Entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, acontece, no Comando Militar do Planalto (CMP), o XXIX Encontro Nacional de Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Dezesseis eternos combatentes da Segunda Guerra Mundial participam das atividades, que têm a finalidade de manter e difundir os valores da história e das tradições do Exército Brasileiro e da Pátria.
O ponto alto do encontro aconteceu no dia 30 de novembro, no auditório do CMP. Na presença dos militares veteranos, uma solenidade prestou as homenagens àqueles que, com sacrfício, bravura e glória, levaram os valores do soldado brasileiro aos campos de batalha na Europa.
A Canção do Expedicionário, concebida à época do conflito europeu para homenagear os nossos pracinhas, foi entoada na abertura do evento. Logo em seguida, em tributo aos homens e mulheres que há 73 anos desembarcaram em solo italiano e que tombaram pela nossa liberdade, foi dado o toque de silêncio.
Durante a solenidade, foram entregues as medalhas Europea e Marechal Mascarenhas de Moraes. Esta última foi criada pela Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB), com a finalidade de homenagear de forma permanente, objetiva e condigna, pessoas físicas e jurídicas, que tenham prestado significativos serviços à FEB, ou que venham a prestar relevantes serviços à Associação ou à classe por ela assitida.
O Tenente-Coronel Nestor da Silva, pracinha que esse ano completou 100 anos de idade e participou de efetivos combates na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, lembrou que o encontro é uma oportunidade de recordar com emoção os momentos de preparação e embarque para o distante teatro de combate, os dias vividos na Europa, ataques e conquistas até a rendição alemã. “Hoje, 73 anos depois, aqui cada um de nós conta sua trajetória, preserva nosso glorioso passado e a marcante história de nossos heróis”, completou.
Participaram do evento o Embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini; o Vice-Chefe de Material do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, General de Divisão Walmir Almada Schneider Filho; o General de Divisão Luis Adolfo Sodré de Castro; o Comandante da 11ª Região Militar, General de Brigada João Denison Maia Correia; o General de Brigada Leslie Antônio Alcoforado; o General de Brigada Luiz Roberto Fragoso Peret Antunes; o General de Brigada Pedro Carvalho de Araújo; além de representantes de associações de veteranos de todo País.
Nesta sexta-feira, dia 1º de dezembro, será realizada a encenação da Batalha de Fornovo di Taro, último grande confronto travado pelo Exército Brasileiro na Segunda Guerra Mundial. Também será exibido, no auditório do CMP, o filme “Por mais terras que eu percorra”, documentário ganhador do Festival de Cinema Militum 2017, que mostra a luta dos pracinhas em solo italiano, a conquista de Monte Castelo e a libertação da cidade de Montese. Culto ecumênico, mesa redonda, lançamento de livros, entre outros eventos, ainda marcam os três dias de programação.
Na história – Na Itália, a FEB foi incorporada ao IV Corpo do 5º Exército Americano, entrando em combate em setembro de 1944, no vale do Rio Serchio, ao norte da cidade de Pisa e, depois, no Vale do Rio Reno. Em sua arrancada para a vitória, a FEB, dentre outras, conquistou com destaque Monte Castelo, Montese e, em Collechio e Fornovo, cercou e aprisionou a 148ª Divisão de Infantaria Alemã. Na fase final da guerra, ocupou a cidade de Turim e, no dia 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, noroeste da Itália, fez junção com as tropas francesas, quando terminou a guerra com a rendição das tropas alemãs.
FONTE e FOTOS: EB
Aí você olha para o Brasil daquele conflito pra cá e se depara com o quê?: Roubalheira institucional, dança na boca da garrafa e outras desmoralizações, desrespeito com a igreja católica usando de insultos aos seus costumes se valendo de “arte” como justificativa, violência, aborto, feminismo, globo (ou mídia em geral) e muitas outras atitudes desprezíveis dessa sociedade que foi libertada do mal para se ver praticando o mal de todas as formas possíveis. Tanto esforço para nada! Somos um país que joga bebê no lixo ou em caçamba a própria sorte.
Vivemos em uma sociedade que não merecem os heróis (literalmente) que tem, onde a própria palavra heroísmo foi banalizada: como chamar atletas de heróis. Tem gente que se quer conhece a FEB! Parte dessa negligência é criada pelo próprio governo ao não incluí-los nos livros de história, já para que sua memória seja esquecida. Estes homens são heróis do povo errado, existem outras nações que com certeza lhes dariam o devido valor que merecem como os Estado Unidos, Polônia, a própria Itália que inclusive alguns jovens sabem o hino da FEB e Israel.
Parabéns senhores, que Deus lhes dê a recompensa que tanto merecem que vai muito além de reconhecimento, que é o mínimo.