Por Guilherme Wiltgen
O Exército Brasileiro (EB), por meio da Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), lançou um RFI (Request for Information) para aquisição de “Loitering Munition”, também conhecidos como drones kamikazes.
O SMRP (Sistema de Munições Remotamente Pilotadas) a ser adquirida pelo EB deverá ter alcance de até 10 Km (Catg 1) e de até 40 Km (Catg 2), ainda prevê o fornecimento de simuladores, treinamento e apoio logístico.
Loitering Munitions – O Game Changer do Moderno Campo de Batalha
A Loitering Munition (LM) surgiu como uma nova categoria de armas disruptivas, sendo utilizadas em conflitos recentes com muita eficácia. Esta arma moldou o moderno campo de batalha e infligiu danos em escalas muito além do seu custo de aquisição e do seu tamanho físico.
Devido às suas características, a LM se assemelha a um caçador à espreita de sua presa, aguardando silenciosa e pacientemente por horas, o melhor momento para atacar o seu alvo com um golpe letal. Como resultado, as Forças Armadas de todo o mundo, inclusive o Exército Brasileiro, estão interessadas nos aspectos ofensivos e defensivos, haja vista as capacidades que esse tipo de armamento oferece.
A LM é projetada para operar nas arenas mais complexas e detectar alvos, que estejam ocultados em meio aos inúmeros obstáculos do terreno, utilizando para isso sensores eletro-ópticos. Ela pode ser empregada para atacar alvos estáticos ou que se locomovam a pé, em veículos (blindados ou não) ou embarcações.
FOTOS: Meramente ilustrativas
Os sistemas israelences, iranianos e russos são os únicos testados e comprovados como eficientes em campos de batalha recentes, a citar: 2° guerra de Nagorno – karabath e Guerra da Ucrânia. Nesse sentido, estes devem ser os fornecedores alvo das aquisições
É bom q o Brasil se interaja com armas e equipamentos militares de última geração e principalmente novos, p a capacitação e formacao dos militares e combatentes.
Todo q é novo é mais caro e por causa dos conflitos/guerras na atualidade, esses “armamentos”, sairá muito caro p os contribuintes, mas um preço a ser pago por ser de última geração, ou investimento, ou futuro bem patrimonial das forças armadas brasileiras…, mas as críticas caem encima dos altos gastos do funcionalismo público (civil, militar e politico), precisamos de uma reforma, certamente irão tirar dinheiro da educação, saúde, moradia…., e assim vira as críticas e choradeira contra os militares, na opinião pública.
Abraço.
Sem logica, tinha que comprar logo os do Irã. Testados em combate real com sucesso!
Do Iran nao pode,vai comprar um drone menos eficaz para nao incomodar os americanos !!!
Israel vai ganhar mais um contrato!!!
Tudo a conta-gotas, só pra criar a chamada “doutrina de operação”. Quando estourar a bomba na nossa porta, daí o Exército encerra a formação de doutrina e resolve procurar comprar uma quantidade decente.
Simples, barato e certeiro…
A categoria 1 é o tipo que qualquer exército deve ter aos milhares em estoque, pra ser distribuído a nível pelotão, junto a um drone de reconhecimento de mesmo porte.
E a cada vez mais vemos a multiplicação da capacidade de combate dos soldados, que se tornam alvos muito mais esquivos no espaço de batalha.
Armas como essas, dão a possibilidade de abater veículos e tropas a distância, fora da linha de visada, utilizando um conjunto até mais simples de ser operado que um míssil AC (drone recon + drone kamikaze) e expondo menos os operadores.
Grosso modo, os de tipo 2 complementam a artilharia e a aviação tática, oferecendo um meio de pronta resposta mais eficiente que morteiros convencionais sempre usados em proveito da infantaria. E os de tipo 1 complementam as armas AC portáteis, ampliando o leque de possibilidades para um grupo de combate de neutralizar um meio a distância segura.