A Operação Poseidon/2022, que começou hoje (04), visa a interoperabilidade entre as Forças Armadas brasileiras empregando helicópteros H225M a bordo de Navios da Marinha do Brasil
Em sua terceira edição, desta vez o Navio Doca Multipropósito (NDM) Bahia (G 40) receberá pela primeira vez, as aeronaves da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira para exercícios de qualificação de pousos e decolagens durante navegação no mar.
Ao todo, estão sendo empregados cerca de 900 militares, e a Fragata Independência (F 44) também participa do exercício.
Durante os cinco dias de operação, que acontecerá na área marítima compreendida entre as cidades do Rio de Janeiro e Cabo Frio (RJ), serão realizados diversos exercícios para ampliar o nível de interoperabilidade entre as Forças, com o objetivo de padronizar procedimentos operacionais.
Estão previstos exercícios de salto livre operacional, realizado por militares de operações especiais, evacuação aeromédica (EVAM) e pick-up.
“Aprimorar a integração entre as Forças é extremamente importante, pois assim estaremos prontos para atuar conjuntamente e, dessa forma, ampliamos ainda mais nossas capacidades militares de defesa dos domínios aéreo, terrestre, fluvial e marítimo do território nacional, incluindo a Amazônia Azul”, disse o Comandante da operação, Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix.
No último dia da Poseidon (9 de abril), está programado um desfile dos navios e aeronaves que integram a operação pela orla do Rio de Janeiro.
Além do NDM Bahia e da Fragata Independência, participam do desfile naval o Navio-Aeródromo Multipropósito Atlântico e as aeronaves AH-11B Super Lynx e UH-15 Super Cougar (Marinha do Brasil), HM-4 Jaguar (Exército Brasileiro), e H-36 Caracal (Força Aérea Brasileira).
NOTA do EDITOR: O DAN está a bordo do NDM Bahia e, em breve, cobertura completa da Operação Poseidon 2022
Meus amigos, ao noticiar eventos solicito que nos sejam dados a famosa “completabilidade das informações”. No dia 9-4 tem-se um horário aproximado do “desfile na orla”?
Levava muito puxão de orelha com a tal “completabilidade”! kkkkk
Abraços
Padilha e Guilherme, se possível realize uma cobertura a respeito do emprego dos Comandos Anfíbios! E caso seja possível, uma entrevista como o comandante do Comando Naval de Operações Especiais, para o mesmo comentar dos avanços da Organização, do estado das unidades OpEsp e planejamentos para o futuro!
Grato!
Josué,
Com certeza tentaremos fazer.
Não sei se dessa vez o Cmt do CoNavOpEsp vai estar a bordo como em 2020.
Segue entrevista com o Alte Lage (ex-Cmt):
https://www.defesaaereanaval.com.br/entrevistas/operacao-poseidon-entrevista-com-o-calte-fn-lage-cmt-do-conavopesp
Boa tarde Guilherme voçe tem alguma info sobre a volta do Mattoso Maia?
obrigado.
abraço.
Espera-sa sua volta para breve.
O Bahia estava em reparos ? Foram realizados a contento ?
Luiz
Tudo leva a crer que sim!
O suposto problema em um dos eixos do Bahia foi resolvido?
Uma dúvida, “EC725” da FAB e do EB teriam alguma proteção contra o ambiente marinho? Pois acredito que os da MB tenham. Operar assim não causa algum dano?
Não, não tem. Como são operações pontuais com a MB, isto não chegava prejudicar as células, mas após as operações, as células são submetidas a um processo de lavagem com um shampoo de PH neutro que neutraliza a açidez do sal marinho.
Alguns países unificaram a formação de pilotos de asa rotativa visando, entre outros aspectos, a economia de meios. Uma antiga subcomissão logística do MD, em 2010, propôs além da formação unificada, a criação de uma Base Aérea Conjunta no norte do Brasil para operação dos EC 725…
Bons ventos ao DAN.