O Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),estão desde o dia 10 deste mês atuando prioritariamente, na limpeza em manguezais, estuários e arrecifes.
Equipes de saúde realizam investigação médico-sanitária na região, dando continuidade às ações de prevenção e recuperação das regiões afetadas pelas manchas de óleo, com Coordenação Científica do GAA, em conjunto com professores e pesquisadores, que estão realizando estudos por meio de grupos de trabalho interdisciplinares com os objetivos de avaliar os impactos ambientais e socioeconômicos, além de monitorar e estabelecer ações de recuperação dos ecossistemas.
No dia 9, na Ilha de Santa Bárbara, arquipélago de Abrolhos-BA, foram encontrados e recolhidos, por equipes do Rádio Farol da MB, cerca de 1,3 kg de resíduos compostos por fragmentos de óleo, resquícios de algas e areia. Neste domingo, dia 10, não foi observada nova presença oleosa em Abrolhos.
Os estados de CE, RN, PE, SE e PB estão com as praias limpas. As seguintes localidades permanecem com vestígios de óleo, com ações de limpeza em andamento:
- Japaratinga
- Barra de São Miguel
- Coruripe e Feliz Deserto em Alagoas
- Ilha de Poldros no Maranhão
- Ponta dos Tubarões e Cassange na Bahia e
- Itaúnas e Guriri no Espírito Santo
Até o momento, mais de 4.800 militares da MB, 34 navios, sendo 30 da MB e 4 da Petrobras, 22 aeronaves, sendo 11 da MB, 6 da Força Aérea Brasileira (FAB), 3 do Ibama e 2 da Petrobras, além de 5.000 militares e 140 viaturas do Exército Brasileiro (EB), 140 servidores do Ibama, 80 do ICMBio e 440 funcionários da Petrobras atuam nessa grande operação.
De acordo com o levantamento feito pelo Ibama, foram contabilizadas, aproximadamente, 4.400 toneladas de resíduos de óleo retirados das praias nordestinas, até o dia de hoje. A contagem desse material não inclui somente óleo, mas também é composta por areia, lonas, EPI e outros materiais utilizados para a coleta. O descarte é feito pelas Secretarias de Meio Ambiente dos Estados.
A gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e na quantidade que for necessária.
Aqui em Pernambuco TODO o trabalho foi feito por voluntários. Foram 900 toneladas de material recolhido com as próprias mãos.