Militares do Arsenal de Guerra do Rio, organização militar subordinada à Diretoria de Fabricação, e da Chefia de Material, concluem o curso de montagem SKD da torre manual Platt, realizado nas instalações da Platt em Sydney, Austrália.
O Exército Brasileiro possui contrato de aquisição da estação de armas manual Platt MR 550, uma plataforma blindada com suporte para diversos armamentos, como metralhadoras 5,56, 7,62, .50 e lançador de granadas. Inicialmente, adquirida para equipar viaturas Guarani, a torre manual Platt também será empregada na Viatura Blindada Multitarefas Leve sobre Rodas 4X4 (VBMT- LR).
Diante da crescente demanda e visando desenvolver uma cadeia logística de suprimentos, montagem e manutenção para esse equipamento, o Arsenal de Guerra do Rio enviou, no período de 21/07 a 5/08/23, uma equipe composta por 2 tenentes engenheiros militares e 2 sargentos do quadro de material bélico, além de uma capitão engenheira militar da Chefia de Material, para realizar o curso de montagem na modalidade Semi-Knockdown (SKD), na qual os insumos são fornecidos total ou parcialmente desmontados.
As vantagens dessa metodologia são muito expressivas, pois proporcionam uma rápida geração da cadeia logística para esse produto, o desenvolvimento de instalações para manutenção até quarto escalão, atendimento pleno da demanda de manutenção dessa estação de armas blindadas, e incremento da participação do Sistema de Fabricação no Programa Forças Blindadas, gerando por fim, sustentabilidade logística na operação desse MEM.
Como fruto da realização desse treinamento, o AGR agora possui a expertise para montagem SKD de estações de armas blindadas, tendo como próximos passos a preparação e validação de instalações para montagem e manutenção desse importante equipamento para a operacionalidade da Força Terrestre.
FONTE: EB
Acho uma vergonha comprar este tipo de equipamento de outro país, aposto que em uma semana qualquer oficina de fundo de quintal projeta e constrói algo similar, desde que a FAA especifique o material que deve ser usado, eu acredito que podemos construir aqui mesmo no Brasil algo bom e barato.
Este é o tipo de equipamento que não tem segredo, basta olhar algumas fotos para entender como funciona.
Para ter ideia eu trabalho numa fábrica de papel onde as maquinas são alemãs, mês passado quebrou uma peça que não tinha mais no nosso estoque e nem no Brasil, iria levar 2 semanas para vir da Alemanha, nosso setor de projetos começou a pegar as pedidas da peça e a projetá-la no autocad, nosso laboratório que normalmente faz os teste físicos e químicos de nosso papel produzido desa fez testou a peça para descobrir de qual material era feito, assim que descobriram o material foi feito uma encomenda do material para uma fábrica de aço que tem na cidade vizinha, no dia seguinte chegou o aço na mesma especificação e o time de projetos terminou de projetar a peça e entregou o projeto para o nosso time de usinagem para fazer a peça, em resumo, evitamos ficar de 2 a 3 semanas com a máquina parada, no terceiro dia ela voltou a funcionar 100% e o pessoal já construiu mais 3 peças para deixar no estoque.
Bem lembrado. Existindo a Reman nacional por que o EB continua comprando torres Platt?
Outrossim, enquanto o EB pretende gastar milhões com mísseis Spike para a modernização do Cascavel, Guaranis e Guaicurus que poderiam adotá-los serão dotados com torres manuais.
E a Reman?
Deveria ser prioridade de aquisiçao