano representam um overkill que, de qualquer maneira, podem ser assumida pelos jatos Sukhoi Su-25 (existentes no inventário da instituição e na fila para a manutenção e modernização), na existência da necessidade ocasional de maior poder de fogo ou interdição de aeronaves mais rápidas.
O custo do Super Tucano – entre 11 e 12 milhões de dólares por unidade – é superior ao de uma aeronave EMB -145 AEW&C, fabricada pela mesma Embraer e cuja carência é um dos pontos fracos da FAP. A aquisição de uma única unidade, quando o mínimo deveriam ser três unidades, resolve parcialmente a cobertura do espaço aéreo do país sulamericano.
No segmento AEW&C, também há opções de turbo-hélices como o C- 295 e o SAAB -2000, este último com recorde de velocidade em sua categoria e com unidades disponíveis de segunda mão.
Fonte: Infodefensa
Tradução e Adaptação: Defesa aérea & Naval
Emb 145 AEW&C. Além do Brasil, Grécia, México e Índia também compraram a aeronave, que custa US$ 80 milhões e tem um custo operacional de US$ 2.000 por hora.
Eu acredito que o preço do EMB -145 AEW&C esta errado, ele é uma aeronave bem cara.
Fred, iria dizer o mesmo.
Acredito que, numa conta simples, um 145 AEW&C custe, no mínimo, o mesmo ou mais que 8 ST. Sei lá… Mas que a conta, ou comparação, está incorreta, isto está.
Abraços.
“O custo do Super Tucano – entre 11 e 12 milhões de dólares por unidade – é superior ao de uma aeronave EMB -145 AEW&C, fabricada pela mesma Embraer…”
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Este preço para o EMB -145 AEW&C com certeza está errado …Nunca que vai custar menos que 11 milhões de dólares! Só se estiver se referindo a uma célula usada e ainda na configuração civil (não AEW&C) , do ERJ 145…