Desde o final do ano passado, militares estrangeiros vêm mencionando o aumento dos voos da Aviação Estratégica russa de Longo Alcance sobre águas internacionais – em alguns casos, em áreas fronteiriças limítrofes dos paísem que compõe a Otan. Partindo das acusações de violações territoriais, a Gazeta Russa resolveu entender o significado e a função desses voos, bem como esclarecer quais os riscos para outros países das atividades de patrulha.
O que fazem os aviões russos perto das fronteiras de outros países?
Na linguagem militar, esta atividade denomina-se “patrulha de combate”. Na verdade, é apenas uma demonstração da capacidade e presença militar russa no espaço aéreo mundial. Durante esses exercícios, as tripulações aproveitam para praticar uma ampla variedade de missões de combate, incluindo, por exemplo, reabastecimento aéreo, inteligência eletrônica e ataques simulados, entre outras.
Por que a Aviação Estratégica está realizando patrulhas de combate?
O motivo principal é o treinamento das tripulações que carregam mísseis estratégicos, bem como para se exercitar a prontidão do equipamento, reforçando a capacidade de defesa do país.
Quais os aviões que participam das patrulhas?
Participam delas basicamente bombardeiros Tu-160, o maior bombardeiro estratégico do mundo, e Tu-95MS, o turboélice mais veloz do planeta. Em alguns casos, eles são acompanhados por aviões de reabastecimento aéreo Il-78 e caças interceptadores de longo alcance MiG-31.
Sobre quais territórios voam os bombardeiros estratégicos russos?
Os bombardeiros realizam patrulhas sobre águas neutras perto da Noruega, no mar de Barents, bem como nas águas do Oceano Atlântico, mar Negro e algumas regiões do Oceano Pacífico. De acordo com o Ministério da Defesa, todos os voos da Força Aérea são realizados em estrita conformidade com as normas internacionais sobre o uso do espaço aéreo em águas neutras, sem a violação das fronteiras de outros países.
Quais os armamentos carregados pelos bombardeiros em patrulha?
Segundo Petr Deinekin, ex-comandante da Aviação Estratégica durante a URSS, os aviões não carregam armas nucleares, mas podem ser equipados com mísseis de treinamento.
Durante as patrulhas, os bombardeiros voam com os equipamentos de identificação ligados?
O comandante da Força Aérea da Rússia, Viktor Bondarev, afirmou que os bombardeiros não são equipados com dispositivos de aeronaves civis para identificação segundo o sistema ICAO (conhecidos também como transponders). O motivo, segundo o comandante, relaciona-se com a não revelação da posição das aeronaves: com o transponder ligado, as aeronaves tornaríam-se imediatamente visíveis a qualquer radar.
A Rússia continuará a realizar as patrulhas mesmo depois das críticas dos países da Otan?
Em uma coletiva de imprensa no dia 1º de março, o ministro da Defesa russo Serguêi Choigu afirmou que o país não somente pretende continuar com os voos de patrulha, mas também tem intenção de expandir as áreas patrulhadas pela Aviação Estratégica de Longo Alcance. “Não temos a intenção de abandonar essa prática”, declarou o ministro.
FONTE:Gazeta Russa
Durante essas incursões de longo alcance são coletadas informações importantes como por exemplo, quanto tempo a OTAN demorou para detectá-los, quanto tempo até a interceptação, quais vetores foram enviados para interceptá-los, quais bases aérea de que países foram acionadas, todos esses dados são importantíssimos para traçar uma estratégia real de ataque e saber que tipo de oposição terão que enfrentar e o tempo de resposta, e quais as melhores armas para garantir o sucesso do ataque…
Durante essas incursões de longo alcance são coletadas informações importantes como por exemplo, quanto tempo a OTAN demorou para detectá-los, quanto tempo até a interceptação, quais vetores foram enviados para interceptá-los, quais bases aérea de que países foram acionadas, todos esses dados são importantíssimos para traçar uma estratégia real de ataque e saber que tipo de oposição terão que enfrentar e o tempo de resposta, e quais as melhores armas para garantir o sucesso do ataque.
Tudo que foi dito a cima é bem verdade mas, faltou comentar outras funções desse vôos com: deliberada provocação internacional, intimidação e também testar a velocidade de resposta dos de mais países. Cá entres esses três motivos devem ser mais relevantes do que os outros.
Justo, por que não treinar suas forças dentro das conformidades internacionais? os demais fazem o mesmo, não há nada de errado.
O importante sem dúvida alguma é que tais manobras estão fazendo muita “”realeza “” dormir em bunker, afinal de contas pau que dá em Chico também dá em Francisco… vide Atlântico Sul.
ABS.