Por Gerson Camarotti
Com a demissão do ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, os três comandantes das Forças Armadas sinalizaram que vão colocar o cargo à disposição do novo titular da pasta, o general Braga Netto.
Em qualquer situação de mudança no comando da Defesa, essa já seria uma atitude esperada. Mas, diante da saída surpreendente do general Azevedo e Silva, esse gesto foi visto como uma necessidade por integrantes das três Forças.
Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica) debateram essa posição na segunda (29). E devem apresentar a decisão em reunião com Braga Netto nesta terça-feira (30).
“O comportamento ético esperado nessas situações é o de se colocar os cargos à disposição”, disse ao blog um general da ativa.
Não está descartada a possibilidade de Braga Netto fazer um gesto pelo menos para manter os comandantes da Aeronáutica e da Marinha.
A situação considerada insustentável é do comandante Pujol, que neste período de um ano da pandemia passou a contrariar o presidente Jair Bolsonaro ao frear a tentativa de politização dos quartéis.
Segundo fontes da Defesa, Bolsonaro sinalizou claramente para a mudança no comando do Exército. Mas o ministro Fernando Azevedo e Silva manteve Pujol.
Até na linha da antiguidade, uma tradição nas Forças Armadas, a escolha de Braga Netto para o ministério da Defesa coloca uma pressão maior em cima da saída de Pujol.
Isso porque Braga Netto se formou em 1978 e, portanto, mais “moderno” do que Leal Pujol, que é da turma de 1977. “A tradição nas Forças é justamente o contrário. Ficaria difícil para Pujol ser comandado por um antigo subordinado”, explicou ao blog um general da reserva.
Como informou o blog, a saída do ministro da Defesa foi recebida com preocupação por integrantes da ativa e da reserva das Forças Armadas pois foi um sinal do presidente Jair Bolsonaro de que deseja ter maior influência política nos quartéis.
Nas palavras de um interlocutor próximo do general Fernando Azevedo e Silva, Bolsonaro pressionava por um engajamento maior das Forças Armadas no governo. A maior preocupação nos comandos das Forças Armadas é com o movimento de politização dos quartéis. Desde o ano passado, o presidente deixou de esconder a insatisfação com a permanência do general Edson Pujol no comando do Exército.
Em novembro do ano passado, Pujol afirmou que os militares não querem “fazer parte da política, muito menos deixar a política entrar nos quartéis”.
Na ocasião, o vice-presidente Hamilton Morão, também um general quatro estrelas da reserva, reforçou essa posição de Pujol em conversa com o blog. Mourão ressaltou na ocasião que a política nos quartéis acaba com a disciplina e com a hierarquia.
“[Pujol] verbalizou o nosso modo de pensar. Não admitimos política nos quartéis, pois isso acaba com os pilares básicos da instituição a disciplina e a hierarquia”, disse Mourão em novembro.
Integrantes do alto escalão das Forças Armadas avaliam como perigosas manifestações do presidente que possam estimular quebra de hierarquia, um dos pilares fundamentais da organização dos militares. Manifestações constantes de Bolsonaro têm causado grande mal-estar entre militares.
Recentemente, o presidente afirmou: “O meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa”. Ele deu a declaração em contraponto às medidas restritivas adotadas pelos estados.
FONTE: G1
Acho muito interessante como os consumidores de “notícias” do zap promovem o descrédito da imprensa profissional. A notícia foi veiculada em diversos canais de notícias sérios. Tem para todo gosto. E mais: não foi desmentida por ninguém. Nenhuma nota das FA corrigindo algo.
Sobre o assunto, fico pensando até quando os militares vão se humilhar perante um fátuo autoritário e demagogo. Chega! Basta! Já DEU! Impossível apoiar esse governo mais! Erramos feio em 2018. Temos que reconhecer isso. Acabou! Estamos vivendo uma distopia há mais de 2 anos.
O comportamento ético esperado, é que os Comandantes das FA (Exército, Marinha e Aeronáutica) coloquem seus cargos à disposição do novo Ministro da Defesa, Gen. Braga Neto.
O povo que não se vende tem se mostrado covarde.
Chega, basta, quem não ajunta espalha.
Cadê a turma reclamando de atuação e envolvimento político dos militares.
. o que este bilhete quer dizer?
Se confirmado os 3 comandantes estão agindo politicamente…
É justamente o contrário, eles querem não agir mais politicamente em apoio ao Bolsonaro, que tá a horas falando em dar golpe. Por essas e outras que o certo é o ministro da defesa ser um civil, já que este é um caso político….militar não pode ser político e pronto, não pode nem se manifestar politicamente, tem que se ater a sua missão constitucional e a letra da lei e acabou. E militar que se presta a esse papel ridículo de subserviência a governo tem é que ser exonerado, se não preso.
Parabéns para as Forças Armadas que demonstram claramente cumprir suas funções constitucionais. O atual ocupante da cadeira de presidente não implantará a ditadura que deseja.
são grandes fofoqueiros estes Jornalistas do gruopo Groboo, vivem de vender narrativas
camarotti………g1……….globo!
e ruim heim!
Antes de iniciar a leitura, só verifiquei a fonte e, para a surpresa de Zero Pessoas, utilizou-se o G1. Nem perdi tempo para ler.
A matéria até começou bem, sendo relativamemte informativa, porém no do fim torna-se sendo altamente questionável e parcial, mas vendo a origem da mesma(G1) nao me surpreendo com a linha ideológica adotada como sempre em suas matérias….nada de novo
G1? Globo? Matéria tendenciosa para falar mal do presidente. Não tem prova nenhuma, só bla bla bla, para aumentar o número de pessoas que odeiam o Bolsonaro.
A frase final é ótima: “O meu Exército não vai para a rua obrigar o povo a ficar em casa”. Ele deu a declaração em contraponto às medidas restritivas adotadas pelos estados.
Exatamente. Os Estados controlam as policias o exército é controlado pelo Presidente da República. Até as policias estão descumprindo ordens porque não concordam em tirar o direito de ir e vir, muito menos agredir cidadãos que não são bandidos.
Já é hora de dar um basta nisto. Só os insanos e imorais podem continuar apoiando o que está ocorrendo.
Como ressaltaram alguns colegas, o momento é de muita gravidade. Politizar os quartéis em se tratando do louco que está no poder é prenúncio de golpe. As suas declarações e posturas indicam isto claramente.
conheçe o termo idiota util?
olha no espelho amigo, e vera um!
A sua arrogância, falta de respeito e incapacidade de argumentar demonstra que é você o idiota, porém inútil pois não soma nada, e faz parte dos insanos ou dos imorais, ou ambos.
É sério que você acredita ser um GOLPE? Pois bem, também acredito, mas usaria uma palavrinha antes do tal “GOLPE”, e a palavra é CONTRA…
Vou desenhar:
CONTRA-GOLPE
Ninguém de bem e de valor quer vender ou negociar o Brasil, muito menos virar comunista, socialista ou o ista que for.
Aproveitaria para fazer uma Auditoria nos investimentos dos últimos anos, principalmente no tocante às construções para acomodar os novos equipamentos militares, aditivos de contratos e ToTs. Esse último seria o must, pois sempre contratam e NUNCA usam.
Eita, mais um formado pela Universidade do Zap. Aqueles que acham que basta ter internet para dar opinião. Cada ladainha, vou te contar…