Tendo em vista as últimas notícias que informavam que o Exército Brasileiro já havia adquirido as aeronaves de asa fixa C-23B Sherpa, o Defesa Aérea & Naval (DAN) solicitou ao Centro de Comunicação Social do Exército, a confirmação desta informação.
Abaixo, segue a resposta na íntegra enviada ao DAN:
“Prezado Editor Guilherme Wiltgen,
Atendendo à sua solicitação formulada por meio de mensagem eletrônica, em 13 de dezembro de 2016, o Centro de Comunicação Social do Exército informa o que se segue:
1. O Exército Brasileiro (EB) não adquiriu as aeronaves C-23 B SHERPA. O que existe é a intenção, por parte do Exército Brasileiro, em reativar sua aviação de asa fixa.
2. Atualmente, o EB está pesquisando, analisando e visitando diversas fábricas, feiras e países possuidores dessas aeronaves militares, tudo com a finalidade de coletar subsídios e buscar o melhor custo-benefício para Exército e para o País.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO
EXÉRCITO BRASILEIRO
BRAÇO FORTE – MÃO AMIGA“
Joel, você sabe quanto custa um Chinook? Quanto Custa operar um Chinook?. Quem sabe um dia quando nossas forças tiverem um orçamento adequado e sem cortes poderemos ter alguns Chinooks, mas hoje isso é impensável
porque não adquirir os chinooks ao invés destes aviões
Amigos, para fechar questão, torçamos então que os Sherpas venham, como afirmei, sei quão limitado é o atendimento da FAB às necessidades operacionais do EB. Se este entender que o Sherpa serve, então vamos dar o voto de confiança, apesar de discordar da opção selecionada, só não quero ter que escrever e bancar o chato num futuro próximo: “bem que eu avisei”.
Grande abraço a todos e um ótimo final de semana.
Wellington, apenas usei nos meus argumentos, em meu último comentário sobre você, as palavras que você mesmo falou aqui. Relei seus posts e verá que você flutuou entre o EB operar o C-295, o Caravan, não operar nada, deixando para a FAB o transporte, etc. Está tudo aqui, nos tópicos do DAN. Mas segue o baile, tenho uma visão muito diferente de você em muitos aspectos, mas isso não é implicância, porque não perderia meu tempo com isso e aqui não é lugar para picuinhas. Se discordo, vou falar. E se você discorda, deve falar também. Se não houver ofensas pessoais, coisa que não fiz para ninguém, o debate é livre. E para finalizar, como o Padilha falou, o que se fala, ou se falou, em outros espaços, restringem-se à esses outros espaços. Aqui se comenta o que se noticia aqui.
Bom dia Wellington. Eu concordo contigo no sentido de que todos os pelotōes de fronteira possuem aerodrmos operacionais pavimentados. Se tomarmos o de Leticia como exemplo então nem se fala.
Eu tambem entendo que muitos brasileiros olham para a Amzonia com esterötipos, imaginando que os aviōes serão tragadas por sucuris e sucupiras irão levar a alma de incautos. Eu nao sou desse tipo, ate por que ja morei (ha dezenas de anis atras), tambem, no Amapa, e trabalho com obras desde Rondonia ate Roraima.
Continuo achando, caro lord, que Sherpas e Caravans são ideais para a função. O 295 serve para outras funçōes, mais amenas. Abs
Meu deus, ninguém aqui tá dizendo que o Gran Caravan não presta, o que se diz é que o EB testou e percebeu que para aquilo que ele quer necessita de uma aeronave um pouco maior. A procura por uma aeronave do tamanho e capacidade do Sherpa pelo EB é justamente porque este testou e conhece o Gran Caravan. O EB não vai tomar uma decisão de compra sem embasamento nenhum, o Sherpa surgiu como opção justamente pelo preço barato que ele foi oferecido, diz que com o preço de um Caravan novo daria para comprar uma boa quantidade de Sherpas, mesmo esse sendo maior que o Gran Caravan. O Sherpa é uma aeronave boa, simples, robusta, e foi oferecida por um preço que o EB pode pagar.
Bardini, o Grand Caravan é uma aeronave fantástica, sem a menor sombra de dúvida, a sua opinião é válida quanto a logística em comum, porém o EB tem requerimentos totalmente diferentes da FAB, por isso testou e não aprovou o C-98 de forma satisfatória, ao que me recordo, houve apenas um acidente por pane de motor, no mais o Sherpa possui dimensões mais adequadas para as missões pretendidas para os pelotões de fronteira, quanto ao fato de um “complementar’ o outro, talvez venha a ocorrer …
Abraço.
