Rosário do Sul (RS) – De 14 a 20 de novembro, acontece a Operação Arandu, um exercício militar combinado entre os exércitos do Brasil e da Argentina. Os dois exércitos irão ao campo para executar o que vem sendo planejado desde 2017, nas Operações Hermandad, Yaguareté e Saci/Duende.
Os militares brasileiros e argentinos estarão integrados, com a realização de treinamentos e emprego de viaturas blindadas, operações aeromóveis, aeroterrestres e operações especiais, realizando ações de aproveitamento do êxito e junção, em um quadro tático de combate convencional. Entre as atividades, destacam-se a transposição de curso d’água, garantindo a mobilidade da tropa diante de obstáculos aquáticos, além do emprego de foguetes do Sistema Astros.
Resultante de um compromisso internacional entre Brasil e Argentina, a Operação Arandu fortalece a diplomacia militar entre os dois países, consolidando os laços de união, cooperação e amizade. Além disso, entre os objetivos, estão as trocas de experiências doutrinárias, estabelecendo padrões comuns de trabalho combinado, consolidando lições aprendidas, entendimento mútuo das táticas, técnicas e procedimentos a serem empregados pelas organizações militares das duas nações participantes.
FONTE e FOTOS: CMS
Boa tarde a todos!
Com relação Argentina, o meu sentimento não é de tristeza, mas de preocupação com a falta de perspectivas na Modernização dessas Forças a curto prazo, e também a falta de ousadia dos Estadistas e Comandantes, em Pensar Grande!
A leitura que eu faço é baseada nos Canais Especializados em Assuntos Militares, de que as principais Forças de Defesa do Atlântico Sul, Brasil e Argentina, carecem de Meios para assegurar a navegabilidade e a dissuasão pelo Oceano Atlântico.
Concordo, que juntos deveriam desenvolver e otimizar os esforços, em Políticas Parceiras e Estratégicas, no sentido preparar para repelir qualquer invasão, assim assegurando a estabilidade Política, Social e Econômica, na América Latina!
Hasta Luego
Vejo muitos comentários que acham muito bom ver a Argentina militarmente estagnado, porém no contexto geral isso é péssimo para a América do Sul.
Deveríamos sim ter mais projetos de caráter regionais, que atendessem as necessidades da nossa região.
Hoje a região da América do Sul é um dos locais do planeta mais defesado militarmente, ficando atrás da América do Norte, Europa, Ásia, Oceania (Austrália) e até mesmo de alguns países da África, como é o caso do Egito.
Olhar para Argentina e ver eles praticamente sem caças de combate é triste. Olhar para o imenso Brasil e não ver nenhum sistema antiaéreo de médio ou longo alcance, é mais triste ainda.
Manter a América do Sul nesse nível é muito perigoso e danoso para todos os países.
Triste nada. Uma Argentina forte militarmente poderia ameaçar a hegemonia do Brasil na região, como aliás já fizeram no passado. O ideal é que eles estejam sempre vários passos atrás do nosso país.
O estado das FA é praticamente é caracterizado pelo estado da economia.
O primeiro depende do segundo, mas o segundo não depende do primeiro.
O que acontece com a Argentina, não só no setor militar, como todos é reflexo nas péssimas escolhas econômicas ao longo de várias gestões. Isto já foi bastante discutido, tanto aqui quanto outros sites.
E o que ocorre na economia Argentina reflete, em menor grau, na nossa. Existe uma relação enorme, tanto industrial quanto exportação e importação, entre os países.
Se quiser, deseja que não sejam melhor que nós. Mas desejar que suas FA’s fique estagnadas, o que significa também problemas econômicos, jogar contra nossa própria economia.
Pois era nesse ponto que eu queria chegar meu caro Allan. As principais potências militares do mundo só o são porquê existem ameaças, caso o contrário, porquê se armar ?
Enquanto a América do Sul viver nesse mundinho, qualquer potência militar do globo poderá ameaçar, sancionar e prejudicar nossa região.
Com nossos vizinhos fortes, todos seriam “obrigado” a correr atrás do tempo perdido.
Qual hegemonia? O estado Brasileiro não tem hegemonia em favelas e o governo federal finge que nada está acontecendo no Amapá, que é dentro do país.