O EB optou por blindados 6×6 por causa do quantitativo, 2.000 veículos. Se usarmos o mesmo número de eixos ou rodas (que é o calculo que o EB usa para definir o que pode pagar) vemos que dá algo como dá 6.000 eixos ou 12.000 rodas. Caso o EB quisesse um blindado 8×8 (que teria sido mais apropriado segundo a minha opinião), o número de blindados diminuiria para 1.500 mantendo o mesmo número de eixos (6.000) e rodas (12.000).
No meu entendimento blindados 6×6 tem são mais aceitos nas versões policias e/ou que não vão para a linha de frente. É o caso da Norinco 6×6 usado no Haiti. Este blindado possui melhor visualização para o motorista, tripulação e passageiros, pois não vão para TO’s quentes. Diferente do Norinco 8×8, este sim um blindado de combate para cenários complicados. Não a toa Venezuela, Argentina e Colômbia, dentre outros países, estão comprando blindados 8×8 mesmo já tendo em suas fileiras blindados 6×6 brasileiros (afora a Argentina).
No meu entendimento, o binômio 8×8 e 4×4 é o caminho para os EB modernos. Se o EB e a IVECO (o que ela já não precisa porque já tem sua versão 8×8) quiser ganhar algum dinheiro com o Guarani, é melhor se apressarem com a versão 8×8. Vale lembrar que ainda em 2003 o objetivo era uma família 6×6 e 8×8, sendo este último para reconhecimento armado com canhão 105mm, depois o EB declinou e decidiu que tudo seria 6×6, inclusive com o canhão belga de 90mm. Mas devido a altura que ficou o blindado para aguentar as minas anti-tanque e IEDs, o carro perdeu estabilidade com na configuração 6×6, por isto o EB resolver (tardiamente segundo o meu entendimento) retornar com a versão 8×8.
Mas eu vou mais além, pra mim Guarani 6×6 deveria ficar só nos que já foram produzidos para testes e modificá-los para operações policiais com janelas a provas de bala, como o feito por outros blindados 6×6 mundo a fora. Todo o resto deveriam ser 8×8 e complementar este número de 1.500 (mesmo número de eixos e rodas dos 2.000 anteriormente pensados), com blindados 4×4 (o que já está sendo feito).
Correção: exemplo de propulsão por jato d’água em veículo sobre rodas pode ser o BTR-80, o VAB francês, etc.
No Piranha III podem ser instalados hélices.
Senhores,
Veículos anfíbios sobre rodas podem ser impulsionados na água ou por hélices (Guarani) ou por jato d’água (Piranha III). No caso de usar hélice, todos os veículos anfíbios as têm assim, sem proteção. Ex: Urutu e LAV. Alias, igual aos barcos comuns.
Veículos sobre lagartas podem ser propulsados por jatos d’água (AAV-7) ou pelas próprias lagartas (M-113).
Se houver dúvidas quanto à possibilidade das hélices serem cobertas por vegetação, é melhor usar jatos d’água do que “proteger” a hélice, porque aí é certeza dela pifar.
Bosco e essa alteração pelo jato d’agua causaria uma mudança substancial no desempenho do carro dentro da água? Seria muito mais caro te-lo implatado no Guarani?
Falei sem conhecimento de causa, mas se o EB já tem uma experiência, principalmente com o uso do Urutu, então não deve ter nenhum problema nesse sentido.
Mas leigo que sou, acredito que o “jato d’agua” seja mais seguro nesse sentido.
Felipe,
Não creio que as hélices descobertas tragam grandes problemas mas o jato deve ser mais seguro, embora tenha também uma entrada de água que pode entupir com detritos.
Quanto a se o pump jet possa trazer maior mobilidade a Guarani talvez possa, tendo em vista que parece ser a opção dos veículos com melhor desempenho na água, agora, não sei se há necessidade disso. A hélice serve bem e a experiência com o Urutu deve ter sido determinante.
O que se deseja é só mesmo a capacidade de atravessar pequenos trechos de água mais profundo sem que seja necessário a construção de pontes ou o contorno desses trechos por um caminho muito longo, e isso se faz em locais onde não está havendo combate ou se tiver, é de pouca intensidade.
Para assalto anfíbio aí sim tem que ter um veículo com melhor desempenho dentro d’água e aí temos o AAVP-7 dos fuzileiros navais.
