Rio de Janeiro (RJ) – O Centro de Avaliações do Exército (CAEx) “Campo de Provas da Marambaia” realizou, no dia 5 de maio, uma avaliação operacional do Fuzil de Assalto IA2 7,62 mm, em uma simulação de condições especiais de combate, após emersão da água do mar.
Participaram das atividades dois oficiais da Seção de Avaliação de Material de Emprego Militar do CAEx (o Gerente da Avaliação Operacional do fuzil e o Oficial de Prevenção de Acidentes na Instrução), uma equipe da Seção de Testes do CAEx, cinco militares do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista (1º Esqd Cav Pqdt), técnicos da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), uma equipe de apoio do CAEx e uma equipe de saúde.
Cada militar do 1º Esqd Cav Pqdt realizou, individualmente, o procedimento de tiro, após emersão da água do mar, finalizando com uma série de disparos.
Em seguida, foi executado o disparo simultâneo com o armamento de todos os militares, em linha, nos alvos em frente. Logo após, a equipe de técnicos e de militares do CAEx analisou os resultados no local e, posteriormente, em laboratório.
O Fuzil de Assalto IA2 7,62 mm é um armamento com tecnologia 100% nacional, produzido na fábrica da IMBEL, em Itajubá (MG), cuja versão 5,56 mm já é empregada em diversas Organizações Militares do Exército Brasileiro. Apresenta os funcionamentos semiautomático, automático e de repetição, permitindo o acoplamento de diversos acessórios e com peso inferior ao de fuzis anteriormente empregados pela Força Terrestre.
FONTE: CAEx
Espero que o EB reverta em algum ponto do futuro esta decisão de adotar o calibre 5,66 mm como preconizado pela OTAN abandonando o 7,62 mm.
Nunca me convenceu os argumentos desta troca, principalmente no que se refere aos nossos TOs amazônicos e de floresta.
Pelo menos, mesmo na dúvida, apesar do Exército adotar o IA2 de 5,66 mm para a tropa geral tiveram o discernimento a não parar o desenvolvimento do fuzil IA2 de 7.66 mm…
Talvez atendendo principalmente aos reclamos das tropas especializadas, principalmente os militares combatentes de selva…
Tenha dó! Essa discussão de 7,62 vs 5,56 é obsoleta, assim como o proprio IA2 que já nasceu ultrapassado e problemático. A dicussão em forums mas principalmente no oficialiato deveria ser a respeito da adoção do 6,8mm e/ou 338. em cartuchos de plástico ou aço. Não se tratam de tecnologia alienigena e nem dependem de tantos recurso em pesquisa! Porque não estar na dianteira pelo menos uma vez na vida?
O IA2 não é ultrapassado, se você olhar bem verá que seu desenho segue o desenho das armas atuais do ocidente, em especial o FN SCAR(não é a toa que o IA2 chegou a ser chamado de SCAR brasileiro). E a arma não é problemática, não é a melhor arma do mundo, mas também esta bem longe de ser a pior, é uma arma boa.(Só houve problemas no lote piloto inicial para testes pelas 3 Forças, pois os requisitos tinham mudado quando elas estavam sendo produzidas e todos os problemas resultantes dessa decisão do MD já foram resolvidos).
Pra que criar uma arma para ser a arma padrão da tropa em um calibre que ninguém usa?
Com isso você fecha mercados para a venda da arma e se a OTAN adotar um calibre diferente do seu, terá que redesenhar a arma para o novo calibre padrão OTAN, o que você pede não é dianteira, por exemplo os alemães da HK tem uma arma no calibre 4.7mm(o G11) e além do 6.8mm tem também o 6.55mm em estudo nos EUA e não tem nenhum movimento em outros países no sentido de criar armas em um calibre entre o 5.56mm e o 7.62mm.
Em água doce funciona muito bem . Abraços