Curitiba (PR) – A 5ª Região Militar (5ª RM), organização militar responsável pelos serviços de fiscalização de produtos controlados nos estados do Paraná e Santa Catarina, chega ao fim de 2017 com mais de 20 mil armas destruídas.
Na quarta-feira, 13 de dezembro, o Exército Brasileiro realizou uma força-tarefa em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para a destruição de mais de 1.220 armas recebidas em Fóruns de diversas Comarcas paranaenses. Esse arsenal foi reunido no 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (5º GAC AP), no Bairro Boqueirão, para simbolizar as destruições que ocorrem até dia 20 de dezembro, por meio da Operação Vulcão.
Um blindado destruiu as armas, que posteriormente serão incineradas em usinas de siderurgia. Também houve a entrega de um relatório de recolhimento e encaminhamento de armas de fogo, acessórios e munições sob a guarda do Poder Judiciário do Paraná.
Especificamente no Paraná, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) encaminhou mais de 12 mil armas e 86 mil munições à 5ª RM, provenientes de todas as 161 Comarcas do estado. Esses materiais foram retirados das unidades judiciais após não serem mais necessários para a condução do processo judicial.
Para a concretização das ações ao longo do ano, houve também a participação da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) com a realização de diversas escoltas para transportar os armamentos e munições dos Fóruns às unidades do Exército.
A ação foi realizada em cumprimento a um Acordo de Cooperação Técnica, firmado no dia 21 de novembro de 2017, entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Exército Brasileiro (EB), documento este assinado pelo Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, e pela Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. “São iniciativas que o País está precisando muito para essa questão mais grave que a nossa sociedade enfrenta”, destacou o General Villas Bôas, naquela ocasião.
Em 2011, o CNJ publicou a Resolução 123, que determina que os tribunais encaminhem, ao menos duas vezes ao ano, armas de fogo e munições apreendidas ao Exército para destruição. Desde então, somente no Paraná, o número de armas juntadas aos processos que foram entregues para destruição ou doação ultrapassa 70 mil unidades.
Segundo a Assessoria Militar do TJ-PR, é importante retirar essas armas dos Fóruns para garantir a segurança de magistrados, servidores e da própria sociedade. Se uma ação de grandes proporções como essa não tivesse sido realizada, os armamentos (alguns apreendidos há vários anos em ações da Polícia Militar e da Polícia Civil) poderiam voltar ao crime organizado.
O evento contou com a participação do Desembargador do TJ-PR, José Carlos Dalacqua e do Capitão da PM-PR, Valter Ribeiro da Silva.
FONTE: EB
Na minha opinião essa é uma noticia ruim e não boa…
Enquanto isso os traficantes estão mais bem armados que as FFAA.
Esses m-16’s não serião úteis?
Provavelmente não
Acho que seriam, pois se não fossem não haveria necessidade de amassar.
As armas possuem peças que armeiros clandestinos podem usar para fabricar outras armas, então o melhor é destruir tudo.