Por Guilherme Wiltgen
O Ministro da Defesa, José Múcio, disse ontem (8) durante um evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI), que o Programa de aquisição da Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (VBC OAP 155 mm SR) do Exército Brasileiro, está parada devido a questões ideológicas.
No caso, do Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim, que inclusive já foi Ministro da Defesa, e que tem sinalizado ao Presidente da República para não efetivar o negócio com a empresa israelense.
Em seu discurso na CNI, José Múcio disse que “A questão diplomática interfere na Defesa. Houve agora uma concorrência, uma licitação, venceram os judeus, o povo de Israel. Mas por questões da guerra, do Hamas, os grupos políticos, não estamos com essa licitação pronta, mas por questões ideológicas, nós não podemos aprovar. O TCU não permitiu dar ao segundo colocado e nós estamos aguardando que essas questões passem, para que a gente possa se defender.”
Na concorrência do Exército Brasileiro para aquisição VBC OAP 155 mm SR, a empresa israelense Elbit foi declarada vencedora, após o short-list onde a empresa Excalibur ficou em segundo lugar e a francesa KNDS em terceiro.
Segundo Exército Brasileiro, a VBC OAP 155 mm SR Atmos 155 mm, montado em um chassi Tatra T-815 6×6, da empresa Elbit Systems Land Ltd, atendeu a todos os requisitos absolutos estabelecidos, sendo considerado um dos melhores sistemas do mundo para a sua categoria de obuseiros.
A aquisição do Atmos tem por objetivo modernizar e ampliar a capacidade e a efetividade de apoio de fogo da Artilharia de Campanha da Força Terrestre.
A empresa vencedora, Elbit Systems, não possui participação do Governo de Israel e ainda possui duas subsidiárias que fazem parte da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, a AEL Sistemas, em Porto Alegre, e a Ares Aeroespacial, no Rio de Janeiro.
A AEL Sistemas, por exemplo, participa de diversos programas estratégicos das Forças Armadas Brasileiras, inclusive no Programa Gripen, que foi anunciado em 2013, pelo então Ministro da Defesa Celso Amorim, durante o governo de Dilma Rousseff.
O governo brasileiro não se opõe ao estado sionista e sua industria. Mas condena a política expansionista do governo atual, que no afã de se expandir territorialmente invade territórios estrangeiros e extermina as populações locais como temos assistido. Antes da resistência Palestina atacar, eles foram atacados muito antes.
E ñ foi por falta de aviso! E ainda tem comentarista de defesa que tem a pachorra de dizer q os políticos de hoje são TODOS iguais… Deveria se ater a comentar somente sobre defesa!
Tiveram a oportunidade de mudar isso, agora aguente calado se não o Xandao entra em ação, a elite militar tá deitando nas mordomias entrar em furada pra qe …hehehe
As questões ideológicas só aprica somente a Israel as ditaduras de Maduro e Ortega e a invasão da Ucrânia pela Rússia essas questões não se aplicam .Essa atitude pode fazer nossas forças armadas e governo perde credibilidade com outros fornecedores de produtos de defesa.
A política de defesa anda junto com a de relações exteriores e subordinado a ela. Não há um só modelo de canhão autopropelido no mundo, logo arranjar outro modelo em acordo governo a governo não é tão difícil assim. Anula-se a licitação, é simples assim.
Vergonha do seu pais nao, nao confunda estado com politico, o brasil como estado nao me passa vergonha em nada , bem ao contrario somente orgulho de ser Brasileiro
Isso aqui nunca irá pra frente, não tem jeito!
Não enquanto o Estado e seus burocratas tiverem todo o poder e o povo, desarmado e cordeirinho, aceitar tudo no lombo como se fosse normal.
Aqui um careca autoritário, que atropela a Constituição e dita os rumos do país, tem até gente pra defendê-lo. Num país civilizado o povo já teria feito uma revolução!
É isso. Adoram criar narrativas falsas que as FA estão politizadas, mas são eles que politizam questões militares técnicas.
Este é o meu pais!
Vergonha!
Lamentável e lastimável. A sanha de querer parecer ser líder mundial, só nos traz prejuízos nas relações internacionais. Podemos fazer negócios com árabes, persas, chineses, judeus, mongóis, americanos, etc… Já temos problemas demais, para quê importar problemas alheios?
Quem barrou foi o sr “A” e dificilmente, neste governo, se mudará isso, infelizmente !!!
E nisso o EB ficará a ver navios !!!