Localizada no município de Dourados, no Mato Grosso do Sul, a primeira unidade do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) entrou em atividade nesta quinta-feira. A ferramenta é um dos principais projetos estratégicos do Exército e tem como objetivo fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de fronteira, auxiliando as forças policiais a combater ilícitos como tráfico de drogas, roubos e contrabando.
Para isso, o sistema fará uso de equipamentos tecnológicos de ponta, como radares e outros meios de sensoriamento, que serão aplicados ao longo dos 16,8 mil quilômetros da fronteira nacional. Isso equivale a um monitoramento de aproximadamente 27% do território do país, abrangendo os Comandos Militares da Amazônia, do Norte, do Oeste e do Sul.
Nesta quinta-feira, na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, local onde foi implantado o projeto-piloto do sistema, foi feita uma demonstração de como essa primeira unidade funcionará na prática, com posto de bloqueio e controle de estradas, e o acompanhamento de todas essas atividades em tempo real. A Brigada, subordinada ao Comando Militar do Oeste, tem atuação desdobrada na faixa de fronteira com o Paraguai, abrangendo um espaço de cerca de 600 km do Mato Grosso do Sul.
Orçado em R$ 12 bilhões, o Sisfron fortalecerá a atuação do Exército na faixa de fronteira e ajudará a promover maior interação entre as Forças Armadas e órgãos de segurança pública e inteligência. Além disso, por envolver a indústria nacional de defesa desde a sua concepção, o projeto impulsiona a capacitação tecnológica e o domínio de conhecimentos considerados indispensáveis à defesa do país. Estima-se que, nos próximos anos, serão gerados cerca 1 mil empregos diretos e 4 mil indiretos com a instalação do novo sistema.
FONTE: Asscom
FOTO: Jorge Cardoso
Até que fim vamos ver se conseguimos reduzir a sangria que acontece nas nossas fronteiras referente ao tráfico de drogas , armas ,uranio ,ouro ,nióbio e tanta coisa que se for escrever você fica o dia todo. O Paraguai que não possui jazidas de ouro é dos maiores produtores de ouro esse ouro vem todo do Brasil são milhões que perdemos com essas atividades nas nossas fronteiras dinheiro suficiente para terminar o SISFRON.
Mesmo ciente das nossas deficiencias, ainda assim é animador ver como tantas notícias boas tem surgido quase que diariamente na área de defesa estratégica do país. Ainda há muito o que fazer é verdade, mas o que trás esperança de ver esse país forte um dia é saber que não estamos parados no tempo como ficamos durante décadas a fio, as coisas estão evoluindo em diversas áreas e o importante é não retroceder em absolutamente nada do que foi traçado na END. Daqui a mais cinco anos já estaremos em um novo patamar tecnológico…
Brasil acima de tudo.
É muito bom ver projetos ambiciosos como este saírem da teoria e serem postos em funcionamento pŕatico, muita gente, os de sempre, duvidou que isto acontecesse…
Más ainda há um longo caminho pela frente, de aperfeiçoamento, formação de doutrina pŕatica e de implantação ao longo de toda a vasta fronteira brasileira…
Ótima notícia. Que esta primeira fase seja bem sucedida e detecte os pontos de melhoria para a evolução do conceito, resultando adiante na máxima eficiência do sistema e acabando com a vergonhosa, e tão prejudicial ao País, porosidade das fronteiras terrestres. Brasil acima de tudo!
Não nos resta dúvidas de que os meios, ferramentas ou instrumentos empregados no desenvolvimento e consolidação desse programa são de altíssimo valor econômico e que possuem as qualidades tecnológicas indispensáveis para o atingimento dos objetivos propostos no seu planejamento.
O que a sociedade brasileira espera é que os resultados almejados comecem a surgir o mais rápido possível e superem em muito os que já foram obtidos até o presente momento e sem esse aparato, para assim poder justificar todo o investimento que será feito até a complementação do programa. Pelo menos no quesito segurança pública os resultados têm que ser impactantes e visíveis, porque na vertente eminentemente militar os dados não serão acessados tão facilmente.
Como esperei por essa notícia, agora é aguardar as modificações e adaptações quando os problemas surgirem nessa primeira unidade para utilizarem no projeto em toda a fronteira.
Sds.
É importante que o sistema se torne operacional, para que se perceba resultados positivos também para segurança publica, o crime organizado do Brasil hoje atua em conjunto com o terrorismo internacional e justamente na tríplice fronteira esses criminosos enchem seu caixa$.