Nos dias 31 de agosto e 1º de setembro de 2022, o Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), Organização Militar subordinada à Diretoria de Fabricação (DF), recebeu a visita dos militares do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) para acompanharem o andamento dos trabalhos atinentes ao serviço de desenvolvimento incremental para a adequação do lote piloto de 10 (dez) unidades da Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável (VLEGA) CHIVUNK, objeto de contrato firmado entre o CTEx e a empresa Columbus Comercial Importadora e Exportadora Ltda., cuja fase inicial está sendo realizada no AGSP.
A adequação do lote de VLEGA CHIVUNK, que inclui revisão e atualização do pacote de dados técnicos, treinamento de pessoal, correção e assessoramento técnico durante a fase de avaliação do lote piloto, objetiva proporcionar incremento na mobilidade estratégica da Força Terrestre mediante o fornecimento de viaturas de alta trafegabilidade em terrenos variados aptas a serem empregadas em ações de combate, de apoio ao combate e apoio logístico.
Não sei nada desse veículo. Só sei que espero que dê tudo certo, que o pessoal do EB tenha uma mão na consciência e invista na melhoria da infraestrutura. Importante ter empresas nacional e brasileiros nesses projetos, afinal, é para isso que temos esse orçamento militar enorme.
Este é um dos problemas das FA’s, não se fiscaliza, acredito que TCU ou a Câmara dos deputados deveriam verificar gastos como este, os Tracker’s KC2 que estão a anos em “revitalização ” a compra dos aviões Sherpa ao EB, afinal é dinheiro público e assim deve ser tratado.
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A FAB vetou a compra dos Sherpa’s pelo Exército que, então, só pode operar helicópteros..
Quanto aos KC-2, a Marinha já pagou tanto dinheiro que agora só resta guardar a entrega, desde que pague o saldo!. Recebidas as aeronave seria interessante vendê-las para O IBAMA que as aproveitaria como aeronaves bombeiras como, aliás, já são empregadas desta forma em uma empresa americana.
A FAB não pode vetar uma compra de aeronaves do EB. Não há lei que impeça essa aquisição, assim como o EB pode operar VANTs também.
A MB gastou milhões e levou anos para revitalizar o Trader e você quer gastar mais milhões e aguardar mais alguns anos para transformar em aeronave bombeira ainda mais agora que o KC-390 foi certificado para combate a incêndios?
Gambiarra das bravas.
Como todo processo militar no Brasil, a gestação de um equipamento militar é tão longeva quanto uma gestação ~de elefante…
Como se trata na realidade de uma viatura projetada pelo CTEX e que foi produzida por uma empresa externa comercial, esta “revitalização faça você mesmo” se trata na verdade de uma PPP (Parceria Público Privada) que deu bem ERRADO…
O recebimento deste “LOTE PILOTO” se ARRASTA pois as 10 unidades foram fabricas entre 2013 a 2017…
Quase uma década atrás começou o processo para entregar o lote piloto!!!
Revitalização não, o projeto está sendo REFEITO…
Bem, pelo menos, tendo sido inicialmente projetado para uso com o Hércules C-130 (e como na verdade sua futura vida operacional DEVE ser mais intensa com o KC-390) PODE SER que esta revitalização seja na verdade uma oportunidade DISCRETA de READEQUAÇÃO do projeto VLEGA CHIVUNK para aproveitar as características superiores do C-390 Millenium e acrescentar ao veículo características e capacidades de proteção que não puderam ser incluídas anteriormente na versão original projetada para lançamento com o avião de transporte antigo.
Se eu tivesse que inquerir o EB seria este o questionamento que eu faria sobre esta “revitalização”…
Caro Gilberto, passou-se tanto tempo desde a concepção desse projeto que não é difícil que parte das peças usadas tenham saído de linha ou se mostraram inadequadas para o veículo e precisaram ser trocadas.
Sem demérito à Columbus e ao AGSP, mas como esse projeto era pequeno ele não despertou o interesse de uma grande empresa (caso do Guarani industrializado pela Iveco). Trata-se de veículo artesanal, com equipes de engenharia muito menores para desenvolvê-lo, fabricá-lo e testá-lo o que explica a demora e a necessidade de revitalização.
Também não sei o custo de todo o projeto e se não seria melhor adotar um produto industrializado, ainda que estrangeiro para a função, dado que a quantidade de veículos pretendida é pequena.
ah intensão de aquisição de mais lots?
A compra desse lote piloto começou em 2013!!!!!
Estão tendo que revitalizar antes de terminar a construção de tanto que demorou.
Em 2018 o veículo foi supostamente aprovado no recebimento e se falou na época de encomenda de mais 40 unidades do veículo.
Depois o assunto “morreu” e foi ressuscitado agora com esta “revitalização” de um não-nascido…
O CHIVUNK ainda estava em longa “gestação”, portanto de forma jurídica não chegou sequer a “nascer” como um equipamento efetivamente adotado e operacional no EB…
Revitalizar o que não chegou sequer a ter vida me dá a impressão de uma certa inadequação na classificação do procedimento descrito…