Por Patrícia Comunello e Wilson Aquino
O Exército Brasileiro está aproveitando sua experiência na organização da segurança em cinco grandes eventos internacionais que o país sediou desde 2011 para se preparar para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Os Jogos acontecem logo após grandes eventos, incluindo os Jogos Mundiais Militares, em 2011; a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em 2012; a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude em 2013; e a Copa do Mundo da FIFA em 2014.
“O Exército vem se preparando há algum tempo [para os Jogos Olímpicos], colhendo as lições aprendidas e as melhores práticas dos últimos eventos ocorridos no Brasil”, informou o Centro Social de Comunicações do Exército (CCOMSEx).
Forças Armadas cooperam para proporcionar segurança
As Forças Armadas e os órgãos de segurança estão colaborando para garantir que os Jogos Olímpicos sejam seguros. Cerca de 25.000 homens serão empregados nos locais de competição e no seu entorno. Os militares atuarão em patrulhas de segurança, fiscalização de explosivos, proteção de estruturas estratégicas como linhas de transmissão, usinas nucleares, subestações de energia e de abastecimento de água, e proteção contra ataques cibernéticos. As tropas também trabalharão como força de contingência em apoio aos órgãos de segurança e na proteção de autoridades. Esses esforços serão concentrados principalmente no Rio de Janeiro (sede dos Jogos Olímpicos) e nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e São Paulo, onde acontecem jogos de futebol.
“Atualmente, a Força Terrestre está na fase de planejamento, com a elaboração de planos de operação e planos táticos”, informa o CCOMSEx.
Para esse fim, o Comando da Primeira Divisão do Exército (1ª DE), concluiu, entre 6 e 10 de abril, a 1ª fase do planejamento tático do Comando de Defesa Setorial de Deodoro (CDS/Deodoro) para segurança dos Jogos. A atividade, que utilizou as instalações do Centro de Aplicação de Exercício de Simulação de Combate (CAESC), contou com a presença de militares do Grupamento de Unidades – Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada, do Centro de Informação do Exército, do Comando de Operações Especiais, do Centro de Operações do Comando Militar do Leste e do Ministério da Defesa.
Proteger obras públicas
Durante os Jogos, fará parte da missão do Exército proteger cuidadosamente as instalações de obras públicas. O Comando Militar do Leste (CML), por exemplo, responsável pela defesa terrestre na sede dos Jogos, acompanha o andamento das obras de construção do Complexo Esportivo da Vila Militar, que será palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas.
“No caso específico do Rio de Janeiro, os Jogos deram a oportunidade de tirar vários projetos da gaveta e colocá-los em execução,” disse o comandante do CML, General de Exército Fernando Azevedo e Silva.
Entre esses projetos, estão o saneamento de rios onde as competições serão realizadas e a construção de um ginásio, a Arena Poliesportiva Coronel Wenceslau Malta, onde treinarão 5.000 atletas de alto rendimento e militares.
O Gen Fernando está preparado para comandar o CML durante o evento esportivo internacional. Antes de assumir o comando do CML em 30 de março, ele presidiu por dois anos a Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio interfederativo criado para coordenar a participação do Governo Federal, do estado do Rio de Janeiro e do município do Rio de Janeiro na preparação para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016.
“O Comando do Exército e o Ministério da Defesa visualizaram que a minha experiência à frente da APO contribuiria com o trabalho desenvolvido pelo Comando Militar do Leste”, disse à Diálogo.
Uma das principais atividades da APO foi a divulgação da Matriz de Responsabilidades, documento que detalha a participação de cada nível de governo – municipal, estadual e federal – na organização e realização do evento, estabelecendo projetos e responsabilidades pela execução e alocação de recursos, “bem como o desenvolvimento de um sistema de monitoramento e acompanhamento das obras e serviços”.
O Gen Fernando também comandou a Brigada de Infantaria Paraquedista e o Centro de Capacitação Física do Exército, acumulando o cargo de presidente da Comissão de Desportos do Exército. Foi designado em seguida como Diretor do Departamento de Desporto Militar do Ministério da Defesa, antes de ser nomeado presidente da APO, em 2013, pela Presidente da República, Dilma Rousseff.
“Estar de volta ao meio militar é bastante confortável; afinal, são mais de 40 anos de serviço prestado ao Exército Brasileiro. Convivi com profissionais do meio civil e político, ampliando fronteiras que hoje contribuem para minha missão como Comandante Militar do Leste.”
As delegações estrangeiras que virão ao Brasil participar das Olimpíadas Rio 2016 encontrarão um país que está preparado para sediar os Jogos, com instalações esportivas e não esportivas bem estruturadas, concluiu.
FONTE: Diálogo das Américas
Meu Deus do Céu, ainda com FAL, daqui a pouco tá tudo com INA . . . .
Nao seria pra tanto , traficantes que desejam faturar durante os jogos jamais permitirao arrastoes ou qualquer tipo de movimento que afugentem uma horda de turistas que virao ao brasil tambem com o intuito de se esbaldarem com poh barato e prostituiçao facilitada , as forças de segurança terao papel cosmetico , passarao para o povao uma sensaçao de segurança mas na realidade , serao os traficantes que deixarao as coisas dominadas , ja as delegaçoes internacionais terao que se preocupar com possiveis ataques terroristas ,mas as naçoes mais visadas pelo terror se responsabilizarao diretamente por sua segurança ,cabendo a PF apenas fornecer apoio logistico e judicial !
Quando leio noticias onde é notado que o EB ainda utiliza o FAL (coronha rígida) fico abismado.
Este fz devido ao seu tamanho avantajado atrapalha o militar no embarque e desembarque de qualquer vtr.
Além de ser totalmente desengonçado num CQC e na mata fechada. Para quem já utilizou este fz em heli também sabe oque sofre.
Enfim que venha logo o IA2 5,56mm.