Localizado em Boa Vista (RR), o 12° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12º Esq C Mec), unidade que fornece capacidade de emprego de veículos blindados na fronteira norte, está em processo de transformação para uma estrutura três vezes maior, o 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado (18° R C Mec).
Planejada pelo Exército Brasileiro desde 2009, essa evolução estava prevista para ser conduzida no atual biênio 2022-2023 pelo Plano Estratégico do Exército 2020-2023, documento plurianual de objetivos da Força que fora consolidado em 2019.
Segundo o Estado-Maior do Exército (EME), o processo de implantação da nova unidade, inicialmente prevista para 2025, foi efetivado neste mês como resposta natural à atual conjuntura geopolítica da fronteira norte. Com isso, o 18° R C Mec será constituído por cerca de 600 militares, distribuídos em três esquadrões de Cavalaria e um esquadrão de comando e apoio. Viaturas blindadas deverão ser deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima.
As obras das novas instalações do Regimento estão em fase de planejamento e execução, com previsão de conclusão até o ano de 2025. Já a alocação de militares foi iniciada e está em execução. Meios como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4×4 – Guaicurus, estão sendo deslocados para a recém-criada unidade ao longo do mês de dezembro. Apesar de abranger vastas áreas de selva, Roraima também integra terrenos planos chamados de “lavrado”, altamente propícios para o emprego da cavalaria blindada.
Características da Cavalaria Mecanizada
A Cavalaria Mecanizada é caracterizada por fornecer potência de fogo, proteção blindada, flexibilidade, rapidez, ação de choque e comunicações amplas e flexíveis. Esses atributos estão materializados nas três viaturas blindadas que compõem a espinha dorsal da Cavalaria: o Cascavel, o Guarani e o Guaicuru. As viaturas Cascavel possuem maior potência de fogo e são armas anticarro por excelência. Os Guaranis, por sua vez, podem ser dotados de metralhadoras .50 e canhões, e fornecem proteção blindada para tropas a pé. Já as viaturas Guaicurus podem ser dotadas de metralhadoras e mísseis, fornecendo poder de fogo em missões de reconhecimento.
FONTE: EB
O canhão sem recuo Carl Gustaf já permite uma resposta importante em termos de guerra anti-carro. E logicamente imagino que os RCMecs já os tenham em sua dotação ao menos um par por esquadrão. Quanto ao emprego de Míssil anti-carro estes exigem uma logística um pouco mais complexa, sobretudo para a sua conservação num clima quente e úmido da Amazônia. Mas certamente que havendo uma escalada na região em breve teremos a mobilização de tropas especializadas dotadas destes sistemas anti-carro como a nossa tropa paraquedista e aeromóvel.
esse terreno grita ” armas anti carroo”” um Spike ai faria um estrago imenso
Não tão rápido amigo.
Nosso generalíssimo ainda tem dúvidas sobre a eficácia de enxamear a nossa infantaria com ATGMs.
Então vamos de “análise de doutrina…”
O pessoal para no tempo mesmo. Enquanto isso tem força regular integrando Spike NLOS em caçamba de Hilux (Land Cruiser la fora) 80. Vai buscar a torreta do tanque lá em 25km de distância sem linha de visão.
Dá pra ver que nesse caso não é falta de dinheiro, é não querer dar o braço a torcer mesmo.
Pois é, e caso a Venezuela vá aos finalmentes (que não acho que chegue a tanto), é isso que os EUA devem fazer com a Guiana, provavelmente: encher de Spike (não tem restrição como na Ucrânia), NLAW, Javelin e outros. De graça? Acho que não. No fiado pra pagar depois com óleo (como o Iraque fazia). Eles compram e repassam com aquele precinho premium de emergência.