O fato dele ser alto ajuda na proteção contra minas. Já ele ser 6×6, tem várias razões, mas creio que um fator importante foi que essa disposição deve satisfazer o EB tendo em vista a experiência que ele tem com o Urutu e o Cascavel.
Se a experiência com 3 eixos tivesse sido desastrosa, sem dúvida o EB teria requisitado outra disposição.
E sem dúvida, um fator que pesa na opção por 3 ou 4 eixos, é o custo. O custo do 6×6 sendo muito menor, o desempenho do 8×8 tem que ser muito maior para haver uma relação de custo x benefício que justifique a adoção de uma nova configuração de eixos.
É alto por que foi projetado há muito anos, está completamente defasado das atuais tecnologias e guerras modernas. 8X8 é para paises ricos, como o Brasil só tem dinheiro pra corrupção e pagamento de salários, não sobra nada para colocar mais 2 rodas no Guarani, não digo que 6X6 seja ruim, só que não é o melhor, além disso os militares têm saudades do Cascavel, daí a encomenda monstruosa de Guarani 6X6, não sabem deixar o passado pra trás e ainda vivem no século passado, numa glória que não existe mais.
Este VBTLP nao foi projetado pra transpor gdes rios, mas simplesmente pequenas vaus …rios rasos……….mesmo assim, danos sao possiveis nesta configuracao….tai mais um aspecto tecnico a ser repensado se eh q ainda nao foi.
Falem o que quiser, mas eu me amarro no Guarani. Gostaria de ver pelo menos umas 5.000 unidades em operação no Brasil.
César, também achei a Hélice muito exposta. Uma coisa é você atravessar um trecho alagado como o do vídeo. Outra coisa é você atravessar um rio corrente com milhões de raízes de plantas, troncos, lixo e tudo o mais que existe nos fundos dos nossos rios. Não entendo nada de engenharia, mas acredito que uma proteção externa ali, uma grade, não sei, seria interessante.
Há algum tempo eu li um comentário em que o autor,chamava atenção para a falta de proteção a hélice propulsora do Guarani, creio que ele tem razão a hélice esta exposta oque pode causar avarias a mesma quando o blindado estiver na água !
O EB optou por blindados 6×6 por causa do quantitativo, 2.000 veículos. Se usarmos o mesmo número de eixos ou rodas (que é o calculo que o EB usa para definir o que pode pagar) vemos que dá algo como dá 6.000 eixos ou 12.000 rodas. Caso o EB quisesse um blindado 8×8 (que teria sido mais apropriado segundo a minha opinião), o número de blindados diminuiria para 1.500 mantendo o mesmo número de eixos (6.000) e rodas (12.000).
No meu entendimento blindados 6×6 tem são mais aceitos nas versões policias e/ou que não vão para a linha de frente. É o caso da Norinco 6×6 usado no Haiti. Este blindado possui melhor visualização para o motorista, tripulação e passageiros, pois não vão para TO’s quentes. Diferente do Norinco 8×8, este sim um blindado de combate para cenários complicados. Não a toa Venezuela, Argentina e Colômbia, dentre outros países, estão comprando blindados 8×8 mesmo já tendo em suas fileiras blindados 6×6 brasileiros (afora a Argentina).
No meu entendimento, o binômio 8×8 e 4×4 é o caminho para os EB modernos. Se o EB e a IVECO (o que ela já não precisa porque já tem sua versão 8×8) quiser ganhar algum dinheiro com o Guarani, é melhor se apressarem com a versão 8×8. Vale lembrar que ainda em 2003 o objetivo era uma família 6×6 e 8×8, sendo este último para reconhecimento armado com canhão 105mm, depois o EB declinou e decidiu que tudo seria 6×6, inclusive com o canhão belga de 90mm. Mas devido a altura que ficou o blindado para aguentar as minas anti-tanque e IEDs, o carro perdeu estabilidade com na configuração 6×6, por isto o EB resolver (tardiamente segundo o meu entendimento) retornar com a versão 8×8.
Mas eu vou mais além, pra mim Guarani 6×6 deveria ficar só nos que já foram produzidos para testes e modificá-los para operações policiais com janelas a provas de bala, como o feito por outros blindados 6×6 mundo a fora. Todo o resto deveriam ser 8×8 e complementar este número de 1.500 (mesmo número de eixos e rodas dos 2.000 anteriormente pensados), com blindados 4×4 (o que já está sendo feito).
