O General de Divisão Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves foi nomeado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, como o novo Comandante da Missão de Estabilização da ONU na República Democrática do Congo (MONUSCO). Ele substitui o General de Divisão Elias Rodrigues Martins Filho, que esteve na liderança da missão e encerrou seu trabalho em 31 de outubro.
O Gen Div Costa Neves, Diretor de Avaliação e Promoção do Exército Brasileiro desde o final de 2018, tem uma destacada carreira militar com quase 40 anos de serviço. Foi Comandante da Academia Militar (2017-2018), sendo responsável pela formação de oficiais combatentes de carreira do Exército Brasileiro. Anteriormente, foi Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (2015-2017) e Comandante do 62º Batalhão de Infantaria (2008-2010).
O Gen Div Costa Neves tem experiência anterior com Forças de Paz, tendo servido como Observador Militar na Missão de Verificação da ONU em Angola (UNAVEM III) de 1995 a 1996. Possui os seguintes cursos: Básico de Paraquedista, Mestre de Salto, Especial de Política e Estratégia – ESG, Avançado de Infantaria – Fort Benning – EUA, Estado-Maior e Estado-Maior Conjunto – Portugal, War College – EUA, Mestrado em Política e Estratégia- EUA.
Fonte: Agência Verde-Oliva, com base em informações da ONU Brasil
Creio que o EB ao aceitar o comando da MONUSCO estaria se preparando para de fato num futuro próximo enviar tropas para o Congo.
Olha, em meu entendimento de fato este seria um movimento sensato e prudente do EB. Afinal, um general brasileiro comandando antecipadamente (antes das forças brasileiras lá chegarem) as forças da ONU, subsidiária sobremaneira o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) com importantes informações de todo tipo para que pudessemos obter exito num hipotético envolvimento de tropas brasileiras naquele país.
Faço um alerta, devido ao envolvimento de atores peso pesado naquele conflito (inclusive com a atuação de mercenários no país), creio que é sensato o governo brasileiro analisar muito bem a situação. Hoje vejo como necessário geopoliticamente o Brasil atuar naquela área, mas, há que se preparar muito bem os efetivos, e prover meio material adequado à tropa para fazer frente “efetivamente ao adversário”. Porque senão veremos muitos sacos pretos chegando…
Outro alerta, o cenário ideal que vejo, seria resolvermos primeiramente a problemática no nosso entorno(venezuela). Este seria o cenário ideal, pois mitigariamos riscos de vermos um flanco ser aberto em nossas fronteiras…
Afinal, o jogo ali é pesado. Bem pesado…
Grato