Resende(RJ) – Com o retraimento das tropas e a realização da análise pós-ação, foram encerradas as atividades da Manobra Escolar 2019 na quinta-feira, 14 de novembro. Desde o dia 4 de novembro, quando se iniciou a concentração estratégica na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ), mais de quatro mil militares de cerca de 80 unidades e subunidades do Exército Brasileiro, incluindo escolas e organizações militares de apoio, participaram da atividade, que é o maior exercício de adestramento da América Latina.
Foram quase duas semanas de atividades intensas em Resende e em cidades circunvizinhas. A atividade, coordenada pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), coroou o ano letivo dos estabelecimentos de ensino da Força, consolidando os conhecimentos adquiridos pelos instruendos de diversos níveis sobre o emprego conjunto das Armas, Quadros e Serviços, de modo a contribuir para a evolução da doutrina militar terrestre. “O preparo está inserido em um espectro maior, que é o ensino. Dessa forma, priorizamos bastante essa questão, para preparar os nossos recursos humanos que vão atuar nas diversas organizações militares. O militar é a nossa maior riqueza”, destacou o General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Chefe do DECEx.
Cadetes da AMAN, alunos das escolas formadoras de sargentos e militares dos diferentes estabelecimentos de ensino do Exército participaram da Manobra Escolar. O exercício simulou uma situação de combate, com uma Força Terrestre Componente atuando em operações no amplo espectro. Foram exploradas ações básicas, como operações ofensivas, defensivas, de cooperação e coordenação com agências, além de ações complementares, a exemplo de abertura de brecha, transposição de curso d’água e desdobramento de um Hospital de Campanha.
Novas capacidades, como a Defesa Cibernética, as operações de informação e o emprego da Comunicação Social como fator multiplicador do poder de combate também foram contempladas no exercício. No transcurso da Manobra Escolar, os participantes se depararam, ainda, com problemas militares simulados (PMS), como a contaminação com agentes químicos, a assistência a refugiados e as campanhas para a conquista do apoio da opinião pública. Em todas essas situações, os participantes tiveram que procurar meios para solucionar esses PMS.
Entre os participantes da Manobra, os relatos eram de satisfação pela oportunidade de praticar os conhecimentos. “Trabalhamos muitas questões específicas de cada Arma. Porém, o mais importante foi o aprendizado na função de oficial”, salientou o cadete do 4º ano, Alan Junior, da Arma de Artilharia. “Foi uma experiência enriquecedora, que veio coroar a nossa formação, já que foi o último exercício no terreno antes da nossa formatura”, complementou a Aluna Meireles, do Curso de Intendência da Escola de Sargentos de Logística.
Como ocorre todos os anos, a atividade conhecida como apoteose, que consiste no tiro das armas coletivas, de variados tipos de blindados, da artilharia antiaérea e do sistema ASTROS 2020, fechou a Manobra Escolar. Posicionados na Pista Andrade Neves, guarnições de militares dispararam tiros direcionados à área de alvos da AMAN, demonstrando grande poder de fogo.
FONTE E FOTOS: EB/CCOMSEx
Belo exercício,feito nas nossas possibilidades…
Quem sabe em um futuro podemos ver um puro sangue,caso a situação melhore…
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Mas para quem não pode ter cavalo puro sangue de combate,até um ponei cairia bem…
Quem não tem grana para os badalados Apache,Tiger e mangusta,um Airbus até cairia bem.
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