Brasília (DF) – Elas chegaram lá! Vinte e cinco anos após ingressarem de forma pioneira no Exército, como militares de carreira, as mulheres começaram a ser promovidas a Coronel. As primeiras oito oficiais a galgarem esse posto alcançaram a promoção, por merecimento, no último dia 30 de abril. Um importante marco para a Instituição, reconhecida pela democratização da forma de ingresso e a meritocracia como regra para progressão na carreira.
Todas as novas Coronéis pertencem ao Quadro Complementar de Oficiais e foram formadas na então Escola de Administração do Exército (atual Escola de Formação Complementar do Exército – EsFCEx), em Salvador (BA), no ano de 1992. Para celebrar a chegada das primeiras mulheres de carreira à Força, aquela turma ganhou o nome de “Maria Quitéria”, uma justa homenagem à heroína baiana que lutou ao lado das tropas brasileiras pela consolidação da Independência do Brasil, em 1823.
Uma das promovidas é a Coronel Carla Beatriz, que serve no Centro de Comunicação Social do Exército, em Brasília (DF). Segundo ela, ao decidir prestar o concurso para a carreira militar, não imaginava que se sentiria tão realizada profissionalmente 25 anos depois. “O Exército, além de ter me dado a possibilidade de exercer o magistério com satisfação e dignidade, me estimulou características que, provavelmente, eu não iria adquirir em qualquer outro lugar: determinação, auto-confiança, coragem e condicionamento físico”, enfatizou.
Outra integrante da Turma Maria Quitéria a alcançar o posto é a Coronel Ana Lucia, do Gabinete do Comandante do Exército, também em Brasília (DF). A oficial recorda que desde pequena sonhava ingressar na Força, impulsionada por exemplos familiares. “Meu pai é militar, oriundo de Artilharia, e meu avô paterno combateu na 2ª Guerra Mundial. Era um sonho que, na época, parecia inalcançável, mas que se concretizou em 1992. Agradeço ao Exército por ter me dado a oportunidade de pertencer a esta Instituição”, disse.
Força feminina
A presença das mulheres vestindo verde-oliva é cada vez mais intensa. Além da EsFCEx, outros dois estabelecimentos de ensino também formam oficiais de carreira do segmento feminino: o Instituto Militar de Engenharia e a Escola de Saúde.
Este ano, a novidade é o ingresso das primeiras mulheres na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas (SP). As alunas aprovadas cursarão, a partir de 2018, a Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), nos cursos de Material Bélico e Intendência. Ao se formarem na AMAN, em 2021, serão as primeiras oficiais combatentes da Força.
Da mesma forma, no que tange à presença feminina na Instituição, 2017 está sendo marcante para a carreira das Praças. Cerca de 60 mulheres iniciaram o Curso de Formação de Sargentos, realizando o Período Básico no 4ª Grupo de Artilharia de Campanha Leve, em Juiz de Fora (MG). Ao término de 2018, serão as primeiras sargentos combatentes de carreira do Exército, atuando na área Logística, em especialidades como Intendência, Topografia, Manutenção de Armamento, Mecânica de Viatura, Mecânica Operadora e Manutenção de Comunicações.
Fonte: Agência Verde-Oliva
Parabéns para a nova turma do serviço interno -.-
Só os Bônus e os Ônus ,,,,,? Tenho acompanhado as notícias dos 03 recrutas mortos em Barueri , no treinamento do Exército e não vejo uma divulgação como esta ,,,e o trote violento no recruta no Rio de Janeiro ,,,,? Cade os **Irresponsáveis** que ainda não apareceram ,,,,,,
Até que enfim! Depois da primeira almirante agora temos as primeiras coronéis, só falta agora as primeiras brigadeiros. Patriotismo não tem gênero e sim caráter e honra.