Até mais!!! 😉
Correção: exemplo de propulsão por jato d’água em veículo sobre rodas pode ser o BTR-80, o VAB francês, etc.
No Piranha III podem ser instalados hélices.
Senhores,
Veículos anfíbios sobre rodas podem ser impulsionados na água ou por hélices (Guarani) ou por jato d’água (Piranha III). No caso de usar hélice, todos os veículos anfíbios as têm assim, sem proteção. Ex: Urutu e LAV. Alias, igual aos barcos comuns.
Veículos sobre lagartas podem ser propulsados por jatos d’água (AAV-7) ou pelas próprias lagartas (M-113).
Se houver dúvidas quanto à possibilidade das hélices serem cobertas por vegetação, é melhor usar jatos d’água do que “proteger” a hélice, porque aí é certeza dela pifar.
Bosco e essa alteração pelo jato d’agua causaria uma mudança substancial no desempenho do carro dentro da água? Seria muito mais caro te-lo implatado no Guarani?
Falei sem conhecimento de causa, mas se o EB já tem uma experiência, principalmente com o uso do Urutu, então não deve ter nenhum problema nesse sentido.
Mas leigo que sou, acredito que o “jato d’agua” seja mais seguro nesse sentido.
Felipe,
Não creio que as hélices descobertas tragam grandes problemas mas o jato deve ser mais seguro, embora tenha também uma entrada de água que pode entupir com detritos.
Quanto a se o pump jet possa trazer maior mobilidade a Guarani talvez possa, tendo em vista que parece ser a opção dos veículos com melhor desempenho na água, agora, não sei se há necessidade disso. A hélice serve bem e a experiência com o Urutu deve ter sido determinante.
O que se deseja é só mesmo a capacidade de atravessar pequenos trechos de água mais profundo sem que seja necessário a construção de pontes ou o contorno desses trechos por um caminho muito longo, e isso se faz em locais onde não está havendo combate ou se tiver, é de pouca intensidade.
Para assalto anfíbio aí sim tem que ter um veículo com melhor desempenho dentro d’água e aí temos o AAVP-7 dos fuzileiros navais.
posso esta errando mas ele parece muito alto, e uma pergunta porque 6×6 enquanto muitos países adota veículos 8×8?
O fato dele ser alto ajuda na proteção contra minas. Já ele ser 6×6, tem várias razões, mas creio que um fator importante foi que essa disposição deve satisfazer o EB tendo em vista a experiência que ele tem com o Urutu e o Cascavel.
Se a experiência com 3 eixos tivesse sido desastrosa, sem dúvida o EB teria requisitado outra disposição.
E sem dúvida, um fator que pesa na opção por 3 ou 4 eixos, é o custo. O custo do 6×6 sendo muito menor, o desempenho do 8×8 tem que ser muito maior para haver uma relação de custo x benefício que justifique a adoção de uma nova configuração de eixos.
É alto por que foi projetado há muito anos, está completamente defasado das atuais tecnologias e guerras modernas. 8X8 é para paises ricos, como o Brasil só tem dinheiro pra corrupção e pagamento de salários, não sobra nada para colocar mais 2 rodas no Guarani, não digo que 6X6 seja ruim, só que não é o melhor, além disso os militares têm saudades do Cascavel, daí a encomenda monstruosa de Guarani 6X6, não sabem deixar o passado pra trás e ainda vivem no século passado, numa glória que não existe mais.
Este VBTLP nao foi projetado pra transpor gdes rios, mas simplesmente pequenas vaus …rios rasos……….mesmo assim, danos sao possiveis nesta configuracao….tai mais um aspecto tecnico a ser repensado se eh q ainda nao foi.
Falem o que quiser, mas eu me amarro no Guarani. Gostaria de ver pelo menos umas 5.000 unidades em operação no Brasil.
César, também achei a Hélice muito exposta. Uma coisa é você atravessar um trecho alagado como o do vídeo. Outra coisa é você atravessar um rio corrente com milhões de raízes de plantas, troncos, lixo e tudo o mais que existe nos fundos dos nossos rios. Não entendo nada de engenharia, mas acredito que uma proteção externa ali, uma grade, não sei, seria interessante.
Há algum tempo eu li um comentário em que o autor,chamava atenção para a falta de proteção a hélice propulsora do Guarani, creio que ele tem razão a hélice esta exposta oque pode causar avarias a mesma quando o blindado estiver na água !