Por Guilherme Wiltgen
Sem muita surpresa o Exército Brasileiro anunciou a shortlist das empresas participantes do processo de aquisição da Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (VBC OAP 155 mm SR).
A shortlist é composta pelas mesmas quatro empresas aprovadas na Fase 1A e listadas abaixo em ordem de entrada no processo e com as respectivas datas de convocação para a primeira sessão da Etapa de Negociação:
18/03/24 – SH15 6×6 – Empresa China North Industries Corporation (NORINCO)
19/03/24 – ATMOS 6×6 – Empresa Elbit Systems Land Ltd.
20/03/24 – CAESAR 6×6 – Empresa Nexter Systems
21/03/24 – ZUZANA 2 8×8 – Empresa Excalibur International a.s. (Konštrukta Defence).
As sessões de negociação ocorrerão nas dependências da Chefia de Material do Comando Logístico, no Quartel-General do Exército em Brasília-DF.
O Exército Brasileiro deve anunciar a empresa vencedora até o dia 03/05/24.
FONTE: EB
FOTO CAPA: Ilustrativa
Povo, todos esses obuseiros, tem projeto para transferencia de tecnologia??
O excalibur já vai levar o contrato dos abuseiros.
Não sendo o vencedor o veículo israelense, o que vier está ótimo.
Acredito que a disputa vai ser entre o CAESAR e o ATMOS devido nosso histórico de “cliente x fornecedor” com estes países.
Acho que esta na horá das forças armadas repensarem sua estratégia de reaparelhamento, pelo que estou analisando dos conflitos recentes o ideal é seguir uma linha que eu chamo de PQQ (Poder, Qualidade, Quantidade) onde o Poder é decido com base da Qualidade e na Quantidade do equipamento, neste caso deveríamos focar sempre em ter dois tipos de força:
Na primeira situação teríamos pouca quantidade mas com grande qualidade e na segunda teríamos em grande quantidade mas com pouca qualidade.
Um exemplo que poderíamos usar seria algo como: poderíamos ter cerca de 50 Centauros 2 (qualidade) e 250 Cascavel revitalizados (quantidade).
As forçar armadas brasileiras sempre tentou fechar um único modelo de equipamentos para facilitar a questão logística e operacional mas isso sempre nos limitou em quantidade ou qualidade acho que esta na horá de diversificar este catalogo e focar em ambos, tendo unidades equipadas com qualidade e outras com quantidade.
O SH15 talvez seja uma boa opção para termos em quantidade e o ARCHER para se ter em qualidade.
Poderíamos ter o F-39 em quantidade (cerca de 100 unidades) e talvez o F35 (ou outro de 5ª G, com 24 unidades) em qualidade.
O fator custo nunca entra nessas análises. Achar que está na hora de mudar estratégia é fácil, difícil é colocar essa ideia em prática. O Guarani tem em grande quantidade e possui qualidade sendo o Cascavel um meio de emprego de médio período operacional já que já estão no fim de sua vida útil.
Outro exemplo seu de que custo e nada é a mesma coisa é sobre o F35: quanto é o custo de voo de um caça desse? Porque teríamos F35 já temos F39? Quer dizer que o Gripen não tem qualidade então? Qualidade se resume apenas a furtividade?Desculpe, mas seu comentário é sem pé nem cabeça!
Na verdade meu comentário esta estritamente relacionado a custo, o que eu quis dizer é que devemos ter tropas equipadas com equipamentos baratos mas em grande quantidade e outras tropas com equipamentos similares em função mas com equipamentos de alto custo e em pouca quantidade.
Querendo ou não um bom equipamento sempre será mais caro do que um menos capaz.
O F-39 é muito bom considerando sua relação custo-benefício, mas por exemplo temos aeronaves mais rápidas, com maior autonomia, com maior poder de fogo e uma furtividade mais aprimorada, a ideia seria ter algumas dessas aeronaves fazendo par com o F-39, por ex: poderíamos ter o F-15 como interceptador visto que ele tem uma velocidade, autonomia e capacidade de carga maior que o F-39.
Sei que o custo de manutenção e operação é um grande fator decisivo, mas acredito que o Brasil tem condição de bancar uma força de respeito (isso se aumentarem para usar 3% do PIB).
Padilha,
Concordo q o Archer é melhor e mais caro, e por isso acredito se o EB comprasse uma pequena quantidade p usar em grupos e unidades de elite p tarefas especiais, e principalmente p o militar ter assesso, conhecimento e experiências com equipamentos modernos e avançados, e o restante da lacuna ou demanda preencheria com outros modelos.
É um preço alto a se pagar, mas valeria pelo alto nível q iria dar aos combatentes e sem dizer a alta estima em utilizar equipamentos de última geração.
Este raciocínio aplicaria p todas as forças e tais equipamentos utilizaria também como escola + laboratório + unidade ou grupo agressor/inimigo p treinamentos e treinamentos avançados.
