WASHINGTON – A Força Aérea dos EUA ordenou a imobilização das 13 modelos F-35A, bem como um par de F-35A noruegueses, após a descoberta de decomposição no isolamento do tubo refrigerante. A questão parece ter sido com um fornecedor de linhas de refrigeração, que são instalados nas asas do jato.
Durante a verificação de manutenção de rotina, descobriu-se que o isolamento nas linhas estavam, em alguns casos, se decompondo, o que deixou resíduo no próprio combustível, de acordo com um comunicado do governo da Noruega. O problema foi rastreada até ao isolamento dos tubos de refrigeração fabricados por um fornecedor particular, que só foram instalados nos tanques de combustível das asas de 15 aeronaves: 10 de Hill Air Force base, Utah, 2 de Luke AFB, Arizona, 1 em Nellis AFB, Nevada e dois Noruegueses.
O problema foi descoberto pela primeira vez neste verão durante período de manutenção de um F-35A sendo preparado para a capacidade operacional inicial, disse o porta-voz da Lockheed Martin Mike Rein. Depois, mecânicos encontraram em três aeronaves, os tubos de refrigeração se decompondo. A Lockheed realizou testes subsequentes que ” indicaram que era possível para esses materias poderiam se alojar nas linhas de ligação dos tanques de combustível das asas”, disse o porta-voz da Força Aérea dos EUA Ann Stefanek.
“Isso poderia resultar em pressões negativas excessivas nos tanques de combustível durante as operações ou pressões positivas excessivas durante o voo ou reabastecimento em solo. Em ambos os casos, o excesso de pressão poderia causar danos estruturais para os tanques de combustível.”
A Lockheed trabalha com várias fornecedores que são responsáveis pela fabricação das linhas de refrigeração, mas Rein se recusou a revelar qual dos seus subcontratados tinha sido responsável pela parte com problema. A empresa pretende continuar a trabalhar com esse fornecedor em futuros lotes de F-35, disse ele. “Não houve nenhuma discussão sobre a mudança de fazer negócios com eles”, disse ele. Stefanek disse a Força Aérea ordenou a suspensão temporária das operações de voo para esses jatos por “excesso de cautela” sobre os efeitos potenciais do mau isolamento. “Embora os testes e simulação estejam em curso, as indicações iniciais são de que os impactos são mínimos ou podem ser mitigados, no entanto, é muito cedo para delinear questões específicas que possam surgir”, disse ela.
“Mais uma vez, a nossa principal preocupação é a segurança dos nossos pilotos. Esta é uma precaução prudente. Identificar e abordar questões é uma parte normal do ciclo de vida de qualquer de nossas aeronaves.” O impacto expande ainda mais do que o inventário operacional F-35, como existem 42 aeronaves atualmente na linha de produção que receberam peças a partir do mesmo fornecedor. Que inclui três três aeronaves para a Noruega, com previsão de entrega no início do próximo ano. Não está claro se essas partes terão de ser substituídas ou se outros aviões de outras nações serão impactados.
Em um comunicado, o Maj. Gen. Morten Klever, diretor do Escritório do Programa Norueguês para o F-35, enfatizou que a questão não era uma falha de projeto, mas em vez disso foi causado por um fornecedor usando materiais inadequados e técnicas inadequadas. “Espero que a Lockheed Martin identifique as medidas adequadas para corrigir este problema, e que implemente estas tão rapidamente quanto possível, “disse Klever.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Defense News
Impressionante é não conseguirem compreender que isto é falha de projeto. As peças são feitas de acordo com o projeto. Simples assim!
Pior não é a primeira hem será a última vez que irá acontecer
RR
É bem fácil… entre em seu navegador e digite “F-35 downgraded” encontrará até de dezenas de matérias, se você não acreditar em nenhuma delas, bem aí é caso para análise a parte…
Topol…
Não encontrei uma fonte oficial ou de algum veículo respeitado que afirme categoricamente o que você diz acerca do caça downgraded com RCS maior… Se puder apontar uma, por favor me indique…
Para países aliados ( OTAN e Pacífico ), os americanos normalmente permitem um padrão de sistemas muito similar aos seus, além de permitirem modificações locais ( caso de Israel, Japão, Coréia do Sul ). E no caso específico do F-35 para estes países, não há qualquer notícia de uma aeronave que terá especificações distintas… Aliás, que eu saiba, o F-35 foi pensado justamente para permitir alto grau de interação com os membros da OTAN e demais aliados, a fim de garantir uma operação dentro de uma estrutura que fosse o mais comum o possível. Logo, não há razões ( ou lógica ) para que hajam diferenças que sejam decisivas. As grandes diferenças até aqui, isso sim, estão com relação a participação de cada um dos aliados no programa, e não na máquina em si.
Já para países amigos, aí sim é mais comum os americanos oferecerem, caso seja o “top de linha”, uma aeronave simplificada, mas cujas especificações básicas são normalmente as mesmas; ou então oferecer outro produto ( como no caso do Brasil, com o F-16 BR, que era um derivado do ‘block 60’ )…
Seja como for, no caso do F-35, não se pode esperar mudanças que sejam realmente muito grandes ( ao menos no que diz respeito a hardware ), posto isso causar grandes impactos na linha de montagem e cadeia de fornecedores… O máximo que acredito que podem fazer com relação ‘Ligthning II’ é retirar uma ou outra capacidade via software e, se for possível, adotar outro material RAM mais simplificado ( não seria possível mexer nas técnicas de forma sem alterar a estrutura ou design )…
Enfim… Sempre vai depender do “grau de afinidade” dos americanos com o cliente. Mas no caso do F-35, se pode esperar sim uma aeronave dentro dos parâmetros da USAF ( ou no mínimo algo muito próximo disso ). Até porque, o caça da USAF é o F-22…
Muito caro, muito problemático, as unidades de exportação serão downgradeadas inclusive com RCS maior do que as unidades destinadas a USAF… problemas é o que mais a Lockheed conseguiu entregar até agora, tem para todos os gostos e preferencias… pequenos e grandes, atrasos, mudanças… tem aqueles que já foram “resorvidos” tem aqueles “pendentes” e tem aqueles “iscondidinhos” também… a lista é grande, e tudo isso por um avião que foi feito para fazer tudo mas que não cumpre muito bem nada.
kkk por aí silvio
eh nada,a maquina eh excelente,ruim eh a reportagem kkkkkkk
E conforme eu previ você reagiu… 🙂
Um projeto faraônico, que tende a dar certo em algum momento, mas esse momento definitivamente não é agora, esse projeto tem que melhorar muito pra se tornar operacional com segurança, é muito problema que não deveria ocorrer com os custos envolvidos, com o nível de tecnologia, parece até que desviaram 2/3 do dinheiro desstinado ao projeto e do restante fizeram um caça.
Conforme eu previ, aconteceu…?
Se fosse chines, russo ou francês seria o fim do mundo, mas como é ianque vai ter uns aí para tentar justificar. Tanto faz, o FATO é que o F-35 apresentou mais um problema. Quando o projeto foi iniciado prometia um avião excelente, mas com o passar do tempo podemos notar que não é exatamente o que prometeram.
Apesar de ser um problema de controle de qualidade de uma peça oriunda de um fornecedor subcontratado, ainda terá quem ponha a culpa no projeto e na LM, afirmando que ” O Carlo Kopp, o Pierre Sprey e a Sputnik tinham razão”. Ou então que é “vizinho de porta dos engenheiros da Boeing”