O comandante do Exército Brasileiro, General Eduardo Villas Bôas, afirmou que uma intervenção militar no país seria um retrocesso, embora, ainda segundo o general, uma pesquisa de opinião aponte que 43% da população apoie a ideia.
“Interpreto também aí uma identificação da sociedade com os valores que as Forças Armadas expressam, manifestam e representam”, completou.
A afirmação foi durante o Seminário Brasil: Imperativo Renascer, no Palácio da Justiça, no Rio de Janeiro, em celebração aos 20 anos da Revista Insight-Inteligência, editada pela Insight Comunicação.
Aberto pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Milton Fernandes de Souza, o seminário se configurou como espaço para reflexão sobre os desafios do Brasil. Atores das cenas política, econômica e acadêmica apresentaram alternativas para superação das crises econômica e social.
Paulo Rabello de Castro, presidente do BNDES, disse ser necessário realizar mudanças estruturais no país, que passam pela Reforma da Previdência, pela queda nos juros e pela redução da carga tributária. Ao ressaltar os 65 anos do banco de fomento, defendeu uma parceria entre as instituições estatais e a sociedade para alavancar o desenvolvimento do país.
O presidente da Fundação Getulio Vargas (FGV), Carlos Ivan Simonsen Leal, observou que muitos dos problemas econômicos do país decorrem da ausência de planejamento estratégico no orçamento. Já o embaixador Jorio Dauster assinalou a carência de representatividade dos partidos políticos brasileiros como um dos fatores que acirram a crise política.
Cientista político, Wanderley Guilherme dos Santos mostrou projeções de dados de crescimento social e atividade econômica do Brasil para os próximos 20 anos. “Há uma revolução digital trazendo destruição de empregos. E percebemos o despreparo de nossas elites para enfrentar esse cenário”, afirmou.
Por fim, o editor de Insight-Inteligência, Christian Lynch, buscou inspiração em Alberto Torres, um dos expoentes do pensamento ruralista brasileiro. Ao citar as obras O problema nacional brasileiro e A organização nacional, ressaltou fissuras no tecido social, que sinalizam, na opinião de Lynch, a demanda por reformas urgentes nas esferas política e econômica do Brasil.
Indico aos senhores do site, verem uma matéria na internet sobre o nóbio e seus valores de mercado internacional e sua cobiça também , apresentado pelo Bolsonaro para o fortalecimento do pais .
Não pode existir planejamento estratégico do orçamento porque orçamento é uma peça de custeio. Posso prever minha despesa mas não posso afirmar que o forecast decorre de um planejamento futuro ou estratégico. Orçamento é sempre despesa e despesa se paga.
O que existe no Brasil e gastança. O que é comum no Brasil? Despesas fora de sintonia com a receita.
As prefeituras gastam acima da receita. Deixam de pagar as dívidas na saúde, na educação, com fornecedores, para custear o funcionamento da máquina pública.
Foi assim que o estado do Rio de Janeiro quebrou. No regime de caixa (contabilidade pública) vou pagando a despesa conforme ela ocorre. No regime de competências pago a despesa se ela foi prevista.
O estado do Rio de Janeiro criou uma terceira contabilidade. A contabilidade da gastança: pago sem receita e depois peço emprestado. Foi assim que Dilma quebrou o Brasil. Dilma acreditou nos economistas da Unicamp que prometeram ser possível governar um país sem receta somente emitindo títulos públicos.
Dilma só tinha um caminho: calote. O mesmo caminho tomado pelos governos estaduais que empurram suas contas negativas para o próximo.
Sorocaba um dos 30 maiores e melhores municípios do Brasil tem um déficit de quase 300 milhões de reais com o fundo de pensão que paga os inativos. A conta não fecha. Os benefícios são dezenas de vezes maiores que o que se arrecada. Centenas de vezes.
As câmaras não fiscalizam. Os Tribunais de Contas aprovam. A gastança corre por todo o Brasil.
Culpa de um sistema geopolitico de quase 2 mil anos criado pelos europeus. Governos centrais que cobram impostos. Municípios, governos, federação, políticos, judiciário. Nenhum deles arrecada. Nenhum deles gera receita.
A sociedade paga tributos como nos tempos dos regimes feudais. O rei confisca e o príncipe rouba. O príncipe rouba até do rei.
A Holanda tem 41 mil km2. Quase um terço está debaixo da agua do mar. Mesmo sendo somente 2 estados do Sergipe a Holanda é um dos maiores (talvez o segundo ou terceiro) países produtores e exportadores de alimentos no mundo.
Pensamento ou planejamento estratégico e o que serei ou o que farei em 2035.
Resultado e consequencia do que faço hoje.
General, caro General,
O Brasil deve mudar seu modelo representativo. O Brasil precisa mudar sua representação e seu modelo político. Os amadores desceram do mundo.
Não existe mais tempo para gente que não pensa. Não há mais espaço para gente simplória e simplista como a classe política do Brasil.
Basta de roubalheira. O Brasil não aguenta mais. Intervenção ainda que tardia!