Por Rafael Pires
A LAAD 2023 contou com a participação de diferentes meios do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), entre eles o ASTROS – Sistema lançador múltiplo de foguetes para saturação de área. Incorporado ao Batalhão de Artilharia em 2014, o ASTROS é o maior poder de fogo do CFN, sendo um importante vetor na defesa de ilhas e arquipélagos oceânicos.
Segundo a Estratégia Nacional de Defesa, cabe aos Fuzileiros Navais incrementar a segurança e a habilitação para defender os arquipélagos e as ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras, ressaltando sua permanente condição de pronto emprego.
Produzido pela Avibras, o ASTROS dispõe de diferentes tipos de foguetes, com alcances que variam de 12 a 80 km. Além da sua capacidade de saturação de área, o Sistema é compatível com o projeto do Míssil Tático de Cruzeiro MTC-300, desenvolvido também pela Avibras, que ampliará sua vocação para a defesa terrestre de ilhas, bem como contribuindo para a negação do uso do mar na área marítima circunvizinha.
Uma dúvida, o astros faz parte do desembarque anfíbio? Nunca vi imagens dele desembarcando e nem sei se é possível.
Alexandre Werner,
Do seu comentário, do pouco q sei, artilharia de costa, fica no litoral, p atacar o inimigo q vem do mar/oceano. A artilharia em países mais desenvolvidos possuem radares, centro de comando, e a artilharia de mísseis p ter mais precisão p acertar as embarcações q geralmente se movimentam, existem também canhões e foguetes, mas com pouca precisão.
É normal em vídeos e fotos ver canhões e lançadores de foguetes atirando p o mar, isso pode ser testes ou treinamentos ou algum tipo de teste p utilizar a munição ou arma q tem prazo de vencimento, reações químicas do explosivo e ou combustível do propulsor.
No YouTube tem excelentes “irmaos”, q fazem vídeos explicativos, eu recomendo, porque dá Internet sai 1o e os vídeos depois, mas são válidos p formar a cultura dos “entusiastas e especialistas de temas e assuntos militares”…
Abraço.
Como o texto menciona como atribuições do CFN a defesa também dos arquipélagos e ilhas jurisdicionais brasileiras , penso que a ilha de Trindade poderia funcionar como um posto avançado no meio do Atlântico para observação do tráfego marítimo no atlântico sul, assim como temos unidades do exército completamente isoladas na cabeça do cachorro abastecidas por via aérea, porque não usar a ilha com uma estação de radar e sonar e dotado não do veículo mas dos casulos de misseis da Avibras que hoje possuímos como o míssil tático de 150km ou quem sabe até o matador com abrangência além dos 300km(capacidade para exportação). Sei que o terreno lá não é plano, mas nada que a nossa engenharia não pudesse adequar para a instalação desses materiais. Mal comparando em menor escala seria parcialmente o que GUAN são para os EUA, um ponto avançado. Hoje com a tecnologia de geração de energia através de placas solares e em casos extremos o uso de gerador daria o suporte energético a ilha.
Gostei do texto, rápido e objetivo, e veio até um vídeo de brinde.
Gostaria de fazer uma pergunta referente ao 2o parágrafo do texto, se é da obrigação da marinha tais tarefas, porque não se expõem as reais necessidades da armada e fuzileiros navais brasileiros, como a falta de equipamentos novos, modernos e atualizados?!…, se for dar aquela desculpas de sempre, que é a falta de dinheiro, não justifica, porque as reservas brasileiras em dólares nos eua, estão rendendo juros baixíssimos, joga no Google…
A marinha teria q ter mais lançadores astros e também comprar alguns mísseis Indianos Brahmos, como artilharia de costas, ajudaria em muito, inclusive as relações Brasil- Índia.
Abraço.
Tenho visto algumas menções sobre uma possível versão antinavio do MTC-300 em estudo ou desenvolvimento, no entanto não encontrei nenhuma confirmação oficial. Sabem se me dizer se realmente há algo nesse sentido?
O que existe é um projeto prata utilização da mesma turbina do MTC-300 no Mansup .
Pergunta de leigo: esses foguetes poderiam ameaçar fragatas/destroieres/cruzadores que passassem ao largo dos arquipélagos nacionais, em momentos de guerra? Seriam efetivos, causariam estragos, afundariam as embarcações?
Obrigado.
Sem chance.
Bom dia
Nao seria.
O ASTROS deve ser empregado para, de longe, atacar Forças de Desembarque, em sua Cabeça de Praia.
Ou, no caso do nosso FN estar realizando a Op Anf, atacar “poderosas”reservas inimigas, em Zona de Reuniao,, antes destas Contra-atacarem a cabeça de praia que nós teríamos estabelecido.
Sds
Pois é, é a minha dúvida também (sou leigo)… o objetivo da artilharia é saturação de área, beleza, isso eu sei, mas no caso da costa… fica estranho pra mim pensar que atiramos foguetes pra tentar acertar um navio (se é que estou certo)… ou no caso das ilhas… supondo uma invasão, a bateria do continente atingiria a ilha? Sempre quando vejo os Astros do CFN me vem essas dúvidas
DAN, pq a demora em colocar o ‘Matador’ em situação operacional e comercial?
Dinheiro
Falta grana para que o desenvolvimento avance rapidamente
só não falta grana pra compras de um certo palácio aqui no brasil
Só não falta grana para a “cultura”(mais de 2 bilhões),quando as FAs vão entender que os maiores e mais perigosos inimigos do Brasil moram no próprio país.