A entrega do lote-piloto do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR ao Exército Brasileiro representa um marco para a base industrial de Defesa e Segurança do país.
Produzido pela OPTO Space & Defense, empresa do Grupo AKAER, com tecnologia 100% nacional, o equipamento oferece o que há de mais avançado em microeletrônica, mecânica de precisão e óptica para atender aos rigorosos requisitos operacionais e técnicos do Sistema Combatente Brasileiro (COBRA).
O OLHAR capta a emissão térmica dos corpos e pode ser usado para localizar pessoas, animais e objetos quentes mesmo em condições adversas de ausência de iluminação, fumaça, poeira e nevoeiro, além de elementos de camuflagem. Por suas dimensões reduzidas, pode ser operado manualmente ou acoplado a capacetes, fuzis e metralhadoras. Conta, ainda, com a possibilidade de troca de lentes para a execução de disparos de precisão.
“A fabricação do lote-piloto do Monóculo OLHAR é um marco importante no desenvolvimento de equipamentos de imagem térmica no Brasil, mostrando que tanto a indústria nacional quanto o Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) têm plenas condições de prover a Força Terrestre com Sistemas e Materiais de Emprego Militar de excelente qualidade”, destacou o Exército Brasileiro em comunicado oficial.
O projeto OLHAR
Em julho, militares do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) realizaram o recebimento do lote-piloto de 21 unidades do monóculo, encerrando a terceira fase do projeto, iniciado em 2019.
As duas etapas anteriores compreenderam a fabricação e a avaliação de protótipos. Segundo o Exército Brasileiro, a fase de testes mostrou que o equipamento atinge distâncias de detecção, reconhecimento e identificação “compatíveis com os melhores monóculos termais do mercado”.
A quarta e última etapa, em andamento, consiste na avaliação do lote-piloto.
“O monóculo OLHAR permite ajustes para otimização da imagem de acordo com as características de cada ambiente, oferecendo ao Exército Brasileiro as melhores condições de visibilidade em operação”, destacou Cesar Silva, CEO do Grupo AKAER. “Para nós, é motivo de orgulho estar à frente de um projeto desta grandeza”, acrescentou.
Histórico
O OLHAR faz parte da segunda geração de monóculos desenvolvidos pelo Grupo AKAER com tecnologia 100% brasileira.
É uma evolução do OLHAR VND-X1, que começou a ser desenvolvido em 2007 para um projeto de desenvolvimento do CTEx e teve subvenção da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), empresa pública de fomento à inovação, ciência e tecnologia.
Em 2019, o equipamento evoluiu para a atual versão com melhorias de várias funcionalidades, tornando-se mais leve, menor e com melhora na resolução, entre outras inovações.
FONTE: Rossi Comunicação
Sempre a mesma conversa: produto tal põe o Brasil na vanguarda, pouquíssimos países tem tecnologia pra isso, etc…
Sempre a mesma conversa pra justificar os recursos gastos para produzir agora o que metade do mundo já produz há décadas.
Então pelo seu raciocínio o Brasil não deveria desenvolver nada e gastar o mesmíssimo dinheiro comprando dos outros…
Certamente que nenhum de nós está satisfeito com toda a tradicional lentidão que o EB e também a MB põem em prática em relação a desenvolvimento e aquisição de meios. Mas qualquer avanço deve ser reconhecido e apoiado por verdadeiros patriotas, principalmente quando gera avanços tecnológicos e recursos financeiros para a indústria nacional. E este é um equipamento de ponta que vai aumentar as capacidades dos combatentes e pode inclusive ser exportado.
Você se esqueceu de “o Brasil passa a fazer parte do seleto grupo de países…” ou de “o Brasil passa a dominar a tecnologia estratégica que…” Realmente é sempre o mesmo papo.
Na shopee tem monóculos de visão noturna por 150 reais.
Eis o nível de comentaristas que aparecem.
Comparar monóculos de uso civil vendidos a preço de banana com um projeto militar com funcionalidades e componentes diferenciados e capaz de suportar uso severo.
É de lascar….
Esses caras são comédias , talvez tenha sucesso em algum circo.