No mais, já expliquei em outras oportunidades, entendo perfeitamente os motivos que levam ao EB querer sua própria aviação de transporte de ligação e tático leve, o que posso não concordar é cada força faça o que bem entender e como bem entender, sem que haja a participação do MD, para que as forças trabalhem em conjunto neste tipo de opção, aumentando a integração na formação, operação e manutenção, bem como melhor extrair benefícios de uma ação deste tipo, além dos ganhos operacionais.
Rommelqe, você pode citar uma pista aonde o EB iria pousar estas aeronaves, algum pelotão de fronteira, que não possua um aeródromo pavimentado? Estou curioso em saber, pois não estou conseguindo lembrar no momento.
Poderiam adquirir 4 unidades do KC-390 para deixar ao menos duas aeronaves carregadas ou semi-carregadas junto as unidades de pronto emprego do Exercito, para que fossem colocadas em voo em menos de 2:00 h depois de acionadas. Inclusive sou adepto do surgimento do KC-390-30 ou melhor KC-390-45 que teria sua estrutura alongada em 4,5 m. para acomodar mais soldador ou materiais sem que houvesse muita perda da capacidade de carga ( em tonelagem) assim como acontece com o C-130-30J
Vamos lá……
Padilha, no momento não tenho como pesquisar melhor para mostrar onde li (estou escrevendo de Smartphone), mas uma coisa é simples, toda força que se aventura na aviação começa, tradicionalmente, com aparelhos menores para formação de doutrina operacional, a FAB é um exemplo claro, assim como o próprio EB. Se eles já querem pular esta etapa, então ou já estão devidamente capacitados e conhecedores da situação, para não cometerem erros primários de operação, ou podemos vislumbrar problemas futuros, mas é só minha opinião e posso estar redondamente enganado.
Flanker, acho que você ou não consegue entender o que eu escrevo, ou faz estes questionamentos por implicância, mas vamos lá tentar explicar.
Eu, particularmente, até que o EB domine todos os ramos da aviação de asas rotativas, sou contra que o EB venha operar aviação de asas fixas própria, por uma série de motivos, dentre eles o desvio de foco de suas funções, bem como gastos desnecessários e redundantes. Mas como a minha opinião não tem peso algum, para ser levado a cabo pelo alto comando do EB, cabe então apenas opinarmos e dissertarmos sobre possíveis opções, independente da origem dos equipamentos, mas levando em consideração algumas condicionantes. Se você fosse menos implicante (só enxerga o que quer ao meu respeito), talvez já tivesse percebido isto. Putz, porque dizer que a “minha implicância” seria porque o equipamento seria made in USA, ou operados por eles, é a mais furada das insinuações. Até porque, o Cessna Caravan, até onde sei, é estadunidense, a mesma coisa acontece quando eu defendo o uso de helicópteros de grande porte, como o CH-47 Chinook.
Lá no FBM já escrevi tanto a minha opinião sobre o tema, se tu até hoje não entendeu, só me resta ter paciência, ou ignorar de vez. No mais, mudanças de opinião, se balizadas e explicadas, são coisas de pessoas que consegue se auto-avaliar para confirmar, ou refutar, sua posição, eu consigo fazer isto é você?!
Até mais!!!
Wellington apenas lembrando que o DAN não é um fórum é muitos que aqui estão sequer conhecem ou entram em fóruns, por isso, talvez não adiante você mencionar os mesmos.
Lembrando que Nickname não é algo privado, ou seja, o mesmo X que aqui comenta, ode não ser o X de lá.
Só para clarear.
Considero o Gran Caravan um excelente avião. Ja voei bastante neste modelo e tenho amigos que o pilotam. Todos tem elogios à “Kombi voadora”; notem que isso é um elogio ( um dia foram nos buscar no aeroporto com uma Kombi, que aí apelidamos de Caravan terrestre…kkkk) . Mas, entendo que o Sherpa seria para complementar o serviço dos Caravan, transportando mais carga e com outras características. Nao considero o 295 uma opção para esta função; primeiro por ser ainda maior e, segundo, talvez principalmente, por não ter a robusrez e a rusticidade necessarias. Simplesmente desmancharia em “pistas” de pelotōes de fronteira. Acho valido o uso dos Sherpa, ate porque não tem equivalentes no mercado.
Wellington, quando o EB readquiriu a autorização de ter aviação própria foi em 1986, com a asinatura do contrato para 16 Esquilo e 36 Panther, tudo no mesmo contraro. Então, não iniciou com e Esquilo e só depois adquiriu os Pantera. Foram todos adquiridos juntos.
Quanto ao Sherpa, o Padilha, eu e outros colegas já colocamos aqui a necessidade e validade operacional de sua aquisição. Os Caravan seriam um gasto desnecessário.
