Entre os dias 26 e 27 de fevereiro de 2025, a Diretoria de Fabricação (DF) realizou uma reunião com a empresa BAE Systems para discutir a produção nacional, sob licença, do obuseiro 105 mm AR Light Gun.
O evento foi realizado no Escritório da DF em Brasília e contou com a participação de representantes da DF, do EME, do COLOG e da empresa BAE Systems.
O Diretor de Fabricação iniciou a reunião apresentando os participantes e destacando a relevância do evento para o Exército Brasileiro, o que foi corroborado pelo Chefe do EPEx, que ressaltou a necessidade de modernizar o Sistema de Artilharia de Campanha do EB. Em seguida, diversos debates técnicos e operacionais sobre os obuseiros 105 mm AR foram realizados entre os participantes.
Durante a reunião, foram discutidas as expectativas do Exército Brasileiro para a obtenção da licença de produção dos obuseiros 105 mm Light Gun no país, destacando o potencial fabril dos Arsenais de Guerra e a importância de sua plena utilização.
A BAE Systems, por sua vez, apresentou suas perspectivas e os benefícios da nacionalização da fabricação, reforçando as oportunidades estratégicas para ambas as partes.
Além disso, foram definidos os próximos passos para avançar na negociação do projeto de fabricação nacional, sob licença, dos obuseiros 105 mm Light Gun. Também foi debatida a possibilidade de um acordo entre os governos brasileiro e britânico para viabilizar futuras colaborações entre as Forças Armadas de ambos os países no emprego dos obuseiros em operações e treinamentos.
Na busca constante por projetos que gerem Poder de Combate, o Sistema de Fabricação ressalta a importância da produção nacional dos obuseiros 105 mm, de forma a garantir a soberania nacional, assegurar a modernização do Sistema de Artilharia de Campanha e impulsionar o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.
FONTE: DF/EB
Boa noite, Pawel. Cara, dominar essa tecnologia é primordial para nosso Exército. Não menospreze a artilharia light, pois ela fustiga, desorienta e desabriga o adversário, com custos e agilidades diferenciadas. Sem falar que nenhum dos nossos vizinhos possuem essa capacidade fabril.
Excelente iniciativa mas que poderia incluir também o fornecimento do M777 (esta sim mais urgente ante a total obsolescência dos M114)
10 por ano é muito lento.
Se forem 200 peças neste ritmo quando o ultimo chegar ja estará defasado.
Ja as AD, ressalvada a aquisiçao do ATMOS, deveriam ser padronizadas com M109 A5 ( ja presentes em 4 grupos). Baratos, tem peça de reposiçao ate em bodega e ainda continuarão em uso muitos anos em varios paises.
Tambem deveria ter sido analisado o modelo frances( Colombia opera) e o hawckeye norte americano. Yurquia tb tem um modelo novo 105mm.
É importante referir q peças 155 mm terao dificuldade de operaçao no TO amazônico pelo peso e o 105 assegura transporte por helicoptero.
O M777 de 155mm q é relativamente leve é carissimo. 4.5 milhoes de dolares cada.
Ja o M56 é o unico q se consegue transportar em voadeiras ou à braço em selva.
Desculpem o desabafo, mas se nota uma necessidade grande em nossas FAAs em serem dependentes das nações ocidentais. Aqui do lado, na Argentina, há projeto próprio de obuses, que poderiam ser partilhados e co desenvolvidos. Há inúmeros países dos BRICS, que possuem produto próprio. Recentemente o grupo EDGES (que se não me engano, tem um Obuse próprio), anunciou que iria a Argentina buscar aquisições de empresas de defesa (coisa que já propus várias vezes). Mas aí o EB, resolve que a melhor opção é buscar um país ocidental, para eles fabricarem localmente o que eles fazem em seu país. Isso para não falar, que temos desde sempre, a capacidade de desenvolver e fabricar localmente esse tipo de arma, seguindo os conhecimentos adquiridos na revitalização de obuses e fabricação de morteiros. Realmente não dá para entender!
Obuseiro 105mm?!
Esses militares são uma piada, ao invés de evoluir, preferem apostar fichas em “carro velho” que acho que nem a Venefavela usa mais…
Venezuela usa M-114 de 155mm em suas forças além dos obuses autopropulsados 2S19 Msta-S de 152 mm.
Brasil prefere obuseiro versão LT do que usar LTZ.
