Olha, é verdade que “antigas” contradições argentino-brasileiras estão “dissolvidas” há muito tempo no formato do MERCOSUL, a união comercial e econômica dos países da América do Sul.
Mas, convém lembrar que essas relações nem sempre se desenvolveram sem problemas, dadas as especificidades do Brasil na região. Por muitos anos, ela teve contradições geopolíticas com a Argentina, devido à luta pela liderança na América do Sul. No início do século passado, no continente, ocorreu aproximadamente o mesmo que na Europa, formaram-se duas alianças opostas: o brasileiro-chileno contra o argentino-peruano…
Uma realidade que não podemos deixar de lado, é que hoje mas do que nunca a liderança informal do Brasil na região é colocada à prova…
Como todo país, o Brasil quer ter boas e mutuamente benéficas relações com os argentinos e etc, com base nos princípios de igualdade e respeito à soberania um do outro. No entanto, como dizem os vizinhos argentinos, “para dançar o tango, você precisa de dois”, e a bem da verdade a esquerda argentina (e, não só ela…), como a prática convence, estão longe de estar sempre prontos e aptos a considerar/respeitar os países/e ou governos que não rezam a cartilha deles…
Para explicar um pouco melhor o que esta ocorrendo, por conta das movimentações hora levadas a cabo pelo “atual” governo brasileiro, gostaria de dizer o seguinte…
Quando à Argentina, resolveu abrir as portas para bases militares dos EUA em seu território, em minha opinião, isso ocorreu por conta apenas de uma situação: o enfraquecimento temporário do papel do Brasil na região. Talvez a posição do presidente há época Mauricio Macri a esse respeito possa ser comparada com a posição do presidente egípcio Anwar Sadat em 1977. Tendo perdido a fé na capacidade dos países árabes de enfrentar coletivamente Israel, ele firmou um acordo separado com os Estados Unidos e Israel, decidindo que seria Washington quem o ajudaria a recuperar os territórios egípcios perdidos durante as guerras de 1967 e 1973. Da mesma forma, Macri buscou devolver as Ilhas Malvinas à Argentina, talvez acreditando que, em condições em que a “solidariedade latino-americana” se enfraqueceu significativamente, são os Estados Unidos que poderiam ajudar Buenos Aires a recuperar o que se perdeu…
Evidentemente, esta foi uma decisão errônea…
E, o Brasil neste momento está correndo atrás para mostrar à aqueles que assim pensarem, que estão redondamente enganados…
Olha, é verdade que “antigas” contradições argentino-brasileiras estão “dissolvidas” há muito tempo no formato do MERCOSUL, a união comercial e econômica dos países da América do Sul.
Mas, convém lembrar que essas relações nem sempre se desenvolveram sem problemas, dadas as especificidades do Brasil na região. Por muitos anos, ela teve contradições geopolíticas com a Argentina, devido à luta pela liderança na América do Sul. No início do século passado, no continente, ocorreu aproximadamente o mesmo que na Europa, formaram-se duas alianças opostas: o brasileiro-chileno contra o argentino-peruano…
Uma realidade que não podemos deixar de lado, é que hoje mas do que nunca a liderança informal do Brasil na região é colocada à prova…
Como todo país, o Brasil quer ter boas e mutuamente benéficas relações com os argentinos e etc, com base nos princípios de igualdade e respeito à soberania um do outro. No entanto, como dizem os vizinhos argentinos, “para dançar o tango, você precisa de dois”, e a bem da verdade a esquerda argentina (e, não só ela…), como a prática convence, estão longe de estar sempre prontos e aptos a considerar/respeitar os países/e ou governos que não rezam a cartilha deles…
Para explicar um pouco melhor o que esta ocorrendo, por conta das movimentações hora levadas a cabo pelo “atual” governo brasileiro, gostaria de dizer o seguinte…
Quando à Argentina, resolveu abrir as portas para bases militares dos EUA em seu território, em minha opinião, isso ocorreu por conta apenas de uma situação: o enfraquecimento temporário do papel do Brasil na região. Talvez a posição do presidente há época Mauricio Macri a esse respeito possa ser comparada com a posição do presidente egípcio Anwar Sadat em 1977. Tendo perdido a fé na capacidade dos países árabes de enfrentar coletivamente Israel, ele firmou um acordo separado com os Estados Unidos e Israel, decidindo que seria Washington quem o ajudaria a recuperar os territórios egípcios perdidos durante as guerras de 1967 e 1973. Da mesma forma, Macri buscou devolver as Ilhas Malvinas à Argentina, talvez acreditando que, em condições em que a “solidariedade latino-americana” se enfraqueceu significativamente, são os Estados Unidos que poderiam ajudar Buenos Aires a recuperar o que se perdeu…
Evidentemente, esta foi uma decisão errônea…
E, o Brasil neste momento está correndo atrás para mostrar à aqueles que assim pensarem, que estão redondamente enganados…
Gratos
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