Por Victor Barreira
O Exército Brasileiro está procurando substituir seu inventário de obuseiros rebocados de 105 mm para uma única linha do sistema BAE Systems M119 Light Gun 105 mm, que recentemente foi relatado a Jane.
Como parte do subprograma do Programa de Artilharia de Campo do Programa Estratégico do Exército para ‘Obtenção de Capacidade Operacional Plena’, o esforço é planejado para reestruturar o portfólio de artilharia de campo e fornecer tropas terrestres com poder de fogo adequado e preciso até 2031.
O EB possui atualmente 134 M101s, 67 obuses de M101A1s, 60 M56s e 40 L118 Light Gun. Ao colocar em campo um único sistema, o Exército está procurando aprimorar o treinamento, a operação e a logística, além de fornecer maior mobilidade e poder de fogo às unidades de artilharia de campo.
O M119 é um obuseiro leve que utiliza munições L20A1. Pode ser rebocado por um caminhão ou transportado como uma carga suspensa por helicóptero. Ele dispara munição padrão da OTAN de 105 mm e inclui a possibilidade de incorporar sistemas de controle de fogo digitais e automatizados, radar de velocidade e um sensor eletro-óptico compacto.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Jane’s Defence Weekly
Eu mesmo vi 02 (dois) Light Gun serem descarregados no antigo BMA, então essa conta de 40 (quarenta)não está correta fora os que estão na AMAN e a EsLog como meio auxiliar de instrução. Operacional creio que exista no máximo uns 30 (trinta).
Sou sgt artilheiro forma na ESA e te ligo com propriedade, a artilharia de Campanha brasileira é uma piada, a central de tiro ainda usa prancheta, alfinetes e régua de tiro, o alcance de nossas peças é muito curto, estamos usando peça de museu no nosso EB, e sabe o que os oficiais nos diz: numa guerra o importante é o homem o meterial agente compra, com essa motivação e essa desculpa, entra ano e sai ano e nada meda. Temos uma artilharia sucateada, 105 é uma piada.
ANDERSON GOMES DE JESUS tbm sou da opinião de padronizar todas as nossas peças para 155mm, pois tbm acho esse calibre pouco capaz, apesar dos que o defendem dizerem que grupos armados com esse calibre proporcionam uma maior cadência de fogo. Acho o 155mm muito superior, não só em poder explosivo e em alcance, mas o fato de conseguir usar munições de múltiplas configurações ajuda bastante! O L119 na verdade é L118 e é justamente o contrário, o M119 é a versão estadunidense do L118 britânico. O que argumentei sobre o GUARANI ser um substututo dos nossos MBT Leopard e M60 é pelo fato de haver quem defenda a possibilidade de fazermos como a Colômbia!, que não possui em suas forças blindadas carros com esteiras e somente com rodas em razao das caracteristicasbdo seu terreno, tendo somente caça-tanques! Foi cogitado um GUARANI 8×8 com canhão de 105mm (VBR) como novo caça-tanques para substituir o CASCAVEL e há quem defenda sua implantação como substituto de nossos MBTs de esteira em razão tbm de nosso terreno. Relutei muito até simpatizar com essa hipótese mas acho que uma versão 8×8 com canhão de 120mm seria mais adequada! Deixando os MBTs para uso com os Fuzileiros Navais.
Esperamos uma artilharia forte, moderna e pesada nos próximos anos. As peças em uso, hoje, são de museu. Servem apenas para inquietação. Precisamos material bélico terra-terra e terra-ar, eficiente e devastador. Ainda a quantidade de artefatos, para um país continental, como o nosso é insignificante e insuficiente para reação de grande proporção.
Lógico que um obuseiro 105 mm sobre uma plataforma do Guarani bem desenvolvido seria ótimo, o principal problema senhores, está no dinheiro, não há dinheiro pra isso, nossa artilharia está tentando se modernizar dentro do que está ao nosso alcance financeiramente ou os senhores acham que o M109 A5 + BR brilha aos nossos olhos, não brilha, poderíamos estar muito a frente no calibre 155 mm AP também mas dentro do que foi possível estamos agora recebendo os A5 mesmo, muita paciência, pior do que evoluir de forma lenta é não evoluir nada.
A diferença entre o obuseiro 105mm M101 e o M101A1 está no escudo apenas. Pelo quantitativo de peças e o e o de grupos de artilharia de campanha que o EB possui, a reportagem está correta.
Sei que temos 10 grupos com M101, 5 de M114, 5 M56, e 3 com L118, acho que são menos M101 em serviço pois boa parte foi aposentada com a chegada dos M56 e L118
67 M101 de um tipo e 134 de outro tipo? Acho que estes 67 se referem ao M-114 de 155mm, há um erro no texto. O M119 viria substituir os 134 M-101 , são 10 grupos com este obus. O M198 está sendo negociado para substituir os 67 M114 que o texto erra na nomenclatura, são 5 grupos com ele, de 155mm. Outro 5 grupos leves utilizam o M56 Oto Melara, e 3 grupos o L119 , versão britânica do M119.
Seria um grande retrocesso. A munição 105mm é considerada anemica no teatro de operações moderno. Sou de parecer q devemos padronizar nossa artilharia de campanha média e blindada no calibre 155mm deixando os obuseiros Light Gun para os GAC Leves, de Selva, Aeromovel e PQDT.
Quais seriam as vantagens e desvantagens mais específicas de se padronizar nossas peças para o modelo M119? Qual o alcance do M119A3 em relação às versões mais antigos desse modelo?
Off topic! Já que tocaram no assunto obuseiro auto-propulsado GUARANI, porque não se pensa seriamente nessa versão, com um obus 105mm? Seria, muito cara de se desenvolver? Já que um de 155mm sobre rodas seria talvez muito pesado mesmo para uma versão 8×8! Aliás cadê a versão porta-morteiros, que conferiria uma mobilidade e proteção enorme para a tropa, talvez uma versão 120mm também seria pesada para essa mesma plataforma! E também gostaria de levantar aqui uma questão, a meu ver crucial: Por que não se fundir a necessidade um substituto para nossos MBTs com a necessidade de desenvolvimento de um VBR efetivo e realmente moderno, reavaliando nosso antigo enparalizado projeto do GUARANI 8×8 com canhão de 105mm para uma evolução semelhante em conceito ao CENTAURO 2, com canhão de 120mm! Teríamos um substituto adequando às nossas caracteristicas de terreno, para nossos Leopard 1A5/A1 e Pattons, mais leve e que não ficaria nada a dever em poder de fogo contra outros modernos MBTs
Obuseiro AP 105 é um conceito ultrapassado, anemico no TO moderno. A plataforma Guarani não tem a menor condição de receber um canhão desse calibre. O Guarani versão morteiro 120 está em desenvolvimento. Leopard e Centauro são conceitos e aplicações diferentes, rodas não substituem lagartas!
Um obuse auto propulsado sobre a plataforma do Guarani tbm seria interessante.
Padronização é o caminho!!!