BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA!
É assim, fundamentado nessas duas simples expressões, que eu, o Exército Brasileiro, ao longo de 371 anos de existência, tenho buscado pautar minhas ações para defender a nossa Nação e garantir os poderes legalmente constituídos em nossa Carta Magna e o império da lei e da ordem.
BRAÇO FORTE, quando derrotei, no dia 19 de abril de 1648, o invasor estrangeiro nas férteis terras nordestinas, momento épico em que negros, brancos, índios e mestiços, irmanados e ombreados, sob o comando dos “Heróis da Pátria”, imortalizaram Guararapes como o berço da nossa nacionalidade.
MÃO AMIGA, quando ao final da Revolução Farroupilha, o Duque de Caxias, meu Patrono e Herói Nacional, garantiu a liberdade a todos os cativos farrapos, incorporando nas Unidades do Exército Imperial todos os negros libertos, com especial destaque para os ex-integrantes da brava “Legião de Lanceiros Negros”. Caxias, homem à frente de seu tempo, era conciliador e cultuava os princípios de igualdade e fraternidade.
BRAÇO FORTE, quando reagi, intransigentemente, às tentativas de fragmentação do território e da unidade nacional, durante as revoltas internas e a guerra de independência, bem como às investidas de ideologias totalitárias.
MÃO AMIGA, quando emprestei aos feridos aliados nas duas grandes Guerras Mundiais a competência e a sensibilidade da mulher brasileira, representadas pelas enfermeiras do Exército que serviram nessas contendas.
BRAÇO FORTE, além-fronteiras, quando venci as Campanhas do Prata, combati em solo italiano, durante a 2ª Guerra Mundial, para restabelecer a paz e a liberdade, e participei dos esforços para a manutenção da paz em diversos países, em especial para a estabilização do Haiti, por mais de uma década.
MÃO AMIGA, ao coordenar e apoiar, dentre outras operações de caráter subsidiário, a Operação Pipa, distribuindo, emergencialmente, há quase 20 anos, água potável a mais de 4 milhões de cidadãos brasileiros, moradores de quase 900 municípios afetados pela seca.
BRAÇO FORTE, ao manter homens e mulheres em permanente estado de prontidão, aptos e capacitados a defender a Pátria, até mesmo com o sacrifício da própria vida.
MÃO AMIGA, ao planejar e executar a operação de grande complexidade conhecida como Força-Tarefa Logística Humanitária em Roraima. Com o apoio da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, minhas Forças coirmãs, e de outros órgãos, agências e organizações não governamentais, a Operação Acolhida leva estabilidade à região de fronteira e, acima de tudo, atendimento digno, humano e profissional aos imigrantes venezuelanos.
A cada celebração em que comemoramos mais um ano de existência é imprescindível olhar para trás, em reflexão ao que já foi realizado, na busca das lições aprendidas e da melhoria contínua.
É nesse sentido que eu, o BRAÇO FORTE e a MÃO AMIGA de ontem, de hoje e de sempre, tenho procurado estar alinhado aos anseios da sociedade, aos valores da nossa nacionalidade e à grandiosidade do futuro da nossa Nação.
Àqueles que não percebem a relevância dessa trajetória, e que hoje tentam macular minha imagem e minha coesão, responderei com mais trabalho, dedicação, transparência, gestão eficiente dos recursos públicos e com uma conduta exemplar, sempre amparada nos parâmetros legais.
Brasileiros! Estejam certos de que vocês, homens e mulheres que me confiam os mais altos índices de credibilidade institucional, são a força que guia o meu braço e a brandura que orienta a minha mão.
BRASIL ACIMA DE TUDO!
Sobre o autor: Instituição nacional permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinada à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Formada por homens e mulheres, brasileiros de todos os cantos, credos e raças, dedicados inteiramente ao serviço da Pátria, cuja honra, integridade e instituições defenderão com o sacrifício da própria vida”.
Nascido em 19 de abril de 1648. Em 2019, completa 371 anos.
Hoje, muitos que tem a liberdade que desfrutam não fazem ideia do elevado preço pago em vidas para que tenham essa paz, sobretudo os esquerdistas. Tanto o preço dos soldados, marinheiros e recentes aviadores quando das vidas perdidas diretamente pelos ataques dos submarinos que afundaram nossos navios em nossa própria costa. Corpos que jaziam na praia para mostrar a que ponto essa liberdade estava ameaçada pelo uso da força e sem aviso prévio de declaração de guerra (como aconteceu em Pearl Harbor).