Carro velho? Estuda um pouco jovem. O l188 ou m119 é usado pelo UK e US army. Nao tem nada de velho. Velho é o m114. E pra sua informaçao temos quase o dobro de obuseiros pesados AP q a Venezuela.
O Brasil usa o vetusto M114. Aliás, tem mais que o triplo em relação a Venezuela.
As armas de 105mm são necessárias no sentido de proporcionar mobilidade. São mais leves e fáceis de transportar.
O Light Gun é um excelente obuseiro.
Paulo, isso mostra que o projeto de fabricar obuses aqui está fechada com a BAE Systems ou haverá reuniões também com outras fabricantes (De outros modelos) ?
Armamento “pé de boi” para qualquer Exército.
Tendência mundial de voltar para 105 mm pode ser aplicada somente para forças especiais como brigadas de montanha ou paraquedistas. Quantas deste tipo tem Brasil. Já temos obuseiros 105 mm. Será que precisamos mais? Ou estes vou substituir velhos? Ou alguém quer ganhar dinheiro por fora com este projeto?
Exército Brasileiro deve defender país e não ser força expedicionária do cio sam. Não precisamos este tipo de armas. Atual alcance de L119 até 14000 m e 19000 m com projétil auxiliado com foguete, M109 Paladin de 155 mm ate 18000 m e 30000 m com projétil auxiliado com foguete.
Alguém pode me explicar qual nicho vai preencher obuseiro de 105 mm.
Para aqueles que vão responder que preenche espaço entre morteiros de 120 mm e obuseiro 155 mm vou lançar dados do alcance.
Tir 120 mm AE CONV e AE CONV B1 – 6500 m, Tir 120 mm AE PR – 8000 m, Tir 120 mm AE PRPA – 12600 m.
Então onde será empregados 105 mm? Será que não temos armamento mais interessante para comprar para exército com esta falta do dinheiro.
Temos necessidade de ao menos 280 obuseiros novos para substituir os M101.
Tem 132 M101 em tropas e nas escolas q precisam ser substituidos.
Peças de artilharia q poderão ser empregadas em regioes como a amazônia e o pantanal tem q ser mais leves pra ter aerotransportabilidade.
Nao usem realidade de outris paises pra medir nossas necessidades.
Boa noite amigo Guilherme vc sabe quantos obuses L119 Light gun seriam comprados ja que hj o EB tem em torno de 200 M101 de 105mm?
A expectativa são 200 unidades, no mínimo 10 por ano, como diz no slide.
Carga total é 291.
Enquadrado em GAC e escolas 132. Ha 10 grupos com M101.
Se vc for substituir o M56 sao mais 5 grupos.
Ainda depende de definir se seriam grupos a 12 ou 18 peças.
Pode jogar com algo em torno de 180 peças.
Alguma novidade dos navios HMS bulwark e o RFA Wave em negociação pela MB ?
Segundo Luiz Padilha (bem informado sobre este assunto, eu ach) em 2018 tivemos 201 unidade, conforme Tecnologia&Defesa em 2021 140 unidades de m101. De onde você tira estes números. Mais um dos colegas que escrevem o que sabem e não sabem o que escrevem.
Não vou repetir o que escreve anteriormente. Acho necessário rever necessidades. Parece que EB compra o que pode e não o que gostaria de comprar. Estamos em pleno conflito militar. Um conflito militar de grande escala. EB em vez de modernizar e reformular necessidades vive com estrutura de anos 70 e equipamentos do tempo de II guerra mundial. Precisamos modernidade, leveza e potencial de resposta para eventual conflito militar no nosso continente. Queira não queira somos uma potência neste continente e isso também deve ser espelhado em nosso potencial militar.
Isso que alguns testam de novo tendências com 105 mm, não significa que nós precisamos copier. Outros tem grana para isso. Nós precisamos armamento unificado, que garante menor custo logístico e garante alto nível de tecnologia, que permite demonstração de força adequada no campo de batalha. Não precisamos mais um componente que vai servir para desfiles nas festas nacionais e não vai trazer modernidade e respeito para EB. Precisamos reformular compras de tudo. Lendo somente Defesa Aérea& Naval suficiente saber que somos uma árvore de Natal em equipamentos militares 2 unidades disso, 23 daquilo, 13 de outra coisa. As formações está usando variedade de armamentos que além de dificuldades na instrução para soldados estão impossibilitando nos tempos de paz logística adequada. Imagine se fosse tempo de guerra.