Outro exemplo a frota poderia ter várias fragatas padrão mas se tivesse 2 super fragatas mudaria tudo nas mentalidades e preparo….
O EB poderia fazer transcender e comprar os canhoes/sistemas e montar em caminhões fabricados no Brasil, já q são compostos por caminhões blindados + canhões…, e assim diminuiria a opinião pública questionar as compras, sem falar em geração de empregos. Caminhões modificados, redimensionadas p a tarefa.
A Rússia está lançando vários equipamentos novos e modernos, e p mim é um dos motivos p boicotar e embargar os equipamentos militares deles, mas os russos fizeram um caminhão + canhão novo, ele é automático ou semi automático?!, pouco se fala disto, vi um vídeo dele no YouTube.
Forte abraço
O que vier para o EB está bom,pena que o ATMOS não vai ganhar,graças ao Adolf da Dilva.
Opinião de leigo, sem juízo de valor quanto aos países. mas com base numa análise política minimamente séria:
1. China: Não parece ser uma boa opção por interoperacionalidade com nossos outros equipamentos e não tem um “histórico” brasileiro de compras asiáticas.
2. Israel: Por todo contexto político envolvendo nosso Poder Executivo e o conflito atual na região também não parece ser a exata escolha.
3. França: É o país que tem bloqueado nosso acordo Mercosul-UE, não acredito que seja feito algum novo grande negócio com eles, além de criar uma grande dependência de um único país.
4. Eslovaquia: Opção mais conciente (do ponto de vista político), é um país que não é interessante para eles “boicotarem” a entrega do material, é interoperavel com nossos equipamentos, o chassi é Tatra (temos uma fábrica recém aberta no Brasil) e por fim, há conversas da Eslováquia buscando o C-390.
Nenhum deles cabem no KC 390?
O Caesar é o único que cabe no KC390. E, anos atrás, até houve a intenção da Avibrás produzi-lo no Brasil. Embora seja o mais leve (em tese o menos protegido), creio que seja o favorito por ser o único a cumprir o ROB de transporte aéreo. Apesar de os eventuais atritos com a França sobre o acordo Brasil- União Europeia, esta sempre foi uma tradicional fornecedora de armas para as forças armadas brasileiras (v. helicóptero H225, submarinos Scorpene, etc…) é, s.m.j. a relação com os franceses está melhor do que com o atual governo de Israel.
Difícil imaginar fechando com empresa israelense no atual contexto… China também é sempre preterida em aquisições militares…. Tô achando que vai dar França, CAESAR, por conta de alinhamento político.
deve estar entre o Caesar e o Archer…dado o cenário político com Israel, então daria o Caesar. A conferir. P.S. Esse ZUZANA parece saído de um filme de ficção científica B, hehe.
Archer não está participando…
Ops, quis dizer Atmos, desculpe
Creio que seja CAESAR ou Atmos, não foge disso.
Eu gosto muito do Suzana 2…seria uma bela compra!
Parece ser bem parrudo!
Padilha o SH-15 é o 6×6 não ??? A imagem que vcs colocaram ,parece o Atmos 8×8.
Já acertamos a imagem.
Obrigado!
Seria interessante refletir porque o Archer não participou da concorrência….
O político inglês C@meron veio fazer política, marketing, proposta de financiamento, mas q poderia ofertar o Archer a um custo bem menor, e o Brasil comprar algumas unidades deste como “equipamento modernos” p atualizar os militares com “coisas novas e tecnologicas”, fora a aquisição da concorrência feita.
No meu entendimento o EB, poderia selecionar dois ou três candidatos p não ficar na dependência de um único fornecedor, e puxar de canto e barganhar descontos, brindes e “negociações extras”, com cada empresa e país participante, do tipo: Archer + cv90, ou atmos + mísseis de curto, médio e longo alcance e altitudes, sh15 + helicopteros + porta helicoptero, ainda mais a China sendo membro do grupo brics e também auxiliar, diplomacia, política e pacificar a intenção de não conflito entre China e Taiwan….
Oportunidades únicas q caem do “ceu”, ou vem de mão beijada, aproveitar o máximo, e utilizar os comandantes, especialistas a elaborar um relatório, docie p justificar tais negociações, comprar, barganhas…. p os políticos e oposições implacáveis como a q existe hoje no Brasil, devorando altas quantias de dinheiros e cargos em trocas de votos ou aprovações políticas….
Por causa das novas tecnologias e radares de contra baterias, a artilharia montadas em caminhões, serão mais úteis e de “sobrevivencia” do p as rebocadas, ou vieram p ficar…
Este é a minha opinião e sugestão.
Namaste
Abraço
A empresa fabricante preferiu não participar, por isso não tem o Archer.De todos ele é o mais caro e o melhor. Não valia a pena participar sabendo que ele não seria escolhido.
Na imagem do sh15 apresenta um veículo 8×8 porém na descrição fala 6×6.
Favor corrigir.
kkkkkkkkk
achava que o resultado final já tinha sido anunciado.