A Diretoria de Material (D Mat), subordinada ao Comando Logístico (COLOG), promoveu, entre os dias 5 e 7 de julho de 2017, no 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, a entrega técnica de três obuseiros 105mm M56 Oto Melara, revitalizados no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP). A solenidade de entrega consistiu na transmissão e prática, pelos especialistas do AGSP, dos conhecimentos necessários para a manutenção em primeiro escalão, tais como, procedimentos para a desmontagem, montagem, limpeza e lubrificação, aumentando, assim, a disponibilidade do armamento.
Durantes as atividades desenvolvidas nesses dias, foram executadas a manutenção de todos os obuseiros da organização militar (revitalizados ou não). A manutenção foi executada pelas guarnições de cada peça, sob a orientação da equipe da D Mat e AGSP, evitando erros básicos que contribuiriam para a indisponibilidade do material.
A entrega técnica é um marco no processo de revitalização dos obuseiros 105mm M56 Oto Melara. O trabalho conjunto entre a D Mat e o AGSP iniciado em 2008 gerou uma capacidade de manutenção de alto nível em obuseiros até então não existente, sendo desenvolvidos ferramentais específicos, processos industriais dedicados, nacionalização de 80% dos componentes e a instalação de um novo aparelho de pontaria. Isso tudo resultou não só na revitalização de um total de 23 peças, mas também na continuidade do suprimento e manutenção do material de emprego militar.
Para o ano de 2017, estão planejadas mais duas entregas técnicas, uma no 10º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva e outra no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista. Da mesma forma, também se pretende implementar a fabricação e distribuição de equipamentos para oa exercitamento dos mecanismos de recuo dos obuseiros.
Para 2018, está planejado, desde já, um estágio de capacitação em manutenção de segundo escalão do obuseiro Oto Melara para orientar, também, os Batalhões Logísticos que apoiam os Grupos de Artilharia detentores do obuseiro.
Fonte: D Mat
Já que nacionalizaram 80% dos componentes,porque não fabricam aqui ou desenvolvem um novo obuseiro leve a partir deste projeto?
A imbel em conjunto com a avibras nao estavam desenvolvendo um?
SATYRICON, desculpe mas não compreendi bem o seu comentário. O que vc quer dizer com o ” ISSO AÍ” e o “QUALQUER LUGAR”. Posso estar errado mas deu a impressão de que vc quer dizer que estão os obuses estão ultrapassados e por isso as regiões citadas merecem usar somente armamento ultrapassado. Se for, cuidado com esse pensamento, pois o inimigo procura o ponto mais fraco pra atingir. Senão desconsidere o meu comentário e tome uma gelada.
Deviam aposentar esses obuses e ir nos estoques dos EUA pegar uns mais novos.
Busquem M 198 nos EUA, e transfiram isso aí pra Roraima, Manaus, caatinga, ou qualquer outro lugar.
Estão ainda no estado da arte?Quantos o EB tem?