Rio de Janeiro – Os Soldados que incorporam ao Exército neste ano, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, realizaram uma das atividades mais marcantes do Período de Instrução Individual Básica e da adaptação do recruta à vida militar, o Tiro de Instrução Básico. As instruções, ocorridas na última semana de março, capacitam o soldado a empregar de maneira correta e responsável o seu armamento de dotação, o Fuzil de Assalto Leve (FAL) 7,62 mm.
O treinamento do soldado para o uso do armamento acontece em diferentes etapas. Inicialmente, é realizado o estudo teórico dos componentes do armamento e do funcionamento de seu sistema automático. Em seguida, o soldado aprende a desmontar e remontar o fuzil, e a executar todos os procedimentos de manutenção básica. Ele também deve demonstrar que conhece e tem capacidade de praticar todas as normas de segurança do armamento.
Depois, começam as instruções teóricas de tiro, em que o soldado internaliza as técnicas de visualizar o alvo, fazer a mira, controlar a respiração e assumir as posturas corretas para maior estabilidade durante o disparo. Após serem aprovados em todas essas etapas, os recrutas são habilitados à prática do tiro real.
Durante o Tiro de Instrução Básico, os soldados praticam o tiro nas posições de pé, ajoelhado e deitado. O objetivo é que o soldado consiga acertar o máximo de tiros na mesma posição no alvo, ou seja, que consiga agrupar os disparos em torno de um único ponto. As práticas são realizadas tanto no período diurno como noturno. O tiro noturno é realizado com munição especial, do tipo traçante, que permite visualizar a trajetória do tiro no escuro.
A instrução visa desenvolver a técnica e a confiança do soldado no emprego da arma, e habilitá-lo a ocupar o posto de sentinela na defesa do quartel e de outros postos de combate.
O Segundo-Tenente João Carlos Costa Oliveira, Subcomandante da companhia de soldados, comentou a atividade. “Os recrutas dedicam especial atenção à instrução de tiro, não somente pelos aspectos ligados à segurança, mas também pela oportunidade de realizar uma atividade estritamente operacional”, afirmou.
O Soldado Caio da Silva Laranja foi um dos que realizaram o Tiro de Instrução Básico. “Fiquei um pouco nervoso, mas os instrutores me ajudaram a recuperar a calma e a lembrar das instruções que recebi durante toda a semana, principalmente da respiração, que é fundamento de tiro muito importante. Quando vi o alvo, gostei do resultado. Obtive a nota máxima. Pude chegar em casa e compartilhar o resultado com meu pai e com meus familiares, que também já serviram ao Exército Brasileiro”, comemorou o soldado.
Civis que nunca pegaram um fuzil se metendo falar. Antes de falar bobagem consultem a IG de tiro pra saberem a finalidade de cada etapae epecialmente deste tiro basico de instrução.
PS: O atirador sabe qual.posição melhor lhe apetece. Cada organismo tem uma ergonomia diferente. Quando a arma” subir”o disparo ja está longe dela.
Apesar de ser um belo Fz (que de leve, não tem nada) é triste ver o EB ainda utilizando essa velharia e tendo uma cadência de entrega baixíssima dos IA2 5,56mm e pior ainda, do IA2 7,62mm. Sem contar com esse suspensório da década de bolinhas que dispensa comentários também, viu. A tropa está bem paia. Projeto COBRA andando a passos de tartaruga. Enfim. É só assim que as coisas andam nesse país.
Isso ser uma notícia só mostra que o nosso exército não é operacional. Quem mais deveria passar por instruções de tiro são justamente os recrutas, mas no nosso exército recruta só serve pra limpar banheiro, ser sentinela e levar oficial pra lá e pra cá.
Confirmo isso pela terceira foto de cima pra baixo, a do recruta atirando agachado. Ao invés de apoiar o tronco sobre o pé esquerdo e o joelho direito, está apoiando sobre o pé esquerdo e sobre o pé direito está abaixo do tronco. Vai faltar o equlibrio necessário para realizar o disparo “forçando” parte do recuo do disparo da arma pra frente. Disparar assim tende a fazer com que o tronco se incline pra trás, já que vai absorver mais energia do disparo, e também faz com que a arma tenha uma tendência a subir após o disparo. Ele vai atirar mal e vai desperdiçar a preciosa e escassa munição da corporação. Um bom instrutor corrigiria a posição dele, mas acredito que neste caso o instrutor atire do mesmo jeito.