E as vezes não entendo, pois uma hora você se diz contra a operação de aviação de asa fixa pelo EB, depois diz preferir que o EB adquira unidades do C-295, por serem maiores e mais capazes, agora diz que o EB estaria bem servido com o Caravan. O que parece é que você não quer que o EB adquira o Sherpa e mais ainda, pelo simples faro de ser dos EUA. Tá tendo um pouco de contradição nos seus comentários.
Bem, a ideia não é formação de doutrina e operações de ligação?! Compartilho do mesmo entendimento do colega Bardini, alguns Caravan seriam suficientes, além de compartilhar com a FAB toda estrutura de treinamento e manutenção das aeronaves.
Vale lembrar que quando o EB retomou as atividades de asas rotativas, os primeiros helicópteros foram os Esquilos e depois que os Panteras foram adquiridos. Quanto maior for a integração e interação entre as duas forças, mais proveitoso e rápido será a implantação da asa fixa de transporte no EB. É o que eu penso.
Até mais!!!
Wellington onde foi que você leu sobre o EB formar doutrina na aviação de asa fixa? Eu não li isso ainda. O que se fala é que os Caravans não entregam o que o EB precisa (quantidade e tipo). Ou seja, a opção pelo Sherpa, caso as aeronaves estejam em boas condições, é sua capacidade de pousar em pistas não preparadas e sua capacidade de carga pois não há outra aeronave que possa fazer igual. Veja que o fator porta traseira e capacidade de carregar carga paletizada irá fazer muita diferença nas operações.
A integração entre as forças existe e continuará existindo. Não pe porque o EB vai passar a voar asa fixa que as forças irão deixar de se inteirar, pelo contrário, na minha opinião, essa interação deve aumentar, obviamente que não de imediato, mas acredito que sim.
Mas como você mesmo colocou, É o que eu penso e posso estar errado.
Mauricio Veiga, a FAB presta apoio ao EB com Grand Caravan. Não existe essa de não atender as exigências. São aeronaves de categorias diferentes, um pode complementar o outro. O Sherpa acrescentaria muito aos Pelotões de Fronteira, onde o Grand Caravan já faz o serviço, isso é inegável. O Sherpa é como um Chinook de asa fixa.
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O Grand Caravan tem uma porta traseira bem grande. O EB recentemente fez até um treinamento com lançamento de cargas com eles.
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No mais, quantos Grand Caravan a FAB perdeu na Amazônia por ser monomotor?
verdade tijolo voa ate que ta bom tamanha EB poderia compra os 11 baratinho .
OFF Topic do Exército . Recebimento do 2º Lote do sistema Astro 2020 . Vídeo no canal do Exercito Com este estamos com 12 Viaturas lançadoras novas e 20 que serão modernizadas ?
Tudo vai dar certo , com o aumento das verbas de 11 BILHÕES para as forças armadas ,logo logo veremos os Sherpas (chapas) voando em céus tupiniquins . e vale ressaltar que foram destinados os $ 200.000.000,00 para a compra de 3 unidades do Kc-390 ,,,,,Feliz Natal ,,,hoo,,hoo,,hooo
O Sherpa foi para os ares rs, não levou o LMV Tupi Sherpa mas vai levar o do Céus
Bardini, o Grand Caravan não é o mais adequado para as necessidades do EB, o Sherpa com rampa traseira e bimotor é a melhor opção, além do preço atraente os dois motores o tornam mais seguro para voar no “Continente Amazônico”.
Abraço.
Bardini, em um segundo momento fontes seguras dizem que o EB comprará uma quantidade não revelada de Grand Caravan seminovos, para complementar os Sherpas caso a compra deste se concretize.
Esta provado, tijolo voa . . . . . .
Deveriam ir de Grand Caravan… E usar a logística da FAB.
Seria melhor o exército brasileiro, adquerir os helicópteros Boeing CH-47 chinook.
Não confirmou, mas também não negou. Não tinha como confirmar tendo em vista que o contrato AINDA não foi assinado. Quanto ao item 2 da resposta, ele é verdadeiro, mas como o EB não tem dinheiro para esses outros tipos de aeronaves cujas fábricas estão sendo visitadas, parece que vai ficar só na visita mesmo, pelo menos já colheram informações de qual seria a aeronave mais adequada para aquilo que o EB deseja para quando sairmos do buraco e tivermos dinheiro. No estado financeiro atual em que se encontra o país, o EB tem muita sorte de encontrar esses SHERPAS a preço de bananas e que atendem perfeitamente para prestar os serviços que o